Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Perigoso demais

Perigoso demais

30/08/2016 Isabela Papera

Os deficientes auditivos correm mais riscos de sofrer violência devido às suas limitações.

Por não ouvirem bem, podem não compreender a gravidade de uma situação, como o anúncio de um assalto, por exemplo. É preciso atenção redobrada quando o assunto é a sua segurança e integridade física.

Inúmeros casos de violência e maus tratos a deficientes são noticiados frequentemente por eles não terem ouvido e compreendido algo. Recentemente, um idoso do Rio Grande do Sul foi mantido preso por 12 horas por não ter ouvido as ordens de uma delegada de sair de sua sala, onde ele entrou por engano.

No Mato Grosso, no Piauí e em Minas Gerais idosos foram violentamente agredidos por não ouvirem o anúncio de assalto. Não ouvir os sons aumenta os riscos no dia-a-dia, uma vez que a audição, além de nos auxiliar na localização sonora, serve para nos alertar sobre um momento de perigo nas ruas, estimulando nossa autodefesa frente a ameaças como crimes, assaltos, sequestros ou mesmo ordens de policiais em operações.

Quem tem perda de audição e não usa aparelho auditivo não ouve, por exemplo, alguém gritando seu nome para avisá-lo de algum risco ou até mesmo não compreende se um bandido anuncia um assalto. O perigo também se acentua no trânsito, pois o deficiente auditivo se vê mais suscetível a batidas de carro e atropelamentos, uma vez que pode não ouvir a buzina de um carro, um grito, ou uma sirene tocando.

Muitos deficientes e familiares podem não ter se atentado ainda, mas a audição é um sentido fundamental para a nossa segurança. Não ouvir é perigoso. O deficiente auditivo está totalmente a mercê de infinitos perigos urbanos e domésticos.

Todos têm o direito de ir e vir com segurança e autonomia, garantindo o seu bem-estar físico e psicológico. E o que vai resguardar o deficiente desses perigos é o uso da tecnologia a seu favor. Para isso é necessário a orientação de um médico otorrinolaringologia e as avaliações necessárias para determinar o tipo e o grau da perda auditiva.

Em muitos casos opta-se por indicar o uso de aparelhos auditivos. É imprescindível que, independentemente da idade, sempre que houver suspeitas, haja a preocupação em recuperar a audição, buscando tratamento o mais precocemente possível.

Além de melhor qualidade de vida, voltar a ouvir vai garantir maior segurança. Se for necessário o uso de aparelho auditivo, cabe a um fonoaudiólogo indicar qual modelo é o mais indicado para atender às necessidades do paciente.

Atualmente, há no mercado uma diversidade de modelos de aparelhos auditivos, como os da Telex, que por serem confortáveis e terem design moderno, estão ajudando a derrubar possíveis resistências e preconceitos.

É importante que o deficiente auditivo use a tecnologia disponível hoje em dia para voltar a ouvir. Na maioria das vezes, o uso da prótese auditiva transforma a vida do usuário, devolvendo a autoconfiança ao ouvir os sons do mundo ao redor.

* Isabela Papera é fonoaudióloga da Telex Soluções Auditivas, especialista em audiologia.



Michael Shellenberger expôs que o rei está nu

Existe um ditado que diz: “não é possível comer o bolo e tê-lo.”

Autor: Roberto Rachewsky


Liberdade política sem liberdade econômica é ilusão

O filósofo, cientista político e escritor norte-americano John Kenneth Galbraith (1908-2006), um dos mais influentes economistas liberais do Século XX, imortalizou um pensamento que merece ser revivido no Brasil de hoje.

Autor: Samuel Hanan


Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses, principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios.

Autor: Víktor Waewell


A importância de uma economia ajustada e em rota de crescimento

Não é segredo para ninguém e temos defendido há anos que um parque industrial mais novo, que suporte um processo de neoindustrialização, é capaz de produzir mais e melhor, incrementando a produtividade da economia como um todo, com menor consumo de energia e melhor sustentabilidade.

Autor: Gino Paulucci Jr.


O fim da excessiva judicialização da política

O projeto também propõe diminuir as decisões monocráticas do STF ao mínimo indispensável.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O inesperado e o sem precedentes

Na segunda-feira, 1º de abril, supostos aviões militares de Israel bombardearam o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Crédito consignado e mais um golpe de milhões de reais

No mundo das fraudes financeiras, é sabido que os mais diversos métodos de operação são utilizados para o mesmo objetivo: atrair o maior número possível de vítimas e o máximo volume de dinheiro delas.

Autor: Jorge Calazans


Quando resistir não é a solução

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, nos lembra que tudo a que resistimos, persiste.

Autor: Renata Nascimento


Um olhar cuidadoso para o universo do trabalho

A atividade laboral faz parte da vida dos seres humanos desde sua existência, seja na forma mais artesanal, seja na industrial.

Autor: Kethe de Oliveira Souza


Imprensa e inquietação

A palavra imprensa tem origem na prensa, máquina usada para imprimir jornais.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Violência não letal: um mal silencioso

A violência não letal, aquela que não culmina em morte, não para de crescer no Brasil.

Autor: Melissa Paula


Melhor ser disciplinado que motivado

A falta de produtividade, problema tão comum entre as equipes e os líderes, está ligada ao esforço sem alavanca, sem um impulsionador.

Autor: Paulo de Vilhena