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Crime cibernético: não seja a próxima vítima

Crime cibernético: não seja a próxima vítima

22/09/2017 Marcos Aurélio Pereira

O Brasil ocupa lugar de destaque no cenário global de ataques cibernéticos.

Apesar do último ano ter feito 42,4 milhões de vítimas, muitos brasileiros ainda não protegem seus dados corretamente. Não podemos ignorar esse número, visto que a segurança das informações é considerada um dos pilares para o bom funcionamento dos negócios.

Para se uma ter ideia, só no último ano, a perda financeira com essa prática no país foi de US$ 10,3 bilhões. São cada vez mais raras as pessoas que não possuem pelo menos um endereço de e-mail, de onde realizam comunicações importantes.

Seja na vida profissional ou pessoal, ignorar a utilização de mecanismos de armazenamento e segurança dos dados acarretam grandes riscos pois, ao mesmo passo que o alcance das informações está mais fácil e rápido, também é verdade que a segurança na “web” se tornou ainda mais complexa.

Nos endereços eletrônicos, por exemplo, recebemos diariamente abordagens de bancos, lojas e propagandas. O fato é que somos vigiados constantemente e as pesquisas feitas na rede podem cair nas mãos de indivíduos mal-intencionados e empresas como a Google.

Esse mapeamento de dados é interessante para facilitar “compras online”, mas é malicioso em situações que o usuário fornece o número do CPF, número de identidade e senhas pessoais. Para não sofrer ataques cibernéticos é necessário manter atualizados os sistemas operacionais e, mais do que isso: acessar sites confiáveis e que não resultem futuras dores de cabeça.

A pirataria de softwares também está entre os motivos que levam a insegurança para o ambiente digital. A prática tem forte presença na indústria brasileira e a prova disso são os recentes estudos, que revelam também seus impactos na economia nacional. De acordo com um estudo realizado pela BSA (“Business Software Aliance”, também conhecida domo “The Software Alliance”), hoje, quase metade dos softwares instalados no Brasil não são licenciados.

A falsificação de programas usados em computadores e em outras tecnologias tornam as informações mais vulneráveis e favorece a incidência de ataques cibernéticos. Outro problema e razão recorrente para que as pessoas não adquiram softwares originais é que a maioria são alugáveis e exigem investimentos cíclicos. Ninguém quer pagar por um serviço e renová-lo periodicamente.

É nesse prazo de “não atualização” que está a brecha para a entrada de vírus e outras ameaças. Nunca se esqueça: Em tempos de “informações em apenas um clique”, todas as decisões a favor da segurança são importantes para resguardar e garantir a idoneidade e utilização adequada dos seus dados.

Não subestime a internet, as pessoas que a usam ou ache elevado o investimento em softwares legalizados. O Brasil avança a cada dia na oferta de soluções que previnem crimes virtuais, mas ainda estamos longe do ideal, já que à medida em que as pessoas se acham imunes aos ataques, muitas máfias pelo mundo se especializam para violar seu conteúdo.

* Marcos Aurélio Pereira é CEO da maisDADOS Tecnologia.



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