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Dependência emocional

Dependência emocional

01/08/2014 Aline Abreu, Caroline Greiner e Isabella Barreto

Dependência emocional: até onde a relação com o outro é saudável? Todos nós precisamos de amor, carinho, atenção. E quando o outro se torna um vício?

De acordo com o DSM-IV, a característica essencial do Transtorno da Personalidade Dependente é uma necessidade invasiva e excessiva de ser cuidado, que leva a um comportamento submisso e aderente e ao medo da separação. Este padrão começa no início da idade adulta e está presente em uma variedade de contextos.

Os comportamentos dependentes e submissos visam a obter atenção e cuidados e surgem de uma percepção de si mesmo como incapaz de funcionar adequadamente sem o auxílio de outras pessoas. Pessoas com esse transtorno apresentam dificuldade em tomar decisões corriqueiras, tendem a ser passivos e temem perder apoio e aprovação. Além disso, têm dificuldade em expressar discordância de outras pessoas, especialmente aquelas das quais dependem.

Apresentam também como característica, baixa autoconfiança e dificuldade de realizar suas tarefas de maneira independente. Muitas vezes se caracterizam por pessimismo e insegurança, tendem a menosprezar suas capacidades e realizações e podem constantemente referir a si mesmos como "tolos". Eles tomam críticas e reprimendas como provas de sua inutilidade e perdem a autoconfiança. Eles podem procurar ser superprotegidos e dominados pelos outros.

O funcionamento ocupacional, trabalho ou estudos, da pessoa com essas características pode ficar comprometido. Eles podem evitar posições de responsabilidade e ficar ansiosos quando existe a necessidade inadiável de tomar uma decisão. As relações sociais tendem a se limitar àquelas poucas pessoas das quais o indivíduo é dependente. Pode haver um maior risco de Transtornos do Humor, Transtornos de Ansiedade e Transtorno de Ajustamento.

Em geral, pessoas com boa auto-estima e autoconfiança não se tornam dependentes emocionalmente. Assim esses sentimentos devem ser continuamente trabalhados no nosso dia-a-dia. Se características como as descritas acima estiverem prejudicando a adaptação do individuo e sua satisfação com a vida (felicidade), ele deve procurar um profissional especializado, capaz de ajudá-lo a se sentir melhor consigo mesmo.

*Aline Abreu, Caroline Greiner e Isabella Barreto, psicólogas da Link Psicologia.



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