Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Como a terapia pode fazer bem para qualquer pessoa

Como a terapia pode fazer bem para qualquer pessoa

14/07/2014 João Alexandre Borba

Para aqueles que têm a intenção de mudar e não sabem como dar início no processo, a terapia é um bom auxílio.

A terapia é um tratamento como outro qualquer, mas sua principal diferença é que não há um momento exato para começar – ou para terminar. Enquanto as pessoas “fogem” das consultas médicas e hospitais em geral, a terapia é, muitas vezes, uma própria escolha da pessoa que deseja mudar, mas não sabe como dar o primeiro passo.

Segundo João Alexandre Borba, psicólogo e coach, antes de começar um tratamento, ele sempre pergunta para o paciente “o que fez você buscar ajuda?”. Muitas vezes nem a própria pessoa sabe o motivo de estar lá, mas acredita que pode ser ajudada. Esse já é um avanço: procurar o auxílio de alguém de fora, que estudou para isso e que pode indicar caminhos e auxiliar na resolução de questões que anteriormente pareciam impossíveis de serem resolvidas.

Borba comenta que sempre é hora para trabalhar o autoconhecimento e que isso sempre ajudará na resolução de problemas. “Quando você se conhece melhor, você tem mais ferramentas para seguir em frente”, diz. Porém, muitas pessoas chegam ao consultório apenas querendo alguém para escutá-las. “Muita gente diz que não consegue mais enfrentar os problemas sozinhos. Já no primeiro momento percebo o alívio da pessoa em poder compartilhar sua história comigo”, comenta o especialista.

O que a terapia pode fazer por (e com) você

O tratamento terapêutico não é uma procura pelos culpados da sua insatisfação ou mal estar, e sim uma forma de você perceber, por si mesmo, como enfrentar os obstáculos que aparecem na sua vida – e o psicólogo ajuda a encontrar esses caminhos. “Porém, é preciso deixar claro para os pacientes de que o terapeuta é apenas um facilitador do processo de autodescobrimento, autoconhecimento e até melhora de autoestima, mas não o responsável por isso.

O responsável é você mesmo”, exalta. O psicólogo não receita remédios. O remédio da terapia é colocar em prática aquilo que foi discutido em sessão. “O paciente precisa acreditar no que foi dito, só assim, acreditando, que o tratamento será eficaz”, diz Borba. Vale lembrar que existem muitos psicólogos bons, e, se o relacionamento não funcionou com um deles, não é motivo para desistir. “Além disso, é preciso entender o porquê não funcionou. A terapia foi feita para o paciente falar de assuntos nem sempre agradáveis – os assuntos ‘incômodos’ são os mais importantes a serem tratados.

Por isso pode surgir uma sensação ruim ao tocar nesses assuntos – e a culpa não é do profissional”, explica o psicólogo. Mas Borba ressalta que a terapia não é só uma conversa com uma pessoa qualquer. Quando o indivíduo busca por ajuda, deve ser com alguém já formado, que estudou o comportamento humano e todas as suas vertentes. "Infelizmente existe muita gente que não segue essas ‘regras básicas’ e acaba entrando em contato com pessoas sem formação ou fiscalização, que fazem uso de técnicas não reconhecidas e nem científicas.

Assim como um médico precisa de estudo para cuidar de seus pacientes, o psicólogo também estudou para tirar o seu diploma. Por isso, antes de começar a fazer terapia, consulte um bom lugar e tome cuidado para não cair em armadilhas” alerta o especialista.

*João Alexandre Borba é Master Coach Trainer e Psicólogo.
 



Michael Shellenberger expôs que o rei está nu

Existe um ditado que diz: “não é possível comer o bolo e tê-lo.”

Autor: Roberto Rachewsky


Liberdade política sem liberdade econômica é ilusão

O filósofo, cientista político e escritor norte-americano John Kenneth Galbraith (1908-2006), um dos mais influentes economistas liberais do Século XX, imortalizou um pensamento que merece ser revivido no Brasil de hoje.

Autor: Samuel Hanan


Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses, principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios.

Autor: Víktor Waewell


A importância de uma economia ajustada e em rota de crescimento

Não é segredo para ninguém e temos defendido há anos que um parque industrial mais novo, que suporte um processo de neoindustrialização, é capaz de produzir mais e melhor, incrementando a produtividade da economia como um todo, com menor consumo de energia e melhor sustentabilidade.

Autor: Gino Paulucci Jr.


O fim da excessiva judicialização da política

O projeto também propõe diminuir as decisões monocráticas do STF ao mínimo indispensável.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O inesperado e o sem precedentes

Na segunda-feira, 1º de abril, supostos aviões militares de Israel bombardearam o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Crédito consignado e mais um golpe de milhões de reais

No mundo das fraudes financeiras, é sabido que os mais diversos métodos de operação são utilizados para o mesmo objetivo: atrair o maior número possível de vítimas e o máximo volume de dinheiro delas.

Autor: Jorge Calazans


Quando resistir não é a solução

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, nos lembra que tudo a que resistimos, persiste.

Autor: Renata Nascimento


Um olhar cuidadoso para o universo do trabalho

A atividade laboral faz parte da vida dos seres humanos desde sua existência, seja na forma mais artesanal, seja na industrial.

Autor: Kethe de Oliveira Souza


Imprensa e inquietação

A palavra imprensa tem origem na prensa, máquina usada para imprimir jornais.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Violência não letal: um mal silencioso

A violência não letal, aquela que não culmina em morte, não para de crescer no Brasil.

Autor: Melissa Paula


Melhor ser disciplinado que motivado

A falta de produtividade, problema tão comum entre as equipes e os líderes, está ligada ao esforço sem alavanca, sem um impulsionador.

Autor: Paulo de Vilhena