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Emergir do caos

Emergir do caos

30/01/2024 Benedicto Ismael Camargo Dutra

A história do Brasil não é nada edificante. O descuido com o bom preparo da população vem desde 1889 quando a República não deu atenção à mão de obra liberada das fazendas.

No período entre as guerras mundiais houve estagnação geral. Riscos gerais estão aumentando. Ao lado das transferências governamentais para amenizar a penúria é preciso mais gente empregada e produzindo.

Em meio às forças poderosas que estão afetando a vida, as novas gerações e a população em geral deveriam estar sendo direcionadas para atividades produtivas.

Não podemos continuar seguindo a esmo para não sermos surpreendidos por um abismo grande nesse caminho. As nações devem manter relações amistosas entre si, mas cada povo tem de visar a sua autonomia.

A história econômica tem muitos exemplos de conivência na exploração de recursos naturais e mercados consumidores. No pós-guerra, a invasão cultural foi moldando as novas gerações. A dívida externa travou a fabricação.

O plano real criou o dinheiro forte, mas a custa de juros altos, e o dólar barato dizimou as fábricas. Capitalismo de Mercado e o de Estado se confrontam. É uma perigosa encruzilhada. O mundo está entrando numa fase de violência, insegurança e caos.

Era esperado que a humanidade se integrasse no processo evolutivo da Criação buscando a Luz, semeando o bem, mas com o predomínio das cobiças, o mal se alastrou tecendo os fios do destino da humanidade. A previsão do que iria acontecer veio em forma de profecia conhecida em geral como Apocalipse de João.

Mentiras existem desde que o ser humano foi se afastando de sua essência passando a engendrar teorias e versões dos fatos.

Qual é a verdade sobre Jesus, enviado pelo Criador, respeitando todas as leis naturais da Criação? Qual é a verdade sobre a finalidade da vida? Não serão as modernas máquinas inteligentes que responderão.

A miscelânia de informações já causa cansaço mental, afastando o ser humano do que é natural, isto é, de se orientar pelas leis da vida.

Todo indivíduo tem a capacidade de perceber quando algo foge da verdade, a menos que a tenha embotado; aí passa a agir como um robô.

Aumentam os gastos públicos, mas o atraso geral continua e piora. As cidades incham, a infraestrutura encolhe. Querem arrecadar, mas a produção se reduz.

No século passado, as famílias queriam bens duráveis. Eram fabricados componentes, eletrodomésticos e outros bens. Atualmente, fábricas foram fechadas.

Em Manaus criou-se uma linha de montagem cara. Agora muita coisa vem de fora com baixa tributação. As empresas varejistas estão apreensivas com a concorrência favorecida pelo sistema de compras isentas pela internet.

A solução tem sido transferência de renda pelo governo em substituição ao trabalho, mas isso requer dinheiro; se faltar, aumenta-se a dívida. Até onde vão esticar a corda? Quando começar o aperto, a finança desaba, a nação afunda.

No século 21, tudo foi parar no oposto do que era desejado. População grande com preparo pequeno. Crise climática. Países endividados. Guerras.

E os empregos? Prognósticos preocupantes. A humanidade e seus gurus terão a capacidade de reconhecer o que foi feito errado causando esse momento em que as esperanças se reduzem, aumentando as crises emocionais?

O trabalho faz parte da vida. A automatização e o crescente uso do computador fizeram do trabalho uma rotina fechada, rígida.

Nesse ambiente, o homem não é nada, não pode interferir tendo de se subordinar ao que a máquina foi programada. Daí surge o desencanto e a robotização.

Se somar com a perda do emprego, junta-se o ruim com o perverso. Uma nova sabedoria é o que a humanidade mais necessita para emergir do caos.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP.

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Fonte: Silvia Giurlani



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