Portal O Debate
Grupo WhatsApp

A banalização do “bullying”: não esqueça este assunto

A banalização do “bullying”: não esqueça este assunto

11/05/2012 Paula Pessoa Carvalho

Assim como outros assuntos importantes como religião, política, sexo; o assunto da violência, principalmente se tratando de Bullying, foi banalizado.

A mídia por sua vez, com a intenção de divulgar e fazer seu papel sobre o tema para que chegue ao conhecimento de todos, acaba por provocar uma inundação de informações repetitivas, sem embasamento e divulgada de forma superficial; o que culmina em propagações que pensamos ser infinitas. Infelizmente o assunto é abordado somente quando ocorre alguma tragédia e falamos dele até sabermos dos mínimos detalhes: desde quantos passos foram dados; aos modelos de roupas que estavam sendo usadas pelos personagens no dia do ocorrido.

Com o Bullying não é diferente, ouvimos sobre ele de manhã, de tarde e de noite, somente quando ocorre um fato. Nos deixando tão acostumados e familiarizados ao assunto que nos tornamos indiferentes a ele. O Bullying é um conjunto de comportamentos agressivos que ocorre principalmente dentro das escolas e não é um fato novo. Infelizmente, ele é parte da experiência acadêmica de muitos alunos.

O fenômeno começa com “piadinhas”, apelidos, xingamentos, empurrões, se transforma em agressão física e até perseguição. A vítima escolhida é sempre alguém que não poderá se defender sozinha e o agressor é alguém mais forte, que age sozinho ou em grupo. Como podemos analisar em sua definição o Bullying é um problema social, que pode afetar qualquer criança e causar danos irreparáveis, como já foi vivido em nossa história social.

Cabe a toda sociedade ficar atenta e atuar no sentido de prevenir o fenômeno continuamente, não o tratando como uma brincadeira banal de criança e nem popularizando e enfatizando somente os fatos trágicos ao ponto de esquecermos o assunto ou convivermos com ele como se fosse “normal” e pudesse ser percebido somente quando o pior acontece. Hoje existem em algumas instituições de ensino e ONG’s com ações que tem a intenção de promover atitudes contra o Bullying como preferência aos trabalhos em grupo, que favorecem a socialização além de realizar campanhas de esclarecimento sobre Bullying e incentivo aos comportamentos gentis.

Os professores ainda identificam crianças mais tímidas e retraídas e fortalecerem sua autoestima, além de incentivarem-nas a andar acompanhadas por outros colegas. Quanto ao agressor, é feito um trabalho que aumenta a tolerância à frustração e controle de agressividade.

Sobre essas ações temos que ser extenuados, para que elas sejam nossa rotina e que possamos ver a violência como um assunto sério e que tem solução. Por outro lado, ainda existem escolas e instituições que ignoram o fato que ocorre dentro de suas paredes debaixo de seus olhos, o que causa grande preocupação dos pais.

O Bullying não escolhe classe social, bairro, gênero ou valor de mensalidade. Bullying é um assunto sério e que atinge o seu filho e o meu, então diz respeito a todos.

*Paula Pessoa Carvalho (foto) é Psicóloga Comportamental Infantil / Adulto e Orientadora Educacional.



Michael Shellenberger expôs que o rei está nu

Existe um ditado que diz: “não é possível comer o bolo e tê-lo.”

Autor: Roberto Rachewsky


Liberdade política sem liberdade econômica é ilusão

O filósofo, cientista político e escritor norte-americano John Kenneth Galbraith (1908-2006), um dos mais influentes economistas liberais do Século XX, imortalizou um pensamento que merece ser revivido no Brasil de hoje.

Autor: Samuel Hanan


Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses, principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios.

Autor: Víktor Waewell


A importância de uma economia ajustada e em rota de crescimento

Não é segredo para ninguém e temos defendido há anos que um parque industrial mais novo, que suporte um processo de neoindustrialização, é capaz de produzir mais e melhor, incrementando a produtividade da economia como um todo, com menor consumo de energia e melhor sustentabilidade.

Autor: Gino Paulucci Jr.


O fim da excessiva judicialização da política

O projeto também propõe diminuir as decisões monocráticas do STF ao mínimo indispensável.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O inesperado e o sem precedentes

Na segunda-feira, 1º de abril, supostos aviões militares de Israel bombardearam o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Crédito consignado e mais um golpe de milhões de reais

No mundo das fraudes financeiras, é sabido que os mais diversos métodos de operação são utilizados para o mesmo objetivo: atrair o maior número possível de vítimas e o máximo volume de dinheiro delas.

Autor: Jorge Calazans


Quando resistir não é a solução

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, nos lembra que tudo a que resistimos, persiste.

Autor: Renata Nascimento


Um olhar cuidadoso para o universo do trabalho

A atividade laboral faz parte da vida dos seres humanos desde sua existência, seja na forma mais artesanal, seja na industrial.

Autor: Kethe de Oliveira Souza


Imprensa e inquietação

A palavra imprensa tem origem na prensa, máquina usada para imprimir jornais.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Violência não letal: um mal silencioso

A violência não letal, aquela que não culmina em morte, não para de crescer no Brasil.

Autor: Melissa Paula


Melhor ser disciplinado que motivado

A falta de produtividade, problema tão comum entre as equipes e os líderes, está ligada ao esforço sem alavanca, sem um impulsionador.

Autor: Paulo de Vilhena