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Novos Tempos

Novos Tempos

10/01/2018 Francisco Haberman

A imagem daquele menino batendo à porta de casa nunca saiu da minha cachola.

Era bem cedinho, no dia primeiro do ano d´outros tempos, dos mais antigos. O pequeno desejava a nós um Bom Princípio de Ano Novo. Agradecemos, ficamos alegres pela lembrança e ele ganhou pacote com bolachas de mel e fatia de “Apfelstrudel” ( folheado de maçã e canela ), como era nosso costume oferecer aos festejantes do ano entrante.

O pequeno ficou feliz e nossa mãe e o pai, mais ainda. Restou só a lembrança. Os tempos mudaram rapidamente e vislumbro hoje mudanças mais abruptas. Dá pra ver que nada, mas nada mesmo, será igual daqui para frente.

O ano de 2017 já era e estamos só no início de 2018. Tudo será diferente por mais queiramos seja permanente. O comodismo egoístico e o jeitinho politicamente maneiroso serão profundamente abalados e isso é uma boa notícia. E também uma esperança.

Nesse novo mundo que se apresenta não há mais lugar para nostalgias sentimentais (de que tanto gosto) nem para conversas sem foco objetivo. Tempo é precioso para o espírito humano em evolução, dizem os entendidos. É verdade que mudanças são bem vindas.

Basta observar os atraentes e confortáveis modelos de carros modernos – tão contrastantes com os jurássicos de poucas décadas atrás. Assim, as mudanças são rapidamente absorvidas pelos nossos costumes periféricos justamente pela sua utilidade imediata e satisfação pessoal. Mas outras facetas mais profundas das necessidades existenciais serão agora reformuladas à custa de transformações em nosso cotidiano.

Tudo está indicando urgência na abordagem essencial da vida, pois é isso que interessa. Um novo mundo vem aí com ideias induzidas pelos jovens de hoje. De minha parte, já tomo alguma providência buscando novas formas de ver esse novo mundo.

Repudio – como todos os brasileiros indignados – o “tem que manter isso aí, viu?” nos nossos equivocados costumes antigos. Proponho a reforma íntima, com responsabilidade individual e coletiva assumida por todos.

O espírito moderno clama por isto. O Brasil também. Então, começo a me enxergar mais realisticamente, agora como um novo menino - mesmo sendo um velhinho grisalho, dos muito antigos - dizendo a todos: BOM PRINCÍPIO de ANO NOVO!

* Francisco Habermann é professor da Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu.



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