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2018: o ano da evolução dos ataques cibernéticos

2018: o ano da evolução dos ataques cibernéticos

03/02/2018 Leonardo Barros

A presença cada vez mais sofisticada do ransomware e cia. limitada nas empresas em 2018.

Se em 2017 fomos apresentados para o ransomware, malware e outros programas maliciosos, em 2018 a possível notícia é a de que vamos ter que conviver com suas evoluções, no melhor estilo darwinista vendo-as crescer e se perpetuarem com o tempo.

O mercado de Tecnologia da Informação dá sinais da onipresença de um destes vírus neste ano em uma pesquisa divulgada pelo (ISC)², instituto focado em educação e certificações profissionais em Segurança da Informação e Cibersegurança.

A entidade informou que 44% dos profissionais de TI da América Latina apontaram o ransomware como o maior temor em relação à segurança da informação para 2018. O ransomware, um tipo de software mal-intencionado que criptografa todas as informações que estão no disco rígido do computador, chegou causando pavor em empresas do mundo todo.

Se houvesse uma daquelas listas sobre top trends do 2017, com certeza o ransomware figuraria no topo dos fatos mais lembrados por sua presença não grata. O primeiro grande susto foi o mega ataque intercontinental do dia 12 de maio.

Nas telas dos computadores apareciam mensagens pedindo o pagamento em bitcoins (moedas virtuais) equivalentes a, no mínimo, US$ 3.000 para reativar o sistema. No Brasil, mais de 1,1 mil computadores foram infectados, sendo a maioria maquinas de pequenas e médias empresas, além das suntuosas operações, como o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), a Petrobras, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e o Hospital Sírio Libanês.

Já em 27 de junho um novo ciberataque afetou sistemas de empresas de diversos países. Desta vez, o vírus Petya, vindo da Rússia e da Ucrânia, atingiu aeroportos, bancos e outras instituições em países como Estados Unidos, Dinamarca e Espanha. Entre as empresas que confirmaram o ataque, estavam a Bashneft, do setor de petróleo, a Mars, de alimentação, e a Nivea, gigante de cosméticos.

Em terras brasileiras, a mesma campanha maliciosa teria atacado agências de publicidade. Em outubro, o vírus Bad Rabbit chegou a causar atrasos em um aeroporto ucraniano porque os funcionários processaram dados manualmente, além de afetar diversos meios de comunicação na Rússia. O Bad Rabbit infectou os computadores por meio de uma falsa instalação do Adobe Flash.

Quando a vítima executa o arquivo baixado, o computador passava por um processo de criptografia. A retrospectiva de todos estes casos emblemáticos não deixa dúvidas de que 2017 foi ano da consolidação do ransoware. Com a virada do calendário, mudam-se as estratégias e as metas, porém não se pode mudar a preocupação das empresas e dos líderes de TI na evolução da consolidação não só do ransonware, como de outros programas maliciosos que chegarão cada vez mais sofisticados na próxima temporada.

A ordem é reconhecer cada vez mais os benefícios da importância de ter uma força de trabalho de cibersegurança qualificada. Tendo esta consciência com certeza será o primeiro passo para a sua empresa ter um novo ano mais seguro.

* Leonardo Barros é diretor executivo da Reposit Tecnologia, provedora de soluções completas em gerenciamento de dados, especializada no atacado distribuidor e varejo.



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