Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Solidez financeira e longevidade

Solidez financeira e longevidade

26/02/2016 Fernando Pinho

Afinal, nunca é tarde para refletir! Nem para começar a poupar dinheiro.

O tema deste artigo tem sido amplamente debatido e estudado nos últimos 20 anos pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), OMS (Organização Mundial da Saúde), Governos e universidades, principalmente, após a constatação do aumento da expectativa de vida humana e do enfraquecimento financeiro dos sistemas de Previdência Social.

Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que a população brasileira acima de 60 anos saltará dos atuais 23 milhões para 88 milhões de pessoas em 20 anos.

Quando isso ocorrer, os idosos serão, aproximadamente, 40% da população brasileira, com pouquíssimas crianças e cada vez menos contribuintes com o sistema previdenciário. Como na Europa.

No caso brasileiro é notória a falta de apetite da população em poupar para um futuro distante. Isso é resultado da inexistência de produtos financeiros adequados para tal finalidade até meados dos anos 90, além de cinco trocas de moedas, hiperinflação, confisco de liquidez (Plano Collor), etc.

Infelizmente, como afirmou o economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, “somos uma sociedade de cigarras e não de formigas”. Trabalhando-se pouco e mal, além de descansar em demasiado, pouco sobra para reserva financeira.

Por isso, no Brasil, a compra de imóveis sempre foi priorizada para efeito de acumulação de riqueza. De acordo com um artigo do estrategista de investimentos pessoais, Aquiles Môsca, entre 95% e 97% dos aposentados não possuem independência financeira.

Não conseguem arcar com seus gastos fixos e variáveis com recursos próprios. Dessa forma, alguns seguem trabalhando, outros dependem de filhos e familiares, e muitos reduzem seu padrão de vida e consumo.

Na maioria dos casos, o que ocorre é uma combinação dos três fatores. Hoje, os brasileiros podem poupar para o futuro sem medo, pois o sistema financeiro nacional está apto a ofertar produtos seguros, além de estar muito sólido.

Há produtos financeiros adequados a todos os patamares de renda: caderneta de poupança (que pode também funcionar como conta remunerada para gastos de curto prazo), VGBL, PGBL, CDBs, fundos diversos, fundos estruturados para clientes de alta e altíssima renda e ações.

O importante é começar o quanto antes para aproveitar as benesses da capitalização de juros compostos. Quem está na faixa dos 40 anos precisa pensar com carinho no assunto. Planejadores financeiros orientam que a partir dessa idade o foco dos gastos migre do consumo para a formação de poupança, já que a vida útil para acumular patrimônio financeiro visando um período digno de “pós-aposentadoria” é menor.

Criar as chamadas rendas passivas, que independem do trabalho. A terrível tríade que assola a maior parte da população brasileira deve ser evitada a todo custo: estar velho, doente e sem dinheiro.

A leitura dos livros “Pai Rico, Pai Pobre”, de Robert Kyosaki (leitura agradável para iniciantes ao assunto) e “O Valor do Amanhã”, do economista Eduardo Giannetti, pode ajudar a melhorar a compreensão do assunto. Afinal, nunca é tarde para refletir! Nem para começar a poupar dinheiro.

* Fernando Pinho é economista e consultor financeiro da Prospering Consultoria.



O inesperado e o sem precedentes

Na segunda-feira, 1º de abril, supostos aviões militares de Israel bombardearam o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Crédito consignado e mais um golpe de milhões de reais

No mundo das fraudes financeiras, é sabido que os mais diversos métodos de operação são utilizados para o mesmo objetivo: atrair o maior número possível de vítimas e o máximo volume de dinheiro delas.

Autor: Jorge Calazans


Quando resistir não é a solução

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, nos lembra que tudo a que resistimos, persiste.

Autor: Renata Nascimento


Um olhar cuidadoso para o universo do trabalho

A atividade laboral faz parte da vida dos seres humanos desde sua existência, seja na forma mais artesanal, seja na industrial.

Autor: Kethe de Oliveira Souza


Imprensa e inquietação

A palavra imprensa tem origem na prensa, máquina usada para imprimir jornais.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Violência não letal: um mal silencioso

A violência não letal, aquela que não culmina em morte, não para de crescer no Brasil.

Autor: Melissa Paula


Melhor ser disciplinado que motivado

A falta de produtividade, problema tão comum entre as equipes e os líderes, está ligada ao esforço sem alavanca, sem um impulsionador.

Autor: Paulo de Vilhena


O choque Executivo-Legislativo

O Congresso Nacional – reunião conjunta do Senado e da Câmara dos Deputados – vai analisar nesta quarta-feira (24/04), a partir das 19 horas, os 32 vetos pendentes a leis que deputados e senadores criaram ou modificaram e não receberam a concordância do Presidente da República.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


A medicina é para os humanos

O grande médico e pintor português Abel Salazar, que viveu entre 1889 e 1946, dizia que “o médico que só sabe de medicina, nem de medicina sabe”.

Autor: Felipe Villaça


Dia de Ogum, sincretismo religioso e a resistência da umbanda no Brasil

Os Orixás ocupam um lugar central na espiritualidade umbandista, reverenciados e cultuados de forma a manter viva a conexão com as divindades africanas, além de representar forças da natureza e aspectos da vida humana.

Autor: Marlidia Teixeira e Alan Kardec Marques


O legado de Mário Covas ainda vive entre nós

Neste domingo, dia 21 de abril, Mário Covas completaria 94 anos de vida. Relembrar sua vida é resgatar uma parte importante de nossa história.

Autor: Wilson Pedroso


Elon Musk, liberdade de expressão x TSE e STF

Recentemente, o ministro Gilmar Mendes, renomado constitucionalista e decano do Supremo Tribunal Federal, ao se manifestar sobre os 10 anos da operação Lava-jato, consignou “Acho que a Lava Jato fez um enorme mal às instituições.”

Autor: Bady Curi Neto