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Amor nos tempos da Internet

Amor nos tempos da Internet

19/04/2014 Jairo Bouer

Será que a internet está transformado a forma como muita gente se apaixona e vive seu amor?

Essa é uma das muitas questões que os especialistas em comportamento e tecnologia andam se fazendo. Que a internet chegou para ficar, não resta dúvida. Quem viveu na era em que a rede não era onipresente (há cerca de 20 anos) sabe que muita coisa mudou nessas últimas duas décadas. Velocidade, facilidade de busca e pesquisa, novas interfaces de comunicação e, claro, a forma como as pessoas se conhecem e se relacionam.

As pesquisas mostram que cada vez mais gente conhece outras pessoas na internet, quer seja nos computadores ou nas plataformas móveis (celulares inteligentes). E conhecer mais gente não significa apenas buscar pessoas para ficar ou namorar. Amigos, contatos profissionais e até gente para dividir apartamento podem ser conhecidos hoje, pela primeira vez, no mundo virtual (que, aliás, é a cada dia mais real).

Redes sociais, salas de bate-papo, aplicativos com base na localização e sites de relacionamento são algumas dessas novas portas de entrada para o mundo dos relacionamentos. A internet virou, grosso modo, uma espécie de praça contemporânea das antigas cidades do interior, em que as pessoas iam dar umas voltas no sábado à tarde, para ver se tinha alguém interessante ou diferente.

Mas será que tudo isso aconteceu, agora pensando no campo dos romances, porque o amor mudou? Acho que não! Amor é amor desde que o mundo e o homem se organizaram da forma como conhecemos. Em algum momento da história da humanidade, o amor romântico ganhou espaço e passou a ser um ideal perseguido por muitos casais. Estar com alguém, construir um relacionamento, gostar e ser gostado são desejos sociais e emocionais para boa parte do mundo hoje.

E se as pessoas ficam cada vez mais tempo na rede, se ela tem uma presença tão grande em nossas vidas, não é de se estranhar que hoje ela seja uma plataforma cada vez mais utilizada para as pessoas se conhecerem. Em alguns países do mundo ocidental, entre os mais jovens, pelo menos um em cada três ou quatro relacionamentos nasce na rede. Com a quebra de tabus e preconceitos, as gerações um pouco mais velhas seguem os mesmos passos.

É lógico que as pessoas não devem e não precisam ficar sentadas o dia inteiro na frente de uma tela de computador, fazendo seja lá o que for (trabalhando, falando com amigos ou procurando um namoro), mas se uma busca nessa direção der certo e tudo caminhar bem, por que não? Qual o problema de conhecer alguém dessa maneira? O que importa, no fundo, não é a paixão, o romance, o objetivo comum, o respeito e a qualidade do afeto? Se isso acontecer na rua, ótimo! Se acontecer na internet, tudo bem também! Afinal de contas, quem é que não quer encontrar uma cara metade e ser bem feliz?

* Jairo Bouer é consultor de relacionamento do ParPerfeito, médico psiquiatra e comunicador



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