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Como lidar com o “filho sanduíche”

Como lidar com o “filho sanduíche”

13/12/2013 Edith Ribinstein

Mãe quem é seu filho favorito? Você gosta mais dele do que de mim só porque ele é pequeno, ou só porque ele nasceu primeiro?

Esses questionamentos são comuns nas crianças - principalmente no filho do meio que muitas vezes se sente “esquecido”. O filho do meio, ou “filho sanduíche”, pode se sentir “preterido” em relação ao mais velho, que é o primeiro, e o caçula, que é o “chodó” da família.

Para saber se as crianças estão passando por essa situação os pais devem ficar atentos, segundo especialistas. “A criança em geral sinaliza quando se sente esquecida”, esclarece a psicopedagoga Edith Rubinstein. Por exemplo, “você deu mais para ele do que para mim”, ou “o deixou ir a tal lugar e eu não”. Os pais devem ficar atentos com suas atitudes.

“Um dos erros mais frequentes na criação dos filhos é a comparação”, alerta a psicóloga Paula Nóbrega Quintal, do Instituto de Educação Madre Mazzarello, de São Paulo. “Quando os pais começam a falar de um filho para o outro, muitas vezes como exemplo, levam a criança a um sentimento de inferioridade. Outro erro comum é a atenção que se dá ao pequeno, pelas características de seu desenvolvimento e pela necessidade de um acompanhamento maior e ao mais velho, pelos mesmos motivos.”

Segundo a especialista, “cabe aos adultos responsáveis ficarem atentos aos pequenos sinais de que o filho do meio não está bem e escolher com cautela as melhores formas de acolhê-lo”. Ao notar que a criança está passando por esse conflito de se sentir “esquecida”, os pais devem demonstrar amor por ela, por meio de passeios, brincadeiras em que os irmãos não estejam presentes. Enfim, é preciso passar tranquilidade para criança – e dependendo da situação, o auxílio de um profissional (pediatras, psicólogos...) pode ajudar a família a lidar melhor com a situação.

Muito se fala em problemas com os filhos do meio, mas poucos ressaltam as vantagens e o aprendizado que a criança faz observando os irmãos. Para a psicopedagoga Edith Rubinstein, muitas vezes o filho do meio é mais independente. “Geralmente, eles veem o mais velho como um ‘heroi’ e tendem a imitá-lo”, diz a especialista.

“Em relação ao mais novo, sentem-se superiores por saberem mais, conseguirem coisas que o menor não consegue e de certa forma, servem de professor”. Outra vantagem, segundo Edith Rubinstein, é que ele se torna um apaziguador, muitas vezes servindo de “conselheiro” nas brigas entre os irmãos. “Em muitas famílias, a preocupação com o filho do meio é tão presente que este se torna o exemplo para os demais,” ressalta Paula Nobrega Quintal.

*Edith Ribinstein, psicopedagoga, mestre em psicologia e autora do livro Psicopedagogia - Uma Pratica Diferentes Estilos - Editora Casa do Psicólogo.



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