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O poder do convencimento

O poder do convencimento

21/05/2015 Anderson Coutinho

Como posso primeiro me convencer de que algo é realmente bom antes de expor isso a outros?

Ser persuasivo nos dias atuais é uma das formas de se projetar positivamente na carreira e alcançar o tão almejado sucesso nas empresas ou nos empreendimentos próprios.

Mas, qual é o segredo da persuasão? Autoestima, conhecimento, marketing pessoal, entusiasmo, boa comunicação, inspiração e capacidade de apresentar ideias didaticamente organizadas são ferramentas importantíssimas, mas, os elementos fundamentais da persuasão são a coerência e a verdade. Para que você possa vender uma ideia ou convencer pessoas a aderirem a determinado projeto, caminho ou causa, você precisa estabelecer um laço de confiança cujo alicerce é a conformidade entre o que você diz e a verdade do que aquilo representa de forma absolutamente transparente.

Em outras palavras, você precisa comprar aquilo que você vende. Você precisa crer absolutamente que aquela é a melhor opção antes de tentar convencer a outros de que seja. Se você mesmo não consegue se convencer de que aquilo é uma boa ideia ou a solução mais adequada para aquele contexto como você conseguirá convencer outros de que é de fato a melhor opção? E aí vem a questão: como posso primeiro me convencer de que algo é realmente bom antes de expor isso a outros?

Trazendo aquela possibilidade para níveis pessoais, vivenciando, experimentando ou, no mínimo, se projetando diante daquela ideia como se ela já estivesse aplicada. Aqui cabe um exercício de sensibilidade. Pessoas persuasivas geralmente são sensíveis e capazes de perceber detalhes que a maioria ignora. Elas adquiriram ou aperfeiçoaram a mais importante ferramenta da persuasão, a capacidade de se colocar no lugar dos outros. Porque a persuasão não é uma simples habilidade de convencer pessoas a fazerem o que você acha que elas devem querer, mas, sim, despertar nelas o desejo de aderir àquela ideia por vontade própria.

Provocando o entendimento de que aquele caminho proposto é bom não apenas porque você está dizendo que é, mas, porque elas entenderam de forma coerente que de fato a ideia proposta poderá lhes trazer benefícios reais e palpáveis, semelhante àqueles que você mesmo obteve ao experimentar o contexto previamente ou ao se projetar nele e se convencendo antes.

Ser um bom agente de persuasão envolve integralmente a premissa da verdade. Se em suas tentativas de convencer pessoas a fazer algo, escolherem um determinado caminho ou aderirem a uma determinada ideia, você faltar com a verdade e usar argumentos nos quais você mesmo não acredita de todo o seu coração e mente suas chances de convencimento não passarão de meras tentativas que tem as mesmas chances de darem certo quanto de darem errado – e se derem certo, dificilmente terão consistência.

A pessoa que deseja ser persuasiva e convincente, precisa compreender que esta habilidade deve ser usada para o bem coletivo, seja na empresa, na comunidade, no circulo de amizades, nos grupos de estudo ou trabalho, ou em qualquer situação que a vida lhe convidar a agir. Não pense em usar a persuasão apenas em benefício próprio, pois, aplicando-a direcionada ao objetivo do bem comum, você naturalmente será bafejado pelas consequências, criando uma imagem positiva baseada em verdade e credibilidade. Pense nisso!

*Anderson Coutinho é Consultor de planejamento estratégico da CH&TCR.



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