Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Enxergue e valorize seus VETERANOS!

Enxergue e valorize seus VETERANOS!

25/02/2010 Marizete Furbino

"Os únicos limites são os da sua própria visão”. (James Broughton)

Além de fazer da empresa a sua vida, portanto, amando-a em demasia, os colaboradores com longo tempo de “casa” se dedicam, se envolvem e se comprometem ao extremo com o exercício de sua função, pois possuem um carinho todo especial para com a empresa, como se a empresa fosse o seu “chão”; assim, procuram agregar valor em tudo que fazem.

Outro aspecto importante que não podemos deixar de ressaltar é a “bagagem” de conhecimento que tais veteranos carregam consigo, pois diante de uma vasta experiência, possuem um conhecimento da empresa como um todo. No decorrer de longos anos, se familiarizaram com vários departamentos, conhecendo assim a empresa como a palma de suas mãos, o que contribui e muito, se explorado tal conhecimento, para que a empresa nunca “naufrague” no mercado, mas permaneça firme, em meio a qualquer turbulência que venha a enfrentar.

Não é preciso muito esforço para perceber que, se o profissional está há longos anos em uma determinada empresa, o motivo maior de sua permanência chama-se resultado, sinal de que este profissional desempenha muitíssimo bem suas atribuições; caso contrário, o mesmo não permaneceria, pois, em meio a um mercado altamente competitivo, a empresa inteligente não se permite mais ficar com um profissional mais ou menos, sendo este mais um motivo para valorizá-los.

Uma vez dito isto, é preciso enxergar e dar oportunidade de desenvolvimento e crescimento aos profissionais “veteranos”, como se dá aos profissionais “calouros”, pois estes têm muito a contribuir para que a empresa faça seu diferencial e não somente conquiste, mas se solidifique no mercado; portanto, não devem ser tratados como “cartas fora do baralho” porque têm “cabelos brancos”, pois seu conhecimento e sua experiência valem “ouro”. Pensando assim, o empreendedor deve conscientizar-se que da mesma forma que investe no profissional “calouro” deve investir no profissional “veterano”.

Se você parar para pensar perceberá que os veteranos são profissionais que vivem para a empresa. Habitualmente eles pensam não apenas em seu departamento, mas amam tanto a empresa que se preocupam e pensam na empresa como um todo, sendo extremamente conscientes de seu papel dentro da empresa; desta forma, é muito comum pensarem globalmente e agirem localmente, fazendo isso de forma bem natural.

De certo é que quase todos eles são conscientes de que o pré-requisito para a ascensão da empresa no mercado é que todos os departamentos da mesma devem agir de forma imbricada, inter-relacionada e integrada. Igualmente é imprescindível manter uma comunicação transparente e um ambiente, cujo clima organizacional seja propício à produtividade, agindo com muito “amadurecimento” e tranqüilidade, tendo um invejável equilíbrio emocional. E isto facilita todo o andamento do processo.

Inegável dizer que o veterano é um profissional que enxerga a empresa, ou seja, trabalha de fato em prol da empresa. Assim, não possui nenhum interesse em “puxar tapete” de qualquer outro profissional, qualquer que seja, cujo interesse seria baseado em sua própria ascensão; ao contrário, interessa a este profissional veterano o bem-estar da empresa, interessa a ele que a empresa esteja bem perante o mercado; assim, suas atitudes e seus comportamentos são baseados na sinceridade, na honestidade, na transparência, na soma de sua experiência, conhecimento e talento.

Por outro lado, verifica-se que os profissionais veteranos são mais tradicionais, são mais resistentes às mudanças. E isto precisa ser repensado, pois vivemos em um mundo onde a competição se tornou global e nossa única certeza no mercado denomina-se incerteza. Qualquer profissional que deseje permanecer neste mercado terá que se adaptar e bem rápido, pois a flexibilidade conta muito, caso contrário, correrá um sério risco de ser esmagado.

Importante ainda salientar que a empresa deve ser inteligente e fazer com que tais profissionais veteranos acabem se tornando mentores, não somente dos profissionais “calouros”, digo dos recém-contratados, mas também dos demais colaboradores; assim, estes irão repassar, além da experiência, ensinamentos valiosos no que tange ao desempenho de suas funções, agregando valor e contribuindo desta maneira para que a empresa faça a diferença e cresça.

De qualquer forma, vale ressaltar que em nenhum momento menosprezo os profissionais “calouros”, apenas saliento a todo o momento que a empresa de hoje deve mais do que nunca enxergar, valorizar e investir no colaborador veterano, assim como faz com o profissional “calouro”, não devendo jamais considerar os veteranos “descartáveis”, pois, estes, assim como os profissionais calouros, têm muito a contribuir para com a empresa.

* Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitária no Vale do Aço/MG - e-mail: [email protected]



Nem Nem: retratos do Brasil

Um recente relatório da OCDE coloca o Brasil em segundo lugar entre os países com maior número de jovens que não trabalham e nem estudam.

Autor: Daniel Medeiros


Michael Shellenberger expôs que o rei está nu

Existe um ditado que diz: “não é possível comer o bolo e tê-lo.”

Autor: Roberto Rachewsky


Liberdade política sem liberdade econômica é ilusão

O filósofo, cientista político e escritor norte-americano John Kenneth Galbraith (1908-2006), um dos mais influentes economistas liberais do Século XX, imortalizou um pensamento que merece ser revivido no Brasil de hoje.

Autor: Samuel Hanan


Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses, principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios.

Autor: Víktor Waewell


A importância de uma economia ajustada e em rota de crescimento

Não é segredo para ninguém e temos defendido há anos que um parque industrial mais novo, que suporte um processo de neoindustrialização, é capaz de produzir mais e melhor, incrementando a produtividade da economia como um todo, com menor consumo de energia e melhor sustentabilidade.

Autor: Gino Paulucci Jr.


O fim da excessiva judicialização da política

O projeto também propõe diminuir as decisões monocráticas do STF ao mínimo indispensável.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O inesperado e o sem precedentes

Na segunda-feira, 1º de abril, supostos aviões militares de Israel bombardearam o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Crédito consignado e mais um golpe de milhões de reais

No mundo das fraudes financeiras, é sabido que os mais diversos métodos de operação são utilizados para o mesmo objetivo: atrair o maior número possível de vítimas e o máximo volume de dinheiro delas.

Autor: Jorge Calazans


Quando resistir não é a solução

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, nos lembra que tudo a que resistimos, persiste.

Autor: Renata Nascimento


Um olhar cuidadoso para o universo do trabalho

A atividade laboral faz parte da vida dos seres humanos desde sua existência, seja na forma mais artesanal, seja na industrial.

Autor: Kethe de Oliveira Souza


Imprensa e inquietação

A palavra imprensa tem origem na prensa, máquina usada para imprimir jornais.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Violência não letal: um mal silencioso

A violência não letal, aquela que não culmina em morte, não para de crescer no Brasil.

Autor: Melissa Paula