Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Os desafios estão colocados!

Os desafios estão colocados!

18/02/2016 Carlos Pastoriza

Estamos iniciando 2016 cientes de que teremos um ano bastante duro pela frente.

Os indicadores econômicos atuais e as projeções para o ano não são nada animadores.

O FMI - Fundo Monetário Internacional sinaliza, por exemplo, para uma queda de 3,5% no PIB brasileiro.

Ao que parece, continuaremos a conviver com uma das mais altas taxas básicas de juros do mundo, resultando em mais freio nos investimentos.

A combinação desses fatores resultará em continuidade de queda da atividade produtiva, aprofundando a recessão e o desemprego.

Outro fator não mensurável, mas que pode agravar ainda mais o cenário econômico é a crise política instalada em Brasília, que torna o ambiente instável para qualquer tentativa de retomada da economia.

Além das dificuldades impostas pelo cenário econômico e pela crise política, também teremos que conviver com a extinção do programa PSI-FINAME, perda da desoneração da folha de pagamento e fim do REINTEGRA, que eram medidas capazes de minimizar a perda de competitividade da já combalida indústria de transformação, ou seja, teremos grandes desafios pela frente.

Entretanto, em que pese os enormes desafios, nós (toda a diretoria e corpo técnico da ABIMAQ) estamos e continuaremos motivados em defesa dos interesses da nossa indústria.

Vamos continuar trabalhando arduamente, apresentando propostas e cobrando ações do governo que possam contribuir para reverter a baixa competitividade do nosso país, um problema crônico decorrente da falta de medidas estruturantes capazes de colocar o Brasil no rumo do desenvolvimento.

No campo político, continuaremos engajados em propor e cobrar ações que tenham foco na desoneração total dos investimentos, inovação, desenvolvimento tecnológico, mercado externo, defesa do mercado interno, melhores condições de financiamento e retomaremos a nossa batalha para implementação do MODERMAQ – Programa de Modernização do Parque Fabril Brasileiro.

Também já iniciamos gestões para obter um waiver (suspensão pelo prazo de 01 ano) dos financiamentos contraídos pelas empresas através do PSI-FINAME, com o justo argumento de que essas empresas investiram na renovação de seus parques fabris acreditando em uma demanda que não aconteceu.

Essa medida ajudaria a dar fôlego no caixa das empresas neste momento bastante delicado. No que se refere àquelas ações que não dependem do governo (as chamadas atividades “da porta para dentro”), iremos intensificar o nosso trabalho no sentido de buscar oportunidades nos mercados externo (aproveitando o bom momento da cotação do dólar) e interno (realizando eventos com grandes empresas que desejam nacionalizar componentes, partes e peças).

Promoveremos ações, cursos e treinamentos voltados para a gestão das empresas, com foco na melhoria da produtividade e estímulo à inovação, além de continuarmos prestando os tradicionais serviços já oferecidos pela entidade nas áreas jurídica, trabalhista, financiamentos, feiras, tecnologia, cursos, competitividade, dentre outros.

Os desafios estão colocados e são enormes! Vamos juntos, com o apoio das nossas empresas associadas, de ânimo renovado, continuar trabalhando em defesa dos interesses das nossas associadas, em defesa de uma indústria competitiva, que gera tecnologia e empregos de alto valor agregado.

* Carlos Pastoriza é Presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ / SINDIMAQ.



Michael Shellenberger expôs que o rei está nu

Existe um ditado que diz: “não é possível comer o bolo e tê-lo.”

Autor: Roberto Rachewsky


Liberdade política sem liberdade econômica é ilusão

O filósofo, cientista político e escritor norte-americano John Kenneth Galbraith (1908-2006), um dos mais influentes economistas liberais do Século XX, imortalizou um pensamento que merece ser revivido no Brasil de hoje.

Autor: Samuel Hanan


Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses, principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios.

Autor: Víktor Waewell


A importância de uma economia ajustada e em rota de crescimento

Não é segredo para ninguém e temos defendido há anos que um parque industrial mais novo, que suporte um processo de neoindustrialização, é capaz de produzir mais e melhor, incrementando a produtividade da economia como um todo, com menor consumo de energia e melhor sustentabilidade.

Autor: Gino Paulucci Jr.


O fim da excessiva judicialização da política

O projeto também propõe diminuir as decisões monocráticas do STF ao mínimo indispensável.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O inesperado e o sem precedentes

Na segunda-feira, 1º de abril, supostos aviões militares de Israel bombardearam o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Crédito consignado e mais um golpe de milhões de reais

No mundo das fraudes financeiras, é sabido que os mais diversos métodos de operação são utilizados para o mesmo objetivo: atrair o maior número possível de vítimas e o máximo volume de dinheiro delas.

Autor: Jorge Calazans


Quando resistir não é a solução

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, nos lembra que tudo a que resistimos, persiste.

Autor: Renata Nascimento


Um olhar cuidadoso para o universo do trabalho

A atividade laboral faz parte da vida dos seres humanos desde sua existência, seja na forma mais artesanal, seja na industrial.

Autor: Kethe de Oliveira Souza


Imprensa e inquietação

A palavra imprensa tem origem na prensa, máquina usada para imprimir jornais.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Violência não letal: um mal silencioso

A violência não letal, aquela que não culmina em morte, não para de crescer no Brasil.

Autor: Melissa Paula


Melhor ser disciplinado que motivado

A falta de produtividade, problema tão comum entre as equipes e os líderes, está ligada ao esforço sem alavanca, sem um impulsionador.

Autor: Paulo de Vilhena