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Mais diálogo, menos conflito

Mais diálogo, menos conflito

01/07/2016 Eduardo Shinyashiki

Quem impõe o que pensa tende a criar conflitos e não gera cooperação e integração com as pessoas.

Muitas vezes encontramos no ambiente pessoal e profissional pessoas que querem impor a sua opinião e ter razão a qualquer custo.

Normalmente, elas não aceitam o ponto de vista do outro e sustentam a sua ideia até o fim. Por um lado, é importante ter segurança sobre o que se diz, mas será que o fato de querer ter sempre razão tem algum limite?

Quem impõe o que pensa tende a criar conflitos e não gera cooperação e integração com as pessoas. O indivíduo utiliza o julgamento e a crítica na sua comunicação ao invés da compreensão e diálogo e acaba reagindo agressivamente na defesa da própria opinião.

Entrar em uma discussão com atitudes mentais como “eu ganho, você perde”, “eu tenho razão, você está errado” e “eu falo, você fica calado”, claramente não ajuda a desenvolver relações positivas. A base da discussão saudável é conseguir se comunicar e criar relações gratificantes e positivas com as pessoas.

Para isso, a tolerância, a abertura ao diálogo e a aceitação do outro são fundamentais. É importante entender, ainda, que existe um ponto de equilíbrio para defender opiniões e fazer com que elas sejam respeitadas.

O limite para justificar as próprias ideias é quando a conversação produtiva acaba e inicia-se uma batalha para impor a própria imagem e a ideia defendida, desrespeitando o interlocutor e tornando a interação autoritária e destrutiva.

Nesse sentido, podemos evidenciar alguns pontos de reflexão para atingir qualidade no diálogo, ser assertivo e conseguir um verdadeiro debate.

1 - Atenção à comunicação verbal e não verbal. Cuidado com as palavras utilizadas e também com o tom de voz, volume, as expressões do rosto e os gestos, pois a linguagem corporal tem um papel decisivo no resultado do diálogo;

2 - Não interrompa o interlocutor. Quando ele está no meio de um pensamento ou mensagem, ouça com atenção e demonstre interesse pelo que está sendo dito. Esses pontos ajudam a manter o diálogo vivo;

3 – Ouça as opiniões do outro, crie empatia e abertura ao diálogo. Procure entender quais os objetivos e desejos do interlocutor parar diminuir possíveis divergências e fatores de conflito interpessoal;

4 – Tenha clareza. Seja direto e honesto na exposição dos próprios pontos de vista, permitindo que o interlocutor compreenda as suas opiniões;

5 – Seja gentil na comunicação. Lembrando que ser assertivo não significa ser agressivo. Pelo contrário, a assertividade demonstra, de forma respeitosa, clara e eficaz, que o indivíduo sabe o quer. Atitudes gentis criam um clima positivo e sereno e expressam força e segurança.

É possível criar um diálogo efetivo sem perder o limite da razão. Reconheça que o outro é tão importante quanto você e crie conversas produtivas e agradáveis, sempre valorizando as particularidades de cada ponto de vista.

Dessa forma, aumentam-se as chances de manter relações saudáveis e duradouras em todos os contextos da vida!

* Eduardo Shinyashiki é palestrante, consultor organizacional, conferencista nacional e internacional e especialista em Desenvolvimento das Competências de Liderança aplicadas à Administração e Educação.



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