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Empresa familiar: a difícil hora de passar o bastão

Empresa familiar: a difícil hora de passar o bastão

15/09/2015 Amauri Nóbrega

Existe o ciclo natural da vida, ou seja, você nasce, cresce, reproduz e morre, correto?

Seria muito mais simples se todos aceitassem esse processo natural da vida que acontece com 100% das pessoas, mas isso muitas vezes não é a realidade, principalmente quando o assunto é sucessão numa empresa familiar.

Tenho acompanhado diversos casos de fundadores de negócios familiares que acreditam ser eternos. Por que eles acreditam nisso?

Bom, a resposta mais frequente é que não tem ninguém “preparado” para fazer igual ou melhor do que eles. A maioria tem dentro de si que a empresa é fruto de sua genialidade e que nunca aparecerá alguém à altura para ocupar o posto.

Assim, acabam se prendendo ao trono, deixando o tempo passar e perdendo a chance de aproveitar o que construíram. É fato que a mudança gera medo, mas empurrar com a “barriga” esse processo que deveria ser natural só ajuda a complicar a situação.

Conhecemos diversos casos de grandes negócios que deixaram de existir por brigas e disputas após a morte do fundador. Então, qual o momento certo para passar o bastão? Em minha opinião, não existe uma “receita de bolo”, um momento adequado.

O processo de sucessão tem que acontecer naturalmente ao longo do desenvolvimento do negócio familiar, os herdeiros devem ser inseridos naturalmente na organização e passarem pelo processo de evolução e desenvolvimento da mesma forma que qualquer outro colaborador comum.

Caso, depois de todo o processo, for constatado que não existe nenhum herdeiro com competência, habilidades e, o mais importante, motivação para assumir o negócio familiar, é o momento de prepará-lo para ser proprietário e buscar no mercado um executivo não familiar.

* Amauri Nóbrega é consultor executivo, palestrante, coach, escritor, conselheiro e especialista em estratégia e finanças.



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