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Ansiedade – saiba mais sobre esse mal que atinge a população

Ansiedade – saiba mais sobre esse mal que atinge a população

31/03/2014 Aline Abreu, Marília Beatricci e Viviane Janoni

Ansiedade é um sentimento que acontece quando interpretamos um evento como ameaçador. Pode ter função adaptativa ou causar desconforto.

“Estou me sentindo muito ansioso(a), doutor!” – esta tem sido uma frase cada vez mais comum nos consultórios clínicos hoje em dia. Você se lembra de já ter se sentido assim?

Sentimos ansiedade quando percebemos ou interpretamos um evento como ameaçador, tanto física como psicologicamente, o que dispara uma série de reações no nosso organismo, assim como sentimentos de apreensão, tensão, nervosismo ou medo. Para piorar, nosso coração dispara, temos alterações no funcionamento digestivo, sensorial e endócrino, o que dá à ansiedade uma característica bastante peculiar.

Todos já tiveram uma experiência ansiosa pelo menos alguma vez na vida, e isso não é de todo ruim! A ansiedade pode exercer uma função adaptativa na medida em que está associada à preparação do indivíduo para lidar com uma situação ameaçadora ou desafiadora. Em muitos casos, a ansiedade prepara a pessoa para uma situação de risco real, aumentando os seus níveis de alerta. Um exemplo disto é a situação de dirigir com atenção e cuidado à noite num dia chuvoso.

O que torna a ansiedade patológica está relacionado à intensidade e ao desconforto causados para o indivíduo, comprometendo sua qualidade de vida. Assim, uma forma de avaliar os sintomas de ansiedade é investigar o foco de suas preocupações. Algumas pessoas possuem ansiedade diante de situações sociais, outras apresentam os sintomas em contextos muito específicos (como andar de avião, ver um inseto ou ir ao médico), outras ainda ficam ansiosas diante de seus próprios pensamentos de perigo (“meu filho saiu para a festa e vai sofrer um acidente”) ou mesmo pensamentos obsessivos (“se eu não fizer um ritual, algo ruim vai me ocorrer”). Cada um destes tipos de ansiedade demanda intervenções específicas. Além disso, é necessário avaliar o grau de sofrimento e prejuízo funcional que a sua ansiedade acarreta, Tal avaliação é fundamental para o mapeamento correto do problema e, consequentemente, para um tratamento adequado.

O tratamento para transtornos ansiosos pode incluir acompanhamento psiquiátrico e terapias psicológicas – preferencialmente as comportamentais e cognitivas. O tratamento correto contribui na redução da possibilidade de outros diagnósticos coexistirem futuramente, uma vez que uma pessoa muito ansiosa restringe imensamente as suas experiências prazerosas de vida, podendo, com isto, desenvolver, por exemplo, sintomas depressivos.

O tratamento permite também retomar o bem-estar físico e psíquico aos pacientes. Para isto, o primeiro passo, é perceber se sua ansiedade está prejudicando o seu dia-a-dia!



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