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Balanço da conexão 4G no pós Copa do Mundo

Balanço da conexão 4G no pós Copa do Mundo

20/06/2015 Leonardo Bortoletto

Nove meses após o encerramento oficial da Copa do Mundo da FIFA em 2014, pudemos notar o resultado esperado pelos brasileiros em relação à internet móvel durante o evento.

Dentre várias expectativas no período, um dos balanços que podemos fazer relaciona-se com a conexão 4G nos estádios.

As operadoras brasileiras garantiram que o sinal estaria nas arenas de Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Brasília, sedes do evento esportivo.

De fato, foram instaladas antenas para a conexão de alta velocidade.

Porém, muitas não suportaram os picos de utilização, causando congestionamento, lentidão e indisponibilidade do serviço, principalmente nos intervalos, semifinal e final das partidas.

O investimento total para a instalação de 767 antenas nos seis estádios da Copa das Confederações foi de R$110 milhões.

De acordo com informações do SindiTelebrasil, 14% do tráfego de dados na Copa das Confederações utilizaram a tecnologia 4G, ou seja, 650 mil envios.

Número pouco expressivo se comparado ao número total de comunicações de dados: 4,6 milhões. Na final da competição, no Maracanã, no Rio de Janeiro, a conexão ficou concentrada no 3G.

Das 495 mil comunicações, apenas 88 mil utilizaram o 4G. O sindicato das empresas de telefonia do Brasil divulgou, ainda, que o tamanho médio de emails, fotos e mensagens multimídia enviadas chegou a 0,5 megabytes.

Para o evento de 2014, o número de antenas que precisariam ser instaladas nas 12 cidades sede representa quase 20% do total de antenas existentes no país.

A quantidade reduzida de equipamentos de transmissão está relacionada à legislação municipal, que impõe regras para instalação desses aparelhos. O processo de liberação de uma área para a instalação de antenas demora, em média, um ano.

Em casos mais extremos, pode chegar a até dois anos. Para reduzir o tempo decorrente do processo de licença, o Governo encaminhou ao Congresso, em 2012, uma lei que padroniza a implantação das antenas, chamada de Lei das Antenas.

O projeto, entretanto, ainda segue em tramitação. Um dos motivos para o grande investimento na multiplicação das antenas é que a tecnologia 4G oferecida no Brasil utiliza uma frequência que, por razões técnicas, demanda maior número de antenas.

O processo de implantação da rede 4G deve se estender até 2016, uma vez que os termos de concessão da frequência, assinados pelas empresas que participaram do leilão para a prestação do serviço, exigem que a rede seja expandida para as capitais de todos os Estados e para as cidades com mais de 500 habitantes.

A Internet móvel veloz e com baixa latência é esperada por muitos brasileiros que anseiam uma conexão rápida e de qualidade, porém ainda faltam muitos ajustes. O aprendizado proporcionado pela Copa das Confederações e copa do Mundo da Fifa foram que as operadoras de telefonia móvel precisam melhorar o serviço do 4G no país até as olimpíadas em 2016, quando um número maior de turistas e de jornalistas virá ao país.

Se houver planejamento e organização, a rede 4G será realidade até o evento olímpico. Brasileiros e estrangeiros serão beneficiados com essa tecnologia que permitirá transmitir as informações simultaneamente durante o evento, sem transtornos e congestionamentos.

* Leonardo Bortoletto é especialista em Inteligência Digital, presidente da Web Consult.



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