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A Maior Manifestação de um País Democrático

A Maior Manifestação de um País Democrático

01/10/2014 Bady Curi Neto

A urna é a força popular, a força dos cidadãos, em que cada voto é uma manifestação de sua vontade

Há aproximadamente um ano vivenciamos uma série de manifestações populares em nossa Republica Federativa. Tudo começou com um aumento da passagem de ônibus no sul do país e se transformou em uma indignação geral em todo o Brasil.

Diziam que o gingante acordou, pessoas de bem foram às ruas para manifestar a desaprovação dos políticos, da Copa do Mundo, do sistema de saúde, do preço da passagem de ônibus, dos salários dos professores, da corrupção, do salário mínimo etc.

Os primeiros movimentos se deram de forma ordeira, como deve ser em um Estado Democrático de Direito. Melhor sorte não ocorreu com as demais manifestações. Um bando de incivilizados incitavam o povo a desordem, a quebradeira, a agressão aos policiais, destruição de bens públicos e particulares, até chegar ao auge da incivilidade com a morte de um repórter/cinegrafista de uma emissora de televisão, que fazia a cobertura no local episódios que fizeram cair no descrédito os cidadãos de bem.

Chegaram os Black Blocs, que escondidos atrás de mascaras que encobriam seus rostos promoviam a pratica da violência, inclusive, contra a imprensa sepultando de vez o espírito da liberdade de expressão, ponto de partida para qualquer reclame popular.

Agora é chegada a hora da maior manifestação democrática, as eleições diretas, na qual os concidadãos vão eleger, de uma monta só, seus representantes legislativos, executivo e seu representante supremo, o presidente da república. Essa deve ser a verdadeira manifestação do povo, sem agressões, sem quebra-quebra, sem baderna, sem o fechamento de vias públicas, destruição de patrimônio etc.

Essa é a manifestação que se faz de cara limpa, sem esconder atrás de máscaras ou capuz. É a hora de chamarmos a responsabilidade para todos nós, o verdadeiro afrontamento aos homens públicos que elegemos e nos decepcionaram. Se o voto for desferido com consciência, sem interesses mesquinhos, teremos uma nação melhor.

Digo que o voto deve ser desferido por ser a maior arma de um povo, em que podemos aniquilar políticos corruptos com um simples apertar das urnas eletrônicas. Abraham Lincoln, ex- presidente dos Estados Unidos, há tempos disse: "um boletim de voto tem mais força que uma espingarda".

A verdadeira mobilidade social é assegurada aos eleitores através do voto livre e sigiloso, no qual cada indivíduo está sujeito apenas a sua consciência e o que anseia de seus representantes. A urna é a força popular, a força dos cidadãos, em que cada voto é uma manifestação de sua vontade, pouco importando a raça, o credo, o poder aquisitivo, todos são iguais, verdadeiros Representantes do Estado Democrático de Direito.

Nas palavras do estadista americano citado: "nenhum homem é bom o bastante para governar os outros sem o seu consentimento." É chegada a hora de darmos os nossos consentimentos para sermos representados e governados, daí a importância do voto livre, sigiloso e obrigatório, no qual o direito tutelado é o futuro do país. Vamos acordar e sacudir o gigante. O gigante somos todos nós, que exercendo nosso legítimo direito de escolha dos nossos candidatos, podemos fazer a verdadeira manifestação democrática de um país civilizado.

Texto: Bady Curi Neto é advogado, fundador do Bady Curi Advocacia empresarial e ex-juiz do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG). 



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