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Com a Copa do Mundo é preciso otimizar a aviação civil

Com a Copa do Mundo é preciso otimizar a aviação civil

15/08/2012 Giovane Cesar

Viajar de avião está se tornando cada vez mais popular. Muitos fatores corroboram com este fato. Passagens mais baratas, maior renda das classes mais baixas, facilidades de pagamento etc.

Como o Brasil é um país de grandes distâncias, nada mais natural, pois viagens longas são desgastantes, desagradáveis e não necessariamente baratas. As estatísticas da aviação civil no Brasil são impressionantes: somente em 2011 foram feitas mais de 1,7 milhões de decolagens domésticas transportando mais de 150 milhões de passageiros.

O crescimento do movimento em relação a 2010 foi de 9,5%. Além de passageiros, o transporte aéreo de cargas também está crescendo consideravelmente. Em 2011 foram transportadas mais de 600 mil toneladas de carga, o que representa um crescimento de 14,9% em relação a 2010.

Diferentemente do transporte de cargas rodoviário e ferroviário, o transporte aéreo de cargas é muito rápido e voltado para as cargas prioritárias com validade muito curta como, por exemplo, o transporte de jornais e documentos.

O crescimento do uso do transporte aéreo é evidente, mas o crescimento da infraestrutura e da capacidade de atendimento não está conseguindo acompanhar a demanda. Poucos aeroportos, capacidade esgotada, torres de controle insuficientes, planejamento pouco eficiente das rotas de voo e o mau aproveitamento da força de trabalho tem trazido uma grande preocupação para todo brasileiro: “Imagina como será na Copa do Mundo”.

Com a aproximação dos dois grandes eventos internacionais, que irão acontecer em 2014 e 2016, é necessária uma mudança drástica de cenário. Os governos federais, estaduais e municipais estão fazendo o que podem sobre este assunto, principalmente nos programas PAC e PAC2, mas as empresas aéreas também devem buscar formas de melhorar a eficiência de suas operações.

Como a otimização matemática pode ajudar? Dentre os benefícios possíveis que uma solução de otimização matemática pode oferecer a uma empresa de viação aérea estão: aumento de eficiência operacional, redução de custos sem prejudicar o conforto e a qualidade de atendimento aos passageiros e, principalmente, um melhor aproveitamento da infraestrutura disponível.

É importante ressaltar que, ao conseguir tirar melhor proveito da infraestrutura disponível atualmente no país, as empresas aéreas passam a ser capazes de aumentar o movimento médio em suas aeronaves. A otimização matemática pode ser usada para montar rotas eficientes que maximizem o uso das aeronaves, por exemplo, definindo quando devem ser usadas as aeronaves de mais capacidade de acordo com a projeção de demanda e os destinos seguintes.

Esse tipo de melhoria é importante, pois não adianta uma aeronave com capacidade para 200 passageiros ir lotada para um destino sem que tenha outro uso para esta logo em seguida. Um modelo de otimização e uma boa projeção de demanda podem gerar roteiros e escalas mais eficientes.

Outra possibilidade de aplicação da otimização é em relação ao melhor aproveitamento da equipe de funcionários. A criação de um modelo matemático que leve em conta leis trabalhistas e determinações da ANAC sobre escalas de funcionários possibilitaria a criação de mapas de escala para equipes de solo e de voo mais eficientes, gerando um melhor aproveitamento das equipes disponíveis além da redução de custos.

Dessa forma, cada funcionário seria alocado nas rotas de maneira a ficar o tempo correto no exercício de suas funções e, no caso de equipes de voos, de maneira que terminem seus turnos em locais que facilitem o retorno para seus respectivos lares.

Este é apenas mais um cenário onde a otimização matemática pode gerar grandes resultados para as empresas, tanto em aumento de produtividade quanto em redução de custos. Com a crescente necessidade da eficiência operacional, a otimização é uma solução para as empresas preservarem seus mercados.

Giovane Cesar é gerente consultor sênior de otimização na eWave do Brasil.



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