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Insônia atinge uma em cada cinco pessoas

Insônia atinge uma em cada cinco pessoas

22/03/2018 Fábio Akiyama

Entenda os riscos e soluções para o problema.

A insônia é um distúrbio caracterizado pela dificuldade de iniciar e ou manter o sono por um período prolongado. Esse problema é algo comum na vida de muitas pessoas, e segundo a Associação Brasileira do Sono, cerca de 36,5% da população sofrem com os sintomas.

O incomodo age no organismo de diferentes formas, mas no geral é como se todas as noites você se deitasse na cama e esquecesse como se faz para dormir. Com isso, os dias vão parecendo mais longos e cansativos, fazendo com que as pessoas que têm esse problema sofram com a dificuldade em concentração, raciocínio lento e falta de memória entre outros transtornos causados pela privação do sono.

As pessoas costumam ter hábitos de sono diferentes, logo, a insônia também as atinge de maneiras distintas. Existem três classificações para a identificar, a aguda, crônica ou intermitente e também pode ser designada como primária, caso seja o principal sintoma apresentado ou secundária, se for consequência de outros fatores que estejam prejudicando o sono.

Os principais fatores causadores da insônia são o estresse, ambientes e hábitos inadequados, o estilo de vida e transtornos mentais como a depressão, a ansiedade e pânico. Adquirir alguns hábitos saudáveis podem ajudar a melhorar, como alimentação adequada e prática de atividade física regular. O pilates, modalidade de ginástica que também utiliza a consciência respiratória, faz com que o corpo mantenha o equilíbrio do sistema nervoso autônomo.

Além dos métodos tradicionais, tratamentos não medicamentosos como a microfisioterapia podem auxiliar no ajuste das horas de sono. Esse tratamento foi desenvolvido por franceses como base na embriologia, filogênese e a anatomia humana. O método permite avaliar o ritmo vital dos órgãos e tecidos através de micro toques, procurando perdas de vitalidade e a causa desses desequilíbrios.

Além disso, estimula o corpo para que se auto regule e assim possa reencontrar a saúde. Algumas doenças se manifestam no corpo através de problemas crônicos, chamadas de agressões primárias. Elas deixam cicatrizes que ficam armazenadas nos tecidos, atrapalhando o funcionamento e desregulando o ritmo vital.

Na microfisioterapia o fisioterapeuta, através de micro palpações, procura pelo corpo onde essa "cicatriz" ficou armazenada e reconhece qual tecido (musculoesquelético, tecido do sistema nervo, pele ou até visceral) teve perda de vitalidade, afetando o funcionamento de todo o organismo. O papel do profissional é, então, apresentar para o corpo onde estão localizadas essas feridas para que o próprio organismo as elimine.

A cicatriz patológica é o vestígio deixado pelo agente agressor no corpo, que até tenta reparar o problema, mas não consegue eliminar por uma deficiência do sistema imunológico ou porque a agressão foi muito forte. O resultado é um desequilibro de células e tecidos, atrapalhando suas funções e provavelmente gerando os sintomas que causam a insônia. Principalmente nos casos em é secundária, há a possibilidade de ser algum distúrbio emocional ou hormonal.

O procedimento faz com que o corpo entre em equilíbrio facilitando a organização e eliminando os sintomas primários e consequentemente a insônia. Também existem tratamentos medicamentosos que podem ser usados contra a insônia, no entanto eles dificilmente tratam a causa, mas servem para que as pessoas durmam mesmo que não descansando o suficiente.

* Fábio Akiyama é fisioterapeuta e trabalha com a microfisioterapia, terapia que estimula a auto cura através do toque, ou seja, faz com que o corpo reconheça seu agressor e inicie o processo de reprogramação celular.



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