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Quem topa tudo por dinheiro?

Quem topa tudo por dinheiro?

25/08/2022 Sanzio Cunha

O mercado financeiro é repleto de ativos à disposição do investidor. Assim como um imenso shopping center, há produtos para todos os públicos.

Tanto para os grandes quanto para os pequenos investidores; para os mais conservadores, que não se dispõem a empregar seu dinheiro em operações arriscadas, até aqueles que topam encarar qualquer risco em busca dos maiores rendimentos.

A lógica desse mercado complexo e diversificado pode parecer um tanto quanto perversa. O nível de segurança é inversamente proporcional ao rendimento.

Ou seja, quanto maior o risco a que o dinheiro está submetido, maior também pode ser a margem de retorno. O dilema para o investidor médio consiste então em equilibrar segurança e rentabilidade, de modo a faturar o máximo possível correndo o menor risco.

Em operações de day trade, quando o investidor realiza compra e venda de ativos no mesmo dia apostando na oscilação dos preços, esse equilíbrio simplesmente vai para as cucuias.

Esta é uma modalidade que exige um perfil mais agressivo, porque a expectativa de retorno é de curtíssimo prazo, algo inalcançável para quem tem foco mais conservador. Porém, a instabilidade do mercado também pega em cheio essa turma.

Daí a necessidade de se colocar um ingrediente extra nessa missão. A gestão de risco entre os operadores do mercado de day trade consiste em maximizar as chances de rendimento e de minimizar os impactos das oscilações nas carteiras dos investidores.

Essa tarefa é feita com uma leitura minuciosa do mercado global. É preciso analisar os movimentos que ocorrem no exterior, acompanhar de perto a flutuação cambial, interpretar as ações governamentais de outras partes do mundo e, o mais importante, posicionar as carteiras com base nos efeitos dessas ondas.

A gestão de risco num ambiente de day trade é ainda mais importante porque há um timing adequado para fazer ou desfazer uma posição.

Como é um mercado imprevisível, sujeito a muitas intempéries, a compra de um ativo com expectativa de valorização no decorrer do dia não vem com certificado de garantia.

Seu preço pode crescer muito além das projeções, mas, com as mesmas probabilidades, cair a níveis muito inferiores a que um trader pode resistir.

Quando o investidor resolve operar com day trade por conta própria, a exposição aos riscos é ainda maior porque há outros fatores em jogo, inclusive o psicológico.

A emoção, diante de uma volatilidade, tende a falar mais alto que as informações e as métricas, diferentemente do que ocorre com um gestor de risco.

Quem encara essas operações como uma loteria acaba concluindo, muitas vezes a um alto custo, que o mercado financeiro é implacável contra o amadorismo.

* Sanzio Cunha é trader, CEO e sócio fundador da Lotus Capital.

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Fonte: Naves Coelho Comunicação



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