Portal O Debate
Grupo WhatsApp

A pregação de um ingrato

A pregação de um ingrato

22/08/2014 Dirceu Cardoso Gonçalves

Os políticos, candidatos e especialmente o ex-presidente Lula, têm se ocupado em criticar a imprensa.

Utilizam o horário eleitoral gratuito para insurgir contra os veículos de comunicação, classificando-os como “partidos de oposição”. Nada mais injusto quando dito por alguém, como o ex-presidente que, desde o emergir do sindicalismo no final dos anos 70 e em toda a sua trajetória, foi agraciado com largos espaços nos veículos de comunicação. O que teria mudado entre os velhos tempos da “luta democrática” e hoje?

Não é a primeira vez que Lula bate contra a imprensa. No final do seu segundo mandato presidencial, ele já tentou impor à nação uma legislação onde o governo poderia controlar e amordaçar os veículos de comunicação. Só não o fez porque houve reação da sociedade, mas deixou a semente que permanece à espera de germinação nos canteiros do Planalto.

É preciso entender que a imprensa livre é um dos pressupostos da democracia. Sempre que ocorre um retrocesso, independente de sua ideologia – tanto faz se de esquerda ou de direita – o primeiro ato é censurar a imprensa. Depois vêm s suspensão do parlamento e outras conseqüências. No Brasil contemporâneo, todas as mazelas que têm sido levadas ao conhecimento da população e, na medida do possível, submetidas à apuração do Judiciário, só são descobertas graças ao trabalho da imprensa livre e destemida, mesmo com todas as pressões que sofrem jornais, emissoras de rádio e televisão e jornalistas. Sem essa atividade, os malfeitos continuariam e os malfeitores seguiriam impunes.

A imprensa brasileira tem tradição de serviço e luta. Esteve presente em todas as grandes transformações. Sofreu revezes e incompreensões mas, na somatória dos acontecimentos, é vitoriosa, na medida em que o país avançou. Denunciar as mazelas é sua obrigação, assim como os governantes têm o dever de governar e o judiciário de julgar. Essa atividade não deve ser encarada em caráter pessoal e nem classificada como militância, pois se trata apenas da natureza da atividade. É, sim, a luta pelo aperfeiçoamento do serviço público e pelas mudanças aspiradas na sociedade.

Lula, por certo, não acha ter sido opositora ou até golpista a imprensa que, cumprindo a finalidade, deu guarida à sua pregação contra os governos militares e civis que antecederam sua posse na presidência da República.

* Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves - dirigente da ASPOMIL (Associação de Assistência Social dos Policiais Militares de São Paulo)



Crédito consignado e mais um golpe de milhões de reais

No mundo das fraudes financeiras, é sabido que os mais diversos métodos de operação são utilizados para o mesmo objetivo: atrair o maior número possível de vítimas e o máximo volume de dinheiro delas.

Autor: Jorge Calazans


Quando resistir não é a solução

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, nos lembra que tudo a que resistimos, persiste.

Autor: Renata Nascimento


Um olhar cuidadoso para o universo do trabalho

A atividade laboral faz parte da vida dos seres humanos desde sua existência, seja na forma mais artesanal, seja na industrial.

Autor: Kethe de Oliveira Souza


Imprensa e inquietação

A palavra imprensa tem origem na prensa, máquina usada para imprimir jornais.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Violência não letal: um mal silencioso

A violência não letal, aquela que não culmina em morte, não para de crescer no Brasil.

Autor: Melissa Paula


Melhor ser disciplinado que motivado

A falta de produtividade, problema tão comum entre as equipes e os líderes, está ligada ao esforço sem alavanca, sem um impulsionador.

Autor: Paulo de Vilhena


O choque Executivo-Legislativo

O Congresso Nacional – reunião conjunta do Senado e da Câmara dos Deputados – vai analisar nesta quarta-feira (24/04), a partir das 19 horas, os 32 vetos pendentes a leis que deputados e senadores criaram ou modificaram e não receberam a concordância do Presidente da República.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


A medicina é para os humanos

O grande médico e pintor português Abel Salazar, que viveu entre 1889 e 1946, dizia que “o médico que só sabe de medicina, nem de medicina sabe”.

Autor: Felipe Villaça


Dia de Ogum, sincretismo religioso e a resistência da umbanda no Brasil

Os Orixás ocupam um lugar central na espiritualidade umbandista, reverenciados e cultuados de forma a manter viva a conexão com as divindades africanas, além de representar forças da natureza e aspectos da vida humana.

Autor: Marlidia Teixeira e Alan Kardec Marques


O legado de Mário Covas ainda vive entre nós

Neste domingo, dia 21 de abril, Mário Covas completaria 94 anos de vida. Relembrar sua vida é resgatar uma parte importante de nossa história.

Autor: Wilson Pedroso


Elon Musk, liberdade de expressão x TSE e STF

Recentemente, o ministro Gilmar Mendes, renomado constitucionalista e decano do Supremo Tribunal Federal, ao se manifestar sobre os 10 anos da operação Lava-jato, consignou “Acho que a Lava Jato fez um enorme mal às instituições.”

Autor: Bady Curi Neto


Senado e STF colidem sobre descriminalizar a maconha

O Senado aprovou, em dois turnos, a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) das Drogas, que classifica como crime a compra, guarda ou porte de entorpecentes.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves