Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Quando a renda é o que importa

Quando a renda é o que importa

21/11/2011 José Eduardo Toledo de Abreu Filho

Durante a infância e parte da adolescência, somos todos dependentes. Na fase adulta, passamos a ter os nossos próprios dependentes e depois, com a idade avançando, pouco a pouco vamos, de alguma forma, novamente nos tornando dependentes, mas desta vez, dos que um dia dependeram de nós.

Ao ler o artigo “Por dignidade na velhice”, assinado por Everson Oppermann, diretor da FENAPREVI, e publicado em alguns veículos de comunicação, me chamou a atenção a lucidez do texto. Principalmente quando expõe com realismo o que vem acontecendo com uma grande parcela da nossa sociedade que passou a vida — pelo menos quem teve condições de acumular algum patrimônio — achando que estaria segura quanto mais imóveis tivesse no decorrer da sua existência. Esqueceu que não são os bens que fazem a diferença. O que irá proporcionar a verdadeira liberdade e permitir que cada um seja dono do seu destino é a renda a ser criada para ser incondicionalmente usufruída. Só a posse do imóvel não garante a renda.

Segundo Oppermann, “é triste, é forte, e talvez até ofensivo, mas deve-se admitir, sem hipocrisias, que velhinhos com muito patrimônio terão sua morte esperada por herdeiros. Velhinhos com renda, por sua vez, serão sempre bem cuidados porque, se morrerem, vai-se a sua renda, da qual muitos podem depender”. Muitos já ouviram algum comentário sobre um idoso que tem “uma saúde irritante”. Quem nunca soube de histórias sobre velhinhos abandonados pelos familiares em casas de repouso ou asilos? Essa é uma realidade que se aproxima de todos nós. A velhice não é a melhor idade. A única garantia que podemos ter de que ela será digna é a de dependermos financeiramente de ninguém.

Infelizmente, para um número considerável de pessoas receber aposentadoria só através do INSS não lhes permite a mencionada dignidade. Para os que estão na vida profissional ativa nunca é tarde e, muito menos, cedo demais para se começar a planejar o tempo do merecido repouso. Este vai ser infinitamente melhor se a questão financeira estiver garantida. Hoje faço parte de um pequeno grupo que trabalha para o futuro de muitos. Por si, isso já é muito gratificante.

* José Eduardo Toledo de Abreu Filho é da Plena Consultoria de Investimentos, sendo o economista responsável perante o Conselho Regional de Economia (CORECON/SP) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

 

 



Michael Shellenberger expôs que o rei está nu

Existe um ditado que diz: “não é possível comer o bolo e tê-lo.”

Autor: Roberto Rachewsky


Liberdade política sem liberdade econômica é ilusão

O filósofo, cientista político e escritor norte-americano John Kenneth Galbraith (1908-2006), um dos mais influentes economistas liberais do Século XX, imortalizou um pensamento que merece ser revivido no Brasil de hoje.

Autor: Samuel Hanan


Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses, principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios.

Autor: Víktor Waewell


A importância de uma economia ajustada e em rota de crescimento

Não é segredo para ninguém e temos defendido há anos que um parque industrial mais novo, que suporte um processo de neoindustrialização, é capaz de produzir mais e melhor, incrementando a produtividade da economia como um todo, com menor consumo de energia e melhor sustentabilidade.

Autor: Gino Paulucci Jr.


O fim da excessiva judicialização da política

O projeto também propõe diminuir as decisões monocráticas do STF ao mínimo indispensável.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O inesperado e o sem precedentes

Na segunda-feira, 1º de abril, supostos aviões militares de Israel bombardearam o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Crédito consignado e mais um golpe de milhões de reais

No mundo das fraudes financeiras, é sabido que os mais diversos métodos de operação são utilizados para o mesmo objetivo: atrair o maior número possível de vítimas e o máximo volume de dinheiro delas.

Autor: Jorge Calazans


Quando resistir não é a solução

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, nos lembra que tudo a que resistimos, persiste.

Autor: Renata Nascimento


Um olhar cuidadoso para o universo do trabalho

A atividade laboral faz parte da vida dos seres humanos desde sua existência, seja na forma mais artesanal, seja na industrial.

Autor: Kethe de Oliveira Souza


Imprensa e inquietação

A palavra imprensa tem origem na prensa, máquina usada para imprimir jornais.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Violência não letal: um mal silencioso

A violência não letal, aquela que não culmina em morte, não para de crescer no Brasil.

Autor: Melissa Paula


Melhor ser disciplinado que motivado

A falta de produtividade, problema tão comum entre as equipes e os líderes, está ligada ao esforço sem alavanca, sem um impulsionador.

Autor: Paulo de Vilhena