Portal O Debate
Grupo WhatsApp

2020: o ano do desafio

2020: o ano do desafio

15/12/2020 Tatiana Schuchovsky Reichmann

Sem dúvida, 2020 foi um ano desafiador para o mundo, não só no aspecto da saúde, mas também socioeconômico.

De acordo com dados do Ministério da Economia, o impacto financeiro da Covid-19 no Brasil deve chegar a 8,6% do PIB (Produto Interno Bruto), ou R$ 615 bilhões.

Neste contexto, o planejamento fez mais sentido do que nunca, porém sempre tendo em mente a flexibilidade para ajustes de rota quando necessário.

Momentos de adversidade devem ser encarados como oportunidades únicas de aprendizado, de reinvenção e inovação.

De acordo com a consultoria Russell Reynolds Associates, as maiores mudanças ocorrem em momentos de incerteza, e os melhores líderes são aqueles que enxergam oportunidades neste cenário.

Após mais de 9 meses de pandemia, algumas lições foram apreendidas e já é possível fazer um balanço de tudo que vivemos e traçar o caminho para os próximos doze meses.

Na Ademicon, de janeiro a novembro de 2020, crescemos 45% em volume de créditos de consórcios em comparação ao mesmo período do ano anterior. Prestar atenção aos fatores externos ao nosso negócio foi primordial para o sucesso da companhia.

Esse olhar para o que estava acontecendo no mundo, ajudou o gestor mais atento a se antecipar e estabelecer planos de contingência, minimizando, na medida do possível, os impactos provocados pela pandemia.

Segundo o pesquisador Ricardo Hausmann, diretor do Centro de Desenvolvimento Internacional de Harvard, o conhecimento só ocorrerá para aqueles países que puderem aprender com suas próprias experiências e com base na experiência de outros.

O relacionamento com o principal ativo de qualquer empresa – o capital humano – também precisou de adaptações.

Cuidar do colaborador foi muito além do distanciamento social e da obrigatoriedade do uso de máscaras e álcool em gel.

Rotinas de acompanhamento de processos entre equipes e gestores, mesmo à distância, serviu como ferramenta motivacional e possibilitou dividir os mesmos anseios.

Manter a programação estabelecida no planejamento anual, sem cancelar treinamentos e eventos internos, transformando-os em virtuais, transmitiu tranquilidade para os envolvidos, mostrou que o negócio permaneceu “vivo”, mas apenas em formatos diferentes.

Mesmo com a instabilidade econômica, houve setores que surpreenderam e registraram boa performance, como foi o caso do consórcio.

De acordo com dados da Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios, a ABAC, em outubro de 2020 a modalidade bateu o recorde de adesões, o maior número dos últimos dez anos.

No acumulado dos dez primeiros meses, foram 2,48 milhões de aderências, 4,2% a mais que as 2,38 milhões dos mesmos meses de 2019.

O desafio, neste caso, foi lidar com a demanda represada, dar apoio à equipe de vendas para que o processo fluísse e se transformasse em bons resultados para o setor.

A chamada segunda onda da pandemia já está entre nós e não podemos “baixar a guarda”. Lidar com a ansiedade provocada pela incerteza ainda é um obstáculo, e gestões que tenham o firme propósito de manter o colaborador sadio se destacarão.

E isso não se limita só nos aspectos mental e físico, é necessário também cuidar da saúde econômica, oferecendo toda a estrutura para que eles se sintam seguros profissionalmente e reforcem a crença de que, juntos, todos sairemos dessa, muito mais fortes e unidos.

* Tatiana Schuchovsky Reichmann é CEO da Ademicon, responsável pelas marcas Ademilar Consórcio de Imóveis e Ademimotors Consórcio de Veículos.

Fonte: Grupo Virta



Michael Shellenberger expôs que o rei está nu

Existe um ditado que diz: “não é possível comer o bolo e tê-lo.”

Autor: Roberto Rachewsky


Liberdade política sem liberdade econômica é ilusão

O filósofo, cientista político e escritor norte-americano John Kenneth Galbraith (1908-2006), um dos mais influentes economistas liberais do Século XX, imortalizou um pensamento que merece ser revivido no Brasil de hoje.

Autor: Samuel Hanan


Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses, principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios.

Autor: Víktor Waewell


A importância de uma economia ajustada e em rota de crescimento

Não é segredo para ninguém e temos defendido há anos que um parque industrial mais novo, que suporte um processo de neoindustrialização, é capaz de produzir mais e melhor, incrementando a produtividade da economia como um todo, com menor consumo de energia e melhor sustentabilidade.

Autor: Gino Paulucci Jr.


O fim da excessiva judicialização da política

O projeto também propõe diminuir as decisões monocráticas do STF ao mínimo indispensável.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O inesperado e o sem precedentes

Na segunda-feira, 1º de abril, supostos aviões militares de Israel bombardearam o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Crédito consignado e mais um golpe de milhões de reais

No mundo das fraudes financeiras, é sabido que os mais diversos métodos de operação são utilizados para o mesmo objetivo: atrair o maior número possível de vítimas e o máximo volume de dinheiro delas.

Autor: Jorge Calazans


Quando resistir não é a solução

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, nos lembra que tudo a que resistimos, persiste.

Autor: Renata Nascimento


Um olhar cuidadoso para o universo do trabalho

A atividade laboral faz parte da vida dos seres humanos desde sua existência, seja na forma mais artesanal, seja na industrial.

Autor: Kethe de Oliveira Souza


Imprensa e inquietação

A palavra imprensa tem origem na prensa, máquina usada para imprimir jornais.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Violência não letal: um mal silencioso

A violência não letal, aquela que não culmina em morte, não para de crescer no Brasil.

Autor: Melissa Paula


Melhor ser disciplinado que motivado

A falta de produtividade, problema tão comum entre as equipes e os líderes, está ligada ao esforço sem alavanca, sem um impulsionador.

Autor: Paulo de Vilhena