Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Bullying e violência na escola: como enfrentar?

Bullying e violência na escola: como enfrentar?

12/11/2017 Luiz Antonio Namura Poblacion

Casos de violência escolar são mais constantes do que imaginamos.

Recentemente tivemos conhecimento do gravíssimo fato ocorrido em uma escola de Goiânia, onde inocentes foram alvo da ação de um colega. Outros acontecimentos análogos de violência – fogo em creche de Janaúba (MG) e contra o índio Galbino (Brasília); os massacres em escolas em Realengo (RJ) e Columbine (EUA) – vêm, de longa data, nos causando perplexidade, porém não podem nos paralisar!

Mais do que fatos isolados, são sintomas de uma sociedade atordoada, com valores distorcidos e despreparada para enfrentar os desafios socioemocionais que o mundo, em acelerada mutação, impõe. Casos de violência escolar são mais constantes do que imaginamos.

De acordo com um estudo inédito da consultoria IDados, 55% das escolas brasileiras analisadas registraram agressões físicas ou verbais a funcionários e alunos em 2015. E, ao contrário do que se imagina, esses casos acontecem com mais frequência em escolas de situação socioeconômica média e alta (61%). O índice é um pouco menor nos colégios de situação menos favorecida (43,6%).

As causas que levam à violência podem ser inúmeras. O bullying está entre elas. A ausência de desenvolvimento das habilidades socioemocionais das nossas crianças é comprovadamente o fato gerador de atitudes agressivas e violentas. Faltam, a muitas crianças, jovens e mesmo adultos as ditas habilidades de vida, inteligência emocional!

A lucidez ao abordar a questão da violência e a perspectiva na qual a mesma deve ser enquadrada são a chave para alcançarmos uma solução. Devemos focar as causas, não as consequências. Prevenir, e não apenas remediar, passa pela capacidade dos professores de desenvolver em seus alunos as tais habilidades socioemocionais.

A família tem papel primordial na construção dessas habilidades, mas a escola também tem encarado o papel de reforçar valores, princípios e conceitos como: gentileza, sociabilidade, resiliência, colaboração, apoio, assertividade, feedback positivo, entre vários outros indispensáveis ao pleno desenvolvimento do ser humano.

Sabemos da consciência de muitos educadores neste sentido. Falta, porém, uma metodologia para transcender a intenção e o desejo e propor ações práticas. Sem isso, pouco se pode esperar em termos de transformação da realidade. É preciso que haja métodos eficazes, que emulam a “residência médica” entre os professores, garantindo uma adoção suave dos processos, a fim de assegurar uma práxis educativa com bons resultados.

Um processo adequado, aliado a conteúdos de qualidade, facilita a preparação dos professores para enfrentar os desafios que hoje se impõem no ambiente escolar. Objeto de estudo e desenvolvimento de metodologias para enfrentar tais questões, centros internacionais de excelência em Formação de Professores têm disseminado técnicas para o desenvolvimento das habilidades socioemocionais entre os docentes.

O Planneta Educação trabalha há mais de 10 anos junto às melhores instituições educacionais, como o National Institute of Education, de Cingapura e Harvard Education School, em Cambridge (EUA), visando oferecer conhecimento e métodos aos educadores brasileiros para que estes possam exercer seu ofício com sabedoria e paz, bem como alcançar resultados cognitivos e socioemocionais robustos, para seus alunos.

Os frutos desse trabalho advém das formações e materiais riquíssimos disponibilizados aos educadores. O futuro de uma nação depende fundamentalmente da qualidade da educação ofertada a suas crianças e jovens e esta, por sua vez, depende da metodologia de formação colocada à disposição dos educadores, pois são eles, em última instância, que forjam o futuro da nação.

* Luis Antonio Namura Poblacion é Presidente do grupo Vitae Brasil.



Michael Shellenberger expôs que o rei está nu

Existe um ditado que diz: “não é possível comer o bolo e tê-lo.”

Autor: Roberto Rachewsky


Liberdade política sem liberdade econômica é ilusão

O filósofo, cientista político e escritor norte-americano John Kenneth Galbraith (1908-2006), um dos mais influentes economistas liberais do Século XX, imortalizou um pensamento que merece ser revivido no Brasil de hoje.

Autor: Samuel Hanan


Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses, principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios.

Autor: Víktor Waewell


A importância de uma economia ajustada e em rota de crescimento

Não é segredo para ninguém e temos defendido há anos que um parque industrial mais novo, que suporte um processo de neoindustrialização, é capaz de produzir mais e melhor, incrementando a produtividade da economia como um todo, com menor consumo de energia e melhor sustentabilidade.

Autor: Gino Paulucci Jr.


O fim da excessiva judicialização da política

O projeto também propõe diminuir as decisões monocráticas do STF ao mínimo indispensável.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O inesperado e o sem precedentes

Na segunda-feira, 1º de abril, supostos aviões militares de Israel bombardearam o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Crédito consignado e mais um golpe de milhões de reais

No mundo das fraudes financeiras, é sabido que os mais diversos métodos de operação são utilizados para o mesmo objetivo: atrair o maior número possível de vítimas e o máximo volume de dinheiro delas.

Autor: Jorge Calazans


Quando resistir não é a solução

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, nos lembra que tudo a que resistimos, persiste.

Autor: Renata Nascimento


Um olhar cuidadoso para o universo do trabalho

A atividade laboral faz parte da vida dos seres humanos desde sua existência, seja na forma mais artesanal, seja na industrial.

Autor: Kethe de Oliveira Souza


Imprensa e inquietação

A palavra imprensa tem origem na prensa, máquina usada para imprimir jornais.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Violência não letal: um mal silencioso

A violência não letal, aquela que não culmina em morte, não para de crescer no Brasil.

Autor: Melissa Paula


Melhor ser disciplinado que motivado

A falta de produtividade, problema tão comum entre as equipes e os líderes, está ligada ao esforço sem alavanca, sem um impulsionador.

Autor: Paulo de Vilhena