Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Gerenciamento de crise em tempos atuais

Gerenciamento de crise em tempos atuais

11/11/2017 Vera Lucia Rodrigues

Como lidar com os problemas virtuais.

O gerenciamento de qualquer crise segue mais ou menos os preceitos básicos, o que muda são as características do ambiente onde elas acontecem. Frequentemente surgem questionamentos sobre como é que se faz gerenciamento de crise nas redes sociais.

E o que se pode afirmar com toda a certeza é que não existe uma receita pronta e acabada. Cada crise é única e cada situação deve ser analisada e tratada de maneira adequada para que o problema seja resolvido rapidamente e com o mínimo de danos à imagem do cliente.

No entanto, alguns passos devem ser considerados na hora de gerenciar uma crise on-line. A primeira ação que deve ser lembrada é que: quanto mais tempo se demora para reagir à crise, mais ela aumenta. Problemas em qualquer esfera da vida não desaparecem sozinhos, só pioram com o tempo se a gente der as costas.

Com as crises corporativas, a lógica é a mesma. Sendo assim a rapidez conta muitos pontos para diminuir a repercussão da crise na internet, é importante que se dê a primeira resposta já nos primeiros minutos. É importante contar com respostas padronizadas, sem margem para ampliação do problema.

Assim, mesmo que não se tenha todas as informações necessárias para um posicionamento oficial, é possível responder rapidamente, mostrando que as críticas estão sendo consideradas e analisadas e que logo que exista uma resposta oficial ela será trabalhada da melhor forma.

Quando necessário, fale diretamente com o causador da crise, ou seja, converse por meio de mensagens diretas com quem está reclamando do serviço, produto ou marca para o qual você trabalha. Busque todas as informações que dão motivo à reclamação/crise, porque com isso conseguirá responder publicamente de modo mais assertivo e sem deixar margem para mais questionamentos.

Cada pessoa e cada crítica precisam ser respondidas em tempo razoável, porque isso faz toda a diferença. É preciso demonstrar importância com cada espectador, a partir do tratamento dispensado a cada crítica, os reclamantes podem entender seus casos e expor sua opinião positiva a partir da resposta que receberem. Apesar de parecer obvio, é sempre bom lembrar, seja honesto, não invente uma história para se justificar genericamente no meio de uma crise.

Todo ser humano é passível de falhas e sendo as organizações cuidadas por pessoas, os erros podem acontecer. Todos os dias novas políticas são pensadas e postas em prática para minimizar o número de falhas nas corporações, no entanto, caso aconteça algum problema, trate-o como um problema, não se isente de culpa e busque formas de resolvê-lo da melhor forma possível para a empresa e para o reclamante.

Sim, devemos assumir que erramos e mostrar o que vai ser feito para que isso não aconteça mais, as pessoas confiam mais em empresas com política efetiva de transparência na relação com o público e respeito por ele.

É preciso aprender com cada erro, as crises acontecem, no entanto, é necessário entender seus motivos e trabalhar para que não voltem a se repetir e que com competência e transparência o problema seja solucionado, com o mínimo possível de danos à imagem corporativa.

* Vera Lucia Rodrigues é jornalista, mestre em comunicação social pela Universidade de São Paulo e diretora da Vervi Assessoria de Comunicação, empresa que há 35 anos atua na área de comunicação corporativa.



Michael Shellenberger expôs que o rei está nu

Existe um ditado que diz: “não é possível comer o bolo e tê-lo.”

Autor: Roberto Rachewsky


Liberdade política sem liberdade econômica é ilusão

O filósofo, cientista político e escritor norte-americano John Kenneth Galbraith (1908-2006), um dos mais influentes economistas liberais do Século XX, imortalizou um pensamento que merece ser revivido no Brasil de hoje.

Autor: Samuel Hanan


Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses, principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios.

Autor: Víktor Waewell


A importância de uma economia ajustada e em rota de crescimento

Não é segredo para ninguém e temos defendido há anos que um parque industrial mais novo, que suporte um processo de neoindustrialização, é capaz de produzir mais e melhor, incrementando a produtividade da economia como um todo, com menor consumo de energia e melhor sustentabilidade.

Autor: Gino Paulucci Jr.


O fim da excessiva judicialização da política

O projeto também propõe diminuir as decisões monocráticas do STF ao mínimo indispensável.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O inesperado e o sem precedentes

Na segunda-feira, 1º de abril, supostos aviões militares de Israel bombardearam o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Crédito consignado e mais um golpe de milhões de reais

No mundo das fraudes financeiras, é sabido que os mais diversos métodos de operação são utilizados para o mesmo objetivo: atrair o maior número possível de vítimas e o máximo volume de dinheiro delas.

Autor: Jorge Calazans


Quando resistir não é a solução

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, nos lembra que tudo a que resistimos, persiste.

Autor: Renata Nascimento


Um olhar cuidadoso para o universo do trabalho

A atividade laboral faz parte da vida dos seres humanos desde sua existência, seja na forma mais artesanal, seja na industrial.

Autor: Kethe de Oliveira Souza


Imprensa e inquietação

A palavra imprensa tem origem na prensa, máquina usada para imprimir jornais.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Violência não letal: um mal silencioso

A violência não letal, aquela que não culmina em morte, não para de crescer no Brasil.

Autor: Melissa Paula


Melhor ser disciplinado que motivado

A falta de produtividade, problema tão comum entre as equipes e os líderes, está ligada ao esforço sem alavanca, sem um impulsionador.

Autor: Paulo de Vilhena