Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Classe C quer fazer intercâmbio

Classe C quer fazer intercâmbio

19/06/2014 Ana Luisa D'Arcadia de Siqueira

O início do processo de melhor distribuição de renda no Brasil trouxe um novo comportamento no consumo brasileiro.

Com o aumento do poder de compra da classe C, o cenário mudou e, quem antes não tinha acesso a determinados produtos e serviços, hoje pode usufruir de produtos que eram distantes de sua realidade e até buscar serviços que ajudem na especialização e contribuam para a própria ascensão social ou dos filhos.

Hoje a classe C brasileira é representada por 108 milhões de pessoas que somam 54% da população do país. Segundo dados do Serasa Experian, se fosse um país seria o 12º mais populoso do mundo e o 18º em consumo. E esse “país” gastou R$ 1,17 trilhão e movimentou 58% do crédito do Brasil no ano passado. O intercâmbio cultural, antes visto como sonho distante para esta parcela da população está se tornando uma realidade na vida de muitos integrantes da classe C.

Com o aumento do poder de consumo, pacotes com valores mais acessíveis e forma de pagamento facilitada, o intercâmbio cultural hoje pode ser considerado um sonho possível na vida dos brasileiros. E por que o interesse em fazer um intercâmbio cultural cresceu? Além do fato de estar mais próximo da realidade dos brasileiros, viver uma experiência no exterior traz grandes benefícios na vida profissional. Falar um segundo idioma é indispensável para assumir bons cargos em grandes empresas.

Mas os benefícios são ainda maiores na vida pessoal. Viver longe do conforto do lar proporciona um grande amadurecimento. É necessário vencer barreiras, resolver problemas sozinho, e o que parece ser negativo, na verdade traz segurança e uma sensação de liberdade que encanta os alunos. A bagagem cultural que se adquire vivendo no exterior é muito importante para o futuro do estudante. Considerando que apenas 23% da classe C domina um segundo idioma, o intercâmbio cultural pode ser um diferencial na hora da busca por um emprego.

Além do segundo idioma, muitas empresas consideram a experiência no exterior um importante fator na escolha de novos profissionais. Por todo o potencial que a classe C representa como consumidor, algumas agências de intercâmbio estão apostando nesse mercado. E como isso é possível? Montando pacotes de intercâmbio mais acessíveis, parcelando o valor, dando um atendimento personalizado (muitos alunos nunca viajaram de avião) e indicando bancos que oferecem o serviço de financiamento.

A Global Study, fundada em 2007, tem a classe C como principal consumidor e acredita que o intercâmbio é indispensável para enriquecer o país, já que o estudante pode aplicar os aprendizados adquiridos no exterior em sua área de atuação no Brasil. Democratizar o intercâmbio cultural é o objetivo da empresa que luta para que a população de todas as regiões do Brasil possa ter acesso a essa experiência.

Pelo enriquecimento cultural e por todos os benefícios na vida pessoal e profissional que uma experiência no exterior pode trazer para a vida de uma pessoa, cada vez mais, a classe C quer fazer intercâmbio. E com o aumento do poder de compra e as facilidades para adquirir este serviço, com um bom planejamento pessoal, esse sonho antes distante para esta parcela da população, está mais perto de se transformar em realidade.

*Ana Luisa D'Arcadia de Siqueira é diretora de marketing da Global Study, franquia de intercâmbios.



Michael Shellenberger expôs que o rei está nu

Existe um ditado que diz: “não é possível comer o bolo e tê-lo.”

Autor: Roberto Rachewsky


Liberdade política sem liberdade econômica é ilusão

O filósofo, cientista político e escritor norte-americano John Kenneth Galbraith (1908-2006), um dos mais influentes economistas liberais do Século XX, imortalizou um pensamento que merece ser revivido no Brasil de hoje.

Autor: Samuel Hanan


Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses, principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios.

Autor: Víktor Waewell


A importância de uma economia ajustada e em rota de crescimento

Não é segredo para ninguém e temos defendido há anos que um parque industrial mais novo, que suporte um processo de neoindustrialização, é capaz de produzir mais e melhor, incrementando a produtividade da economia como um todo, com menor consumo de energia e melhor sustentabilidade.

Autor: Gino Paulucci Jr.


O fim da excessiva judicialização da política

O projeto também propõe diminuir as decisões monocráticas do STF ao mínimo indispensável.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O inesperado e o sem precedentes

Na segunda-feira, 1º de abril, supostos aviões militares de Israel bombardearam o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Crédito consignado e mais um golpe de milhões de reais

No mundo das fraudes financeiras, é sabido que os mais diversos métodos de operação são utilizados para o mesmo objetivo: atrair o maior número possível de vítimas e o máximo volume de dinheiro delas.

Autor: Jorge Calazans


Quando resistir não é a solução

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, nos lembra que tudo a que resistimos, persiste.

Autor: Renata Nascimento


Um olhar cuidadoso para o universo do trabalho

A atividade laboral faz parte da vida dos seres humanos desde sua existência, seja na forma mais artesanal, seja na industrial.

Autor: Kethe de Oliveira Souza


Imprensa e inquietação

A palavra imprensa tem origem na prensa, máquina usada para imprimir jornais.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Violência não letal: um mal silencioso

A violência não letal, aquela que não culmina em morte, não para de crescer no Brasil.

Autor: Melissa Paula


Melhor ser disciplinado que motivado

A falta de produtividade, problema tão comum entre as equipes e os líderes, está ligada ao esforço sem alavanca, sem um impulsionador.

Autor: Paulo de Vilhena