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Formação de talentos na contramão da terceirização

Formação de talentos na contramão da terceirização

08/07/2016 Luiz Fernando Guerreiro

Construir confiança e segurança leva tempo, mas bastam segundos para perdê-las.

Houve recentemente um congresso internacional para discutir sobre a regulamentação da terceirização, assunto polêmico, mas que vem conquistando espaço no meio corporativo devido às facilidades que a terceirização oferece. No entanto, não são todos os serviços que podem ser terceirizados dentro de uma empresa e os sindicatos não deixaram de apresentar as possíveis dificuldades da adesão a este processo.

Um exemplo de terceirização que acontece com frequência é na área de tecnologia. Há quem prefira contratar terceiros para realizar esse ofício que é, em parte, um dos grandes responsáveis pela satisfação dos clientes, principalmente em e-commerces, por facilitar o acesso e conectar pessoas a empresas. Por exemplo, empresas como a Whirlpool, Nokia, Boticário e até o Walmart já terceirizaram seu e-commerce para terceiros.

Contudo, é preciso se perguntar: quais são as implicações deste modelo? Pensando em relações, e no fato de que conseguir a confiança do cliente/ consumidor está cada vez mais difícil, colocar alguém que não seja da sua equipe para desenvolver e manter os sistemas da sua empresa é uma decisão, no mínimo, arriscada.

Se uma empresa opta por terceirizar um serviço e esse serviço apresenta algum problema, para o público não importa: a imagem do problema será associada à sua empresa. Isso se chama responsabilidade solidária, um tema ao qual as pessoas estão cada vez mais atentas.

Há pouco tempo, por exemplo, uma famosa marca italiana de roupas de luxo foi acusada de utilizar trabalho escravo e infantil na confecção de suas peças. Hoje em dia, é sempre possível ver os consumidores agressivamente questionando as marcas e deixando de consumir as que compactuam com esses tipos de ações, seja diretamente ou por meio de terceiros.

Construir confiança e segurança leva tempo, mas bastam segundos para perdê-las. Então, já que a forma de se relacionar com os públicos está mudando, vale nos questionarmos sobre o porquê de trazer alguém de fora quando existem recursos para investir em mão de obra dentro de casa? Essa iniciativa pode vir carregada de pontos positivos e ser a oportunidade perfeita para o colaborador vestir ainda mais a camisa da empresa, se sentir motivado, adquirir competências e criar algo original.

As tecnologias open source, por exemplo, permitem que os profissionais criem algo customizado, que pode vir a ser um diferencial competitivo, alavancando o crescimento do negócio.

É claro que, como em todo processo, os prós e contras devem ser avaliados. Qual o melhor caminho? Não existe uma fórmula. O cenário requer avaliação, e a eficácia das soluções que existem e as que ainda estão por vir vai variar de empresa para empresa.

Fonte: Note! Assessoria de Comunicação

* Luiz Fernando Guerreiro, COO (Chief Operating Officer) e CTO (Chief Technology Officer) da Petlove.
 

 



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