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Alcançamos uma inteligência artificialmente natural

Alcançamos uma inteligência artificialmente natural

21/07/2022 Maria Cristina Diez

Os sistemas de tecnologia da informação representam um grande salto no processamento e na proteção de dados.

Eles têm uma capacidade que supera o próprio cérebro humano de mapear milhões de pontos faciais, identificando em segundos um entre vários rostos. É como encontrar uma agulha no palheiro num tempo humanamente impossível.

Isso, por si só, já representa uma revolução para a segurança digital, impactando diretamente o acesso de clientes a produtos e serviços na etapa de onboarding, com um nível altíssimo de segurança.

Mas há algo por trás da tecnologia de reconhecimento facial que vem chamando a atenção não apenas dos profissionais de TI, mas também de neurocientistas, que vêm elaborando testes com resultados surpreendentes.

Ao ingressar numa plataforma protegida por esse tipo de tecnologia, experimente dar algum objeto ao leitor em vez do próprio rosto, como, por exemplo, uma fotografia, uma caneta ou um caderno. Não é preciso refletir muito para saber que o sistema vai recusar sua identificação.

Pode parecer óbvio, mas a conclusão desses estudos sugere que sistemas como o face match e a biometria facial igualam-se ao cérebro humano na sua capacidade de distinguir as duas coisas.

Ao longo de milhares de anos, o cérebro humano aperfeiçoou-se a ponto de adquirir uma capacidade ímpar de fazer leituras faciais através de caminhos diferentes da leitura de objetos.

O Instituto de Pesquisa do Cérebro, vinculado ao Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT), nos EUA, onde o estudo é conduzido, aponta que há uma organização cerebral que direciona o lobo temporal à leitura específica de rostos.

Na mesma via, diz a pesquisa, as técnicas de machine learning implementadas no processo de reconhecimento produziram uma organização parecida com a inteligência humana.

Em outras palavras, os computadores treinados para realizar leituras faciais demonstraram capacidade de criar estratégias próprias que afastam qualquer objeto daquilo que são orientados a identificar. E isso sem a necessidade de uma programação computacional mais ampla, anexa ao núcleo do programa.

O aprendizado das máquinas, se por um lado pode assustar pessoas pouco familiarizadas com os efeitos desses avanços, por outro representa um nível de segurança altamente preparado para criar uma metodologia própria de identificação, potencializando ainda mais as chances de combater tentativas de fraudes ao sistema.

A inteligência digital é, portanto, um grande aliado da humanidade.

* Maria Cristina Diez é diretora comercial e de marketing da Most Specialist Technologies.

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Fonte: Naves Coelho Comunicação



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