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Chefia x Liderança

Chefia x Liderança

26/05/2016 Eduardo Henrique Niess Pokk

Talvez você não consiga ser líder por um simples motivo: não sabe lidar com seus próprios sentimentos e emoções.

O tempo vai passando e em minha carreira de Gestão de Pessoas e “Coach” tenho visto cada vez mais “chefes” que não conseguem ser líder porque não conseguem lidar com seus próprios sentimentos e emoções.

Eu vejo textos e mais textos dizendo o quão importante é um “feedback” bem aplicado, mas ninguém fala com clareza o que, na verdade, NÃO se deve fazer. A primeira coisa que esses textos deixam de dizer é que se fizer mal feio, provavelmente tornará todas as coisas piores.

Então vamos lá, vamos enumerar algumas coisas que você NUNCA deverá fazer:

1) Gritar: Nunca grite com seu funcionário. Não importa absolutamente nada o que você está dizendo, se você gritar, o que o empregado sentirá é raiva, e é só isso que ele irá ouvir. Tudo o que você gritar será interpretado psicologicamente como algo irracional, então, toda a energia que você gastou será simplesmente inútil.

2) Dar uma opinião raivosa: Algumas vezes os empregados dizem coisas que não deveriam dizer em reuniões, ou talvez ele tenha preparado a apresentação de forma inadequada, ou então não sabe responder o que o cliente pergunta e acaba por dizer besteiras. Obviamente, tudo o que ele fez foi “errar”, mas por favor, não lhe dê qualquer tipo de “feedback” enquanto você estiver irritado. É óbvio que passar ao funcionário o que deve ser dito é útil, mas NUNCA faça isso quando estiver irritado. Se não conseguir se acalmar, então faça aquilo que te agrada, e mesmo se precisar, deixe a conversa para o dia seguinte.

3) Dizer que está errado ou que fez alguma porcaria publicamente é uma das piores coisas que se pode fazer. Publicamente, só devemos fazer (se assim quisermos) elogios. Mas se houver necessidade do chamado “feedback” negativo, então faça de maneira particular. Assim o seu funcionário não se sentirá humilhado e compreenderá de uma forma melhor aquilo que você diz. E mais uma coisa: atenha-se apenas ao “feedback” que quer dar. Muitos líderes ao iniciar, passam a divagar absurdamente sobre outras coisas que não tem nada a ver com o momento

4) NUNCA dê apenas e somente “feedback” negativo.

5) Pare de achar que seu funcionário tem que saber tudo sobre tudo. Ele precisa SIM de seu reconhecimento como gestor, seja positivo ou negativo. Você como gestor tem a obrigação de saber dar o “feedback”, se não sabe como fazê-lo, participe de processo de “coaching”.

6) Seguindo o raciocínio anterior, NUNCA dê apenas avaliações formais do desempenho de seu empregado. Não há economia inteligente quando se fala de conversa com o funcionário. Não se atente somente ao momento de avaliação formal, pois você deixará sem dúvida alguma, pontos soltos e no fim, você será o real culpado pelo erro do funcionário.

7) Por fim, NUNCA deixe de dizer como você projeta e quer que as coisas caminhem. Nenhum funcionário é vidente ou adivinho para supor que você queira uma coisa de um certo jeito. Se você não disser, ele continuará fazendo da forma que ele julga correta e mais uma vez, você não poderá culpa-lo, pois, a falha está em você.

* Eduardo Henrique Niess Pokk é Psicólogo Clínico e Sócio diretor da Pokk Clínica de Psicologia.



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