Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Você está drogando seu filho e não sabe

Você está drogando seu filho e não sabe

03/04/2019 Leonardo Torres

Desde pequenos, estamos usando mais e mais aparelhos eletrônicos.

Muitos pais ainda acham que os aparelhos eletrônicos são inofensivos e até auxiliam no desenvolvimento de seus filhos. Sempre escutamos aquela frase: “ele tem somente 2 anos e já sabe mexer em tudo no celular”.

O tempo de mastreia no uso de qualquer coisa é o tempo de treino. Desde pequenos, estamos usando mais e mais aparelhos eletrônicos. As últimas pesquisas demonstram que utilizamos os aparelhos cerca de 9 horas por dia. E quando aponto os números nas salas de aula, meus alunos acabam falando que a pesquisa está errada, que eles utilizam muito mais.

A verdade é que colocar um aparelho eletrônico na mão de uma criança é um alívio para os pais, vovós, babás, etc… E quando eles percebem que a criança se viciou nos aparelhos, é tarde demais, já que essa prática começa logo na terna infância. Começa muitas vezes até com qualquer choro.

O problema é que hoje, assim como o mundo fora de casa anda perigoso, o mundo dentro de casa, ou seja, o virtual, o da internet, também pode prejudicar a integridade psicológica e física de nossos filhos. Eles estão cada vez mais influenciados por conteúdos que não são controláveis e muitas vezes perigosos.

O massacre de Suzano, por exemplo, foi totalmente viabilizado por meio da internet. Os desafios da Baleia Azul, da boneca Momo, entre outros, além de afetarem psicologicamente uma criança, podem levá-la à morte. 

Quando se coloca um aparelho nas mãos de uma criança, ela para de chorar, de correr, de ser peralta, pois os aparelhos eletrônicos causam o mesmo efeito que uma droga pré-operatória denominada midazolan. Ou seja, interrompe-se seu desenvolvimento e aprendizado, que passa por essas estripulias. Cria-se um anestesiamento na criança.

Porém, assim como qualquer droga, vicia, causando perda de memória, dificuldade de concentração, de foco, desinteresse por outros estímulos…falta de interação social e, psicologicamente, gera depressão, ansiedade, pânico, etc…

A culpa não é somente dos pais, nem das crianças, mas principalmente de como estamos vivendo. Parece que a sociedade e o mercado querem que os pais cuidem dos filhos como se não tivessem trabalho e trabalhem como se não tivessem filhos. Os direitos de maternidade e paternidade são escassos aqui no Brasil.

A perspectiva igualitária é importante, ou seja, o pai e a mãe devem combinar, a fim de cuidar dos filhos igualmente e se disponibilizar igualmente. Isso não pode ser desculpa para um patriarcado escondido na famosa frase: “eu trabalho e você cuida dos filhos”.

* Leonardo Torres é palestrante, professor e doutorando em Comunicação e Cultura Midiática.

Fonte: R&F Comunicação Corporativa



Michael Shellenberger expôs que o rei está nu

Existe um ditado que diz: “não é possível comer o bolo e tê-lo.”

Autor: Roberto Rachewsky


Liberdade política sem liberdade econômica é ilusão

O filósofo, cientista político e escritor norte-americano John Kenneth Galbraith (1908-2006), um dos mais influentes economistas liberais do Século XX, imortalizou um pensamento que merece ser revivido no Brasil de hoje.

Autor: Samuel Hanan


Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses, principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios.

Autor: Víktor Waewell


A importância de uma economia ajustada e em rota de crescimento

Não é segredo para ninguém e temos defendido há anos que um parque industrial mais novo, que suporte um processo de neoindustrialização, é capaz de produzir mais e melhor, incrementando a produtividade da economia como um todo, com menor consumo de energia e melhor sustentabilidade.

Autor: Gino Paulucci Jr.


O fim da excessiva judicialização da política

O projeto também propõe diminuir as decisões monocráticas do STF ao mínimo indispensável.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O inesperado e o sem precedentes

Na segunda-feira, 1º de abril, supostos aviões militares de Israel bombardearam o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Crédito consignado e mais um golpe de milhões de reais

No mundo das fraudes financeiras, é sabido que os mais diversos métodos de operação são utilizados para o mesmo objetivo: atrair o maior número possível de vítimas e o máximo volume de dinheiro delas.

Autor: Jorge Calazans


Quando resistir não é a solução

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, nos lembra que tudo a que resistimos, persiste.

Autor: Renata Nascimento


Um olhar cuidadoso para o universo do trabalho

A atividade laboral faz parte da vida dos seres humanos desde sua existência, seja na forma mais artesanal, seja na industrial.

Autor: Kethe de Oliveira Souza


Imprensa e inquietação

A palavra imprensa tem origem na prensa, máquina usada para imprimir jornais.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Violência não letal: um mal silencioso

A violência não letal, aquela que não culmina em morte, não para de crescer no Brasil.

Autor: Melissa Paula


Melhor ser disciplinado que motivado

A falta de produtividade, problema tão comum entre as equipes e os líderes, está ligada ao esforço sem alavanca, sem um impulsionador.

Autor: Paulo de Vilhena