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Como educadores e pais devem lidar com a geração Y

Como educadores e pais devem lidar com a geração Y

02/10/2017 Suelen Braga

Observamos o total domínio que crianças pequenas demonstram no manuseio de tablets e celulares.

Como educadores e pais devem lidar com a geração Y

Com agilidade e facilidade, elas ligam o aparelho, realizam o desbloqueio – muitas vezes por meio de senhas – e liberam o acesso para uma infinidade de aplicativos, com os quais se divertem com jogos para desenhar, montar quebra-cabeças ou simplesmente navegar por um labirinto de atrações.

Experimentam o YouTube para selecionar e assistir vídeos; sem falar que acessam com tranquilidade fotos, vídeos, áudios e demais mídias disponíveis nos próprios dispositivos eletrônicos. Em razão da tecnologia, o perfil dos alunos vem se modificando gradativamente.

Deste modo, é fundamental que a escola e os educadores se atualizem constantemente e repensem o seu papel na Educação, de forma a promover um aprendizado interessante para os alunos. O desafio dos educadores em relação ao processo de ensino e aprendizagem dos alunos é encontrar o equilíbrio entre o ensino tradicional e as diversas atrações disponíveis no celular das crianças.

O tempo consumido nas redes sociais domina as horas de lazer e a interação digital invade as salas de aula, disputando a atenção dos alunos e competindo até com as atividades mais dinâmicas. Afinal, os alunos querem estar cada vez mais presentes no Facebook, nos diversos grupos com suas mensagens instantâneas do WhatsApp e nos mais de 1,43 milhão de aplicativos disponíveis na Play Store ou App Store.

Mesmo conscientes das leis institucionais ou municipais que embasam a proibição do celular no ambiente escolar, a realidade é que muitos alunos insistem em usar o aparelho durante as aulas, o que acaba ocasionado acentuados problemas de relacionamento com os professores. Aliás, a proibição é cercada de polêmicas.

Entre estudiosos da educação, alguns consideram um absurdo os alunos usarem o celular em sala de aula, enquanto que outros defendem a utilização e já deram início ao movimento de apresentar os recursos disponíveis a favor da aprendizagem. O fato é que não se pode ignorar que, muitas vezes, os dispositivos ocasionam distração, mas também podem promover a construção de modos de aprendizagem significativas.

Entre os muitos educadores que já aderiram à prática da utilização dos recursos tecnológicos, o relato é de que é preciso praticar as habilidades com esses recursos, mas sempre mediando conteúdos pedagógicos e tecnologia. Desta forma, é possível apropriar-se da variedade de aplicativos e recursos disponíveis para favorecer a metodologia e contribuir com a aprendizagem, além de facilitar o engajamento dos alunos.

Sugestões inovadoras para aliar o uso da tecnologia ao aprendizado podem ser alicerçadas na criação de discussões por meio de mensagens, como o WhatsApp, Twitter, Facebook, Messenger. Após a organização dos grupos, os conteúdos explorados em sala de aula podem ser debatidos, utilizando textos curtos, imagens e vídeos.

Assim, é possível trabalhar junto aos alunos diferentes gêneros textuais, como charges, memes, paródias; além de tornar o conteúdo bastante atraente para os alunos, especialmente para os mais tímidos, que muitas vezes não têm coragem de expor suas ideias e opiniões. É importante que o educador defina regras e faça acordos com a turma, pois quando há consenso, os problemas passam a ser pontuais e mais fáceis de resolver, não comprometendo a qualidade da aula e o desempenho do aluno.

Assim, o educador transforma o “inimigo” – o celular – em aliado para atrair a atenção dos alunos e obter êxito em seus objetivos, atingindo resultados educacionais significativos. A atualização do educador também não é o único fator determinante para garantir o sucesso na aprendizagem. Os pais também devem ser responsáveis por estimular o aprendizado do aluno, participando ativamente da vida escolar, além de incentivar o uso dos recursos tecnológicos de forma consciente.

Vale ressaltar que estimular e dar autonomia à criança também significa monitorar os acessos e impor limites. Os pais devem conversar com os educadores para entender e apoiar essa integração tecnológica e assim, todos juntos, encontrar o equilíbrio para garantir um aprendizado dinâmico e atraente.

* Suelen Braga é Pedagoga e Consultora Educacional da Planneta, empresa do grupo Vitae, com experiência em trabalhos relacionados à Educação e Tecnologia Educacional.



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