Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Cuidado com os bons casamentos

Cuidado com os bons casamentos

26/02/2020 Humberto Pinho da Silva

Por certo o leitor, mormente o mais atento, já verificou, que as minhas crónicas, em geral, são informativas e formativas.

Pelo menos é esse o meu cuidado. Vem o intróito, para falar de casamento ou melhor: de noivado.

Os que se preparam para o matrimónio, pensam em tudo ou quase tudo, mas esquecem-se, em norma, a administração financeira do futuro casal.

Conheci jovem, que antes do enlace, em pleno namoro, informou-se da situação económica da moça, e da família. Cuidou saber os rendimentos da namorada; rondou a casa paterna, e os bens da família.

Obteve indicações preciosas: viviam numa bela casa, com jardim; o pai era industrial; a namorada, como professora, conseguia bom ordenado em colégio internacional.

Olvidou o principal: como administrava o dinheiro. Esqueceu-se: se ela comprava tudo a prestações; se “estourava” o cartão de crédito; e pior ainda: se tinha dívidas…

Uma vez casados, assentaram, cada um, manter conta bancária, separada: Ele pagaria: aluguer, electricidade, telefone, água e outras miudezas. Ela, trataria das despesas caseiras: alimentação, artigos de higiene, etc.…etc…

O acordo foi respeitado, até que um dia, ela lhe pediu dinheiro emprestado, porque o que tinha, não lhe chegaria até ao fim do mês…

Habituada a intensa vida social, em solteira, começou a comprar vestidos e cosméticos, a crédito. As contas chegavam…era ele que as suportava. Até que lhe disse agastado:

- Não podemos continuar assim…Em breve caminharemos para a ruína…

Ao que ela retrucou:

- Em casa de meu pai, nada me faltava… e andava assim vestida…

Casos, como este, são frequentes, e muitos depois de discussões e acusações, terminam em divórcio ou separação, se não são casados oficialmente.

Em lugar de se inteirar, se a mulher, tinha bom salário; se os pais eram ricos; devia verificar: como gastava o dinheiro, se tinha hábitos de poupança, se tinha dividas e o valor delas.  

Não esqueça: pode-se contrair empréstimos sem consultar o conjugue…

Este é o conselho que vos dou: os bons casamentos financeiros, são, quantas vezes, tristes desilusões e pior ainda: encargos e dividas para toda a vida…

Diziam os antigos e com razão: “Quem espera sapatos de defunto, toda a vida anda descalço”…

* Humberto Pinho da Silva

Fonte: Humberto Pinho da Silva



Michael Shellenberger expôs que o rei está nu

Existe um ditado que diz: “não é possível comer o bolo e tê-lo.”

Autor: Roberto Rachewsky


Liberdade política sem liberdade econômica é ilusão

O filósofo, cientista político e escritor norte-americano John Kenneth Galbraith (1908-2006), um dos mais influentes economistas liberais do Século XX, imortalizou um pensamento que merece ser revivido no Brasil de hoje.

Autor: Samuel Hanan


Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses, principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios.

Autor: Víktor Waewell


A importância de uma economia ajustada e em rota de crescimento

Não é segredo para ninguém e temos defendido há anos que um parque industrial mais novo, que suporte um processo de neoindustrialização, é capaz de produzir mais e melhor, incrementando a produtividade da economia como um todo, com menor consumo de energia e melhor sustentabilidade.

Autor: Gino Paulucci Jr.


O fim da excessiva judicialização da política

O projeto também propõe diminuir as decisões monocráticas do STF ao mínimo indispensável.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O inesperado e o sem precedentes

Na segunda-feira, 1º de abril, supostos aviões militares de Israel bombardearam o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Crédito consignado e mais um golpe de milhões de reais

No mundo das fraudes financeiras, é sabido que os mais diversos métodos de operação são utilizados para o mesmo objetivo: atrair o maior número possível de vítimas e o máximo volume de dinheiro delas.

Autor: Jorge Calazans


Quando resistir não é a solução

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, nos lembra que tudo a que resistimos, persiste.

Autor: Renata Nascimento


Um olhar cuidadoso para o universo do trabalho

A atividade laboral faz parte da vida dos seres humanos desde sua existência, seja na forma mais artesanal, seja na industrial.

Autor: Kethe de Oliveira Souza


Imprensa e inquietação

A palavra imprensa tem origem na prensa, máquina usada para imprimir jornais.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Violência não letal: um mal silencioso

A violência não letal, aquela que não culmina em morte, não para de crescer no Brasil.

Autor: Melissa Paula


Melhor ser disciplinado que motivado

A falta de produtividade, problema tão comum entre as equipes e os líderes, está ligada ao esforço sem alavanca, sem um impulsionador.

Autor: Paulo de Vilhena