Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Entenda porque amor é diferente de paixão

Entenda porque amor é diferente de paixão

14/08/2019 Alexandre Pedro

Você sabe diferenciar o amor da paixão?

Pois saiba que, apesar das semelhanças, os sinais de que alguém está apaixonado são bem diferentes de quem está amando.

O amor, normalmente, está relacionado a um sentimento bonito, estável e sereno, enquanto a paixão é tida como arrebatadora, turbulenta e, muitas vezes, sofrida.

Na paixão, enxergamos no outro aquilo que desejamos que ele fosse, e não o que ele realmente é. Ou seja, o parceiro é idealizado e transformado em um personagem.

Já o amor estabelece um padrão mais homeostático. Vemos o outro com seus defeitos e suas virtudes, de forma mais estática, e o amamos mesmo sabendo que ele não é perfeito ou completo.

A palavra “paixão” vem do termo grego Pathos, cujo conceito está relacionado a sofrimento, a algo que nos invade, domina nossos pensamentos e nos faz sair do nosso controle.

Por outro lado, o amor é menos intenso, mais pacato, mais confortável, mais controlável e menos temido.

Seria difícil estabelecer qual dos dois sentimentos tem mais valor. No período medieval, a paixão era considerada uma doença para a maioria das pessoas. Já para os românticos era uma forma, talvez a única, de se relacionar amorosamente.

Algumas pesquisas empíricas sustentam que a paixão duraria algo em torno de seis meses. No entanto, penso que determinar um tempo cronológico específico para a paixão seja como cercear as narrativas individuais, que são únicas e particulares.

O amor parece ter uma vida mais longa. Para Nelson Rodrigues, “todo amor é eterno; se morreu, não era amor”.

Para a paixão se transformar em amor, primeiramente, ocorre uma quebra da fantasia criada em relação ao parceiro, que deixa de ser uma projeção e passa, lentamente, a ser visto como ele é.

Neste processo há, naturalmente, uma perda afetiva imaginária, já que o ideal de perfeição primário dá lugar ao que é real.

Assim que houver a aceitação desse processo e o surgimento de uma nova forma de identificação, o amor passa a existir.

Em suma, amor e paixão são estados que se parecem, mas, no fundo, são bem distintos e não se camuflam. São sentimentos em estágios diferentes e que manifestam sensações e reações que, muitas vezes, são desconhecidas por nós mesmos.

* Alexandre Pedro é psicanalista pela Sociedade Internacional de Psicanálise de São Paulo, Master Practitioner de PNL filiado ao NLP Academy, Hipnoterapeuta filiado ao International Board of Hipnosys e ao National Guild of Hipnotists.

Fonte: Flávia Ghiurghi



Michael Shellenberger expôs que o rei está nu

Existe um ditado que diz: “não é possível comer o bolo e tê-lo.”

Autor: Roberto Rachewsky


Liberdade política sem liberdade econômica é ilusão

O filósofo, cientista político e escritor norte-americano John Kenneth Galbraith (1908-2006), um dos mais influentes economistas liberais do Século XX, imortalizou um pensamento que merece ser revivido no Brasil de hoje.

Autor: Samuel Hanan


Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses, principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios.

Autor: Víktor Waewell


A importância de uma economia ajustada e em rota de crescimento

Não é segredo para ninguém e temos defendido há anos que um parque industrial mais novo, que suporte um processo de neoindustrialização, é capaz de produzir mais e melhor, incrementando a produtividade da economia como um todo, com menor consumo de energia e melhor sustentabilidade.

Autor: Gino Paulucci Jr.


O fim da excessiva judicialização da política

O projeto também propõe diminuir as decisões monocráticas do STF ao mínimo indispensável.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O inesperado e o sem precedentes

Na segunda-feira, 1º de abril, supostos aviões militares de Israel bombardearam o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Crédito consignado e mais um golpe de milhões de reais

No mundo das fraudes financeiras, é sabido que os mais diversos métodos de operação são utilizados para o mesmo objetivo: atrair o maior número possível de vítimas e o máximo volume de dinheiro delas.

Autor: Jorge Calazans


Quando resistir não é a solução

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, nos lembra que tudo a que resistimos, persiste.

Autor: Renata Nascimento


Um olhar cuidadoso para o universo do trabalho

A atividade laboral faz parte da vida dos seres humanos desde sua existência, seja na forma mais artesanal, seja na industrial.

Autor: Kethe de Oliveira Souza


Imprensa e inquietação

A palavra imprensa tem origem na prensa, máquina usada para imprimir jornais.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Violência não letal: um mal silencioso

A violência não letal, aquela que não culmina em morte, não para de crescer no Brasil.

Autor: Melissa Paula


Melhor ser disciplinado que motivado

A falta de produtividade, problema tão comum entre as equipes e os líderes, está ligada ao esforço sem alavanca, sem um impulsionador.

Autor: Paulo de Vilhena