Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Os hackers e a Lei de Segurança Nacional

Os hackers e a Lei de Segurança Nacional

30/07/2019 Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves

Há que se cuidar da proteção das informações e do sigilo das comunicações.

A prisão dos quatro acusados de hackear os telefones do ministro da Justiça, procuradores e policiais federais, ministros de tribunais superiores e até dos presidentes da República, Câmara dos Deputados e Senado Federal tende a ser a porta para o deslinde de uma imensa teia de conspirações e, também, aponta a necessidade de controle mais seguro nas comunicações tanto oficiais quanto corporativas.

É preciso puxar a teia até chegar aos mandantes e custeadores desses crimes, identificar as motivações e enquadrá-los nos tipos penais compatíveis.

Como envolvem autoridades e agentes públicos, coisas do Estado e principalmente a privacidade e sigilo individual das pessoas, tanto os hackers quanto seus contratantes, devem ser processados com base na Lei de Segurança Nacional.

Há que se cuidar da proteção das informações e do sigilo das comunicações. A sua violação pode levar a problemas pessoais, danos à segurança pública, impactos econômicos públicos e privados e até ao conflito entre países, com a possibilidade de levar à guerra.

A internet, que se estendeu sobre todas as atividades modernas, tem vulnerabilidades que precisam ser resolvidas mas, enquanto isso não ocorre, outras alternativas precisam ser encontradas.

Uma das dificuldades é que o sigilo das comunicações hoje vigente pouco diverge daquele do tempo das cartas enviadas pelo correio, que não podiam ser levadas e nem abertas por destinatários diferentes do constante na postagem.

Hoje, com o meio eletrônico, de impacto imediato e abrangente, carecemos de novos instrumentos de proteção e, inclusive, da atualização nas leis penais para regular as atividades e punir os violadores que, além da esfera pessoal e governamental, também atacam o meio corporativo e causam perdas tanto monetárias quanto de credibilidade.

Se toda essa celeuma criada pela divulgação das mensagens do então juiz e dos procuradores da Lava Jato tiverem por objetivo desqualificá-los e com isso anular os processos em que atuaram em relação ao ex-presidente Lula, hoje cumprindo pena em Curitiba, é mais uma fraqueza institucional que precisa ser solucionada.

Jamais um condenado – por mais notório que seja – poderia ensejar tanta mobilização e perda de tempo a um país que precisa trabalhar para sair da crise que, pelo menos em parte, ele próprio e seu grupo provocaram.

Desde a sua eleição, o presidente Jair Bolsonaro é alvo da mais voraz campanha que um governante já sofreu neste país.

Não bastasse a facada sofrida no primeiro turno da campanha eleitoral, é alvejado diariamente pelos adversários políticos e por uma imensa massa ideológica que tenta impedir suas ações.

É uma radicalização que só pode fazer mal à sociedade e abre espaço até para ações como as dos hackeadores agora identificados e encarcerados.

É por isso que as instituições – Executivo, Legislativo e Judiciário – devem se manter íntegras e cumpridoras de seus deveres de guardar, aperfeiçoar e exigir o cumprimento das leis.

Aos adversários do governo, a única opção é aguardar as próximas eleições para, nelas, tentar obter o maior número de votos…

* Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves é dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

Fonte: Dirceu Cardoso Gonçalves



Michael Shellenberger expôs que o rei está nu

Existe um ditado que diz: “não é possível comer o bolo e tê-lo.”

Autor: Roberto Rachewsky


Liberdade política sem liberdade econômica é ilusão

O filósofo, cientista político e escritor norte-americano John Kenneth Galbraith (1908-2006), um dos mais influentes economistas liberais do Século XX, imortalizou um pensamento que merece ser revivido no Brasil de hoje.

Autor: Samuel Hanan


Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses, principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios.

Autor: Víktor Waewell


A importância de uma economia ajustada e em rota de crescimento

Não é segredo para ninguém e temos defendido há anos que um parque industrial mais novo, que suporte um processo de neoindustrialização, é capaz de produzir mais e melhor, incrementando a produtividade da economia como um todo, com menor consumo de energia e melhor sustentabilidade.

Autor: Gino Paulucci Jr.


O fim da excessiva judicialização da política

O projeto também propõe diminuir as decisões monocráticas do STF ao mínimo indispensável.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O inesperado e o sem precedentes

Na segunda-feira, 1º de abril, supostos aviões militares de Israel bombardearam o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Crédito consignado e mais um golpe de milhões de reais

No mundo das fraudes financeiras, é sabido que os mais diversos métodos de operação são utilizados para o mesmo objetivo: atrair o maior número possível de vítimas e o máximo volume de dinheiro delas.

Autor: Jorge Calazans


Quando resistir não é a solução

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, nos lembra que tudo a que resistimos, persiste.

Autor: Renata Nascimento


Um olhar cuidadoso para o universo do trabalho

A atividade laboral faz parte da vida dos seres humanos desde sua existência, seja na forma mais artesanal, seja na industrial.

Autor: Kethe de Oliveira Souza


Imprensa e inquietação

A palavra imprensa tem origem na prensa, máquina usada para imprimir jornais.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Violência não letal: um mal silencioso

A violência não letal, aquela que não culmina em morte, não para de crescer no Brasil.

Autor: Melissa Paula


Melhor ser disciplinado que motivado

A falta de produtividade, problema tão comum entre as equipes e os líderes, está ligada ao esforço sem alavanca, sem um impulsionador.

Autor: Paulo de Vilhena