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Novas tecnologias estimulam gestão ativa dos imóveis

Novas tecnologias estimulam gestão ativa dos imóveis

03/04/2018 Ricardo Molina

O fenômeno da economia compartilhada e as novas tecnologias têm mudado o setor de turismo.

A gestão ativa do patrimônio se populariza cada vez mais entre investidores e jovens que assumem a administração dos bens de suas famílias. No segmento de locação de imóveis, a tendência é deixar de lado corretoras e administradoras e fazer as ofertas por contra própria.

O movimento faz com que meios alternativos, como apps voltados à hospedagem, cresçam significativamente. O maior exemplo é o Airbnb que, com pouco tempo no mercado, tornou-se a maior rede de hospedagem do mundo, tanto em número de quartos e imóveis ofertados quanto em valor de mercado.

No total, a empresa conta com 4,5 milhões de lugares para hospedagem em 81 mil cidades, todos terceirizados. Dentro do fenômeno atual, a companhia consolidou-se como o Uber do turismo. Ferramentas do gênero se proliferam e facilitam a nova postura de quem possuí imóveis e busca destiná-los à locação.

A rentabilidade média de casas para alugar por temporada cresce significativamente sem a intermediação de especialistas. O uso da tecnologia proporciona que um imóvel de temporada em Orlando, um dos mercados mais aquecidos nos Estados Unidos, renda cerca de 9% ao ano em dólares, percentual bem superior ao da taxa básica de juros brasileira (6,75%).

Sem o auxílio deste tipo de app, nem grandes imóveis comerciais em regiões privilegiadas da Flórida proporcionam ganhos semelhantes. Os aplicativos facilitam a gestão própria, permitindo, por exemplo, que o proprietário feche a locação de seu imóvel mesmo estando em outro país.

Porém, esse tipo de administração exige uma mudança de postura, já que quem aluga negocia mais vezes. Valores e prazos de pagamentos, entre outros, passam a ser mais flexíveis, o que, além de agradar aos inquilinos, reduz os períodos de vacância dos imóveis, elevando sua rentabilidade.

É o contrário do que ocorre na gestão passiva, quando uma administradora é contratada para alugar o imóvel, o que deixa o proprietário pouco à vontade para negociar com os inquilinos. No momento da elaboração do contrato, são definidos os parâmetros do valor do aluguel e forma de pagamento.

Portanto, o corretor fica engessado para negociar e teme que, ao dar descontos fora do acordado, destrua a relação de confiança. A economia compartilhada quebra barreiras e, em pouco tempo, tornará a hospedagem alternativa mais utilizada que a convencional.

Da mesma forma que o Uber e outros aplicativos vêm tomando espaço dos tradicionais meios de transporte, o Airbnb e seus concorrentes tornaram possível a negociação direta entre proprietários e inquilinos, fortalecendo as relações interpessoais e facilitando a negociação.

* Ricardo Molina é CEO da Talent Realty.

Fonte: Compliance Comunicação



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