Portal O Debate
Grupo WhatsApp

O engajamento como fator preponderante no sucesso da gestão

O engajamento como fator preponderante no sucesso da gestão

30/03/2023 Pedro Signorelli

Uma Ferrari pode custar R$ 1.600.000, no entanto, se você não tiver disponível pouco mais de R$ 5 mil, pode ter que encostar o carrão, afinal esse é o custo médio do freio de disco desse tipo de carro.

Claro que essa não é uma analogia que engloba a maior parte das pessoas, na verdade é o contrário, mas com isso quero dizer que numa empresa todos são extremamente importantes e, por isso, devem ser considerados pela gestão, pois o mau funcionamento de uma peça, pode comprometer todo o processo.

A gestão da empresa tem que ser ágil, envolvente, o time precisa estar engajado em tudo, do contrário, se uma pequena engrenagem falha, pode comprometer todo o resultado.

Um excelente caminho da gestão que valoriza e, por consequência, engaja o time é a administração por OKRs (Objectives and Key Results – Objetivos e Resultados Chaves). Primeiramente preciso destacar que ela ajuda a construir um cenário claro do futuro desejado, seja ele qual for.

Além disso, prevê que se faça uma avaliação, no mínimo trimestralmente, para entender se estamos caminhando na direção correta, ou se há necessidade de algum ajuste. Essa, a avaliação constante dos resultados, é premissa do OKR e não pode ser negligenciada.

Mas para que se chegue lá, é necessário o engajamento do time. A centralização da gestão precisa ser esquecida, ela não envolve as pessoas e como uma consequência natural, não permite que elas desenvolvam todo seu potencial.

Para o perfeito funcionamento, a boa prática de construção dos OKRs exige uma visão compartilhada do que a empresa deseja alcançar, apontando de forma clara e direta os resultados que precisam ser atingidos, para que essa agenda seja cumprida, deixando para os colaboradores a definição de como atingir o objetivo. Em linhas gerais, entende que todos os colaboradores são parte importante no processo de conquista das metas. 

Mais do que apenas conhecerem suas funções, essa modalidade de gestão entende e aceita a diversidade de ideias, como forma de conquista do objetivo global da companhia. Estabelece-se assim, uma liderança de resultados, onde a equipe tem plena consciência do seu papel.

Ainda há, por resquício de formas antigas de gerir um negócio, quem acredite na necessidade do distanciamento entre líder e liderados, como forma de preservar a autoridade.

Esse é, na minha opinião, um caminho que só impõe o distanciamento da equipe e limita cada integrante desse time a fazer, de forma quase que mecânica, a parte que lhe cabe, sem espaço para novas ideias ou para a criatividade, limitando em muito a produtividade e o alcance de resultados ambiciosos.

O austríaco Peter Drucker, aclamado em todo o mundo como o pai da gestão, dizia que “os ativos mais valiosos de uma instituição do século XXI, seja empresa ou não, são seus trabalhadores do conhecimento e sua produtividade”. É exatamente isso.

* Pedro Signorelli é um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKR.

Para mais informações sobre gestão clique aqui…

Publique seu texto em nosso site que o Google vai te achar!

Entre para o nosso grupo de notícias no WhatsApp

Fonte: Seven PR



Um mundo fragmentado

Em fevereiro deste ano completaram-se dois anos desde a invasão russa à Ucrânia.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Leitores em extinção

Ontem, finalmente, tive um dia inteiro de atendimento on-line, na minha casa.

Autor: Marco Antonio Spinelli


Solidariedade: a Luz de uma tragédia

Todos nós, ou melhor dizendo, a grande maioria de nós, está muito sensibilizado com o que está sendo vivido pela população do Rio Grande do Sul.

Autor: Renata Nascimento


Os fios da liberdade e o resistir da vida

A inferioridade do racismo é observada até nos comentários sobre os cabelos.

Autor: Livia Marques


Violência urbana no Brasil, uma guerra desprezada

Reportagem recente do jornal O Estado de S. Paulo, publicada no dia 3 de março, revela que existem pelo menos 72 facções criminosas nas prisões brasileiras.

Autor: Samuel Hanan


Mundo de mentiras

O ser humano se afastou daquilo que devia ser e criou um mundo de mentiras. Em geral o viver passou a ser artificial.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Um País em busca de equilíbrio e paz

O ambiente político-institucional brasileiro não poderia passar por um tempo mais complicado do que o atual.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Nem Nem: retratos do Brasil

Um recente relatório da OCDE coloca o Brasil em segundo lugar entre os países com maior número de jovens que não trabalham e nem estudam.

Autor: Daniel Medeiros


Michael Shellenberger expôs que o rei está nu

Existe um ditado que diz: “não é possível comer o bolo e tê-lo.”

Autor: Roberto Rachewsky


Liberdade política sem liberdade econômica é ilusão

O filósofo, cientista político e escritor norte-americano John Kenneth Galbraith (1908-2006), um dos mais influentes economistas liberais do Século XX, imortalizou um pensamento que merece ser revivido no Brasil de hoje.

Autor: Samuel Hanan


Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses, principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios.

Autor: Víktor Waewell


A importância de uma economia ajustada e em rota de crescimento

Não é segredo para ninguém e temos defendido há anos que um parque industrial mais novo, que suporte um processo de neoindustrialização, é capaz de produzir mais e melhor, incrementando a produtividade da economia como um todo, com menor consumo de energia e melhor sustentabilidade.

Autor: Gino Paulucci Jr.