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O direito de ser criança

O direito de ser criança

15/10/2012 Erika de Souza Bueno

Criança tem direito de sonhar com castelos, príncipes e princesas. Tem direito de sorrir, de correr descalça pela rua sem precisar temer o “Velho do Saco” que rouba as desobedientes.

Não deveria temer os dragões e as bruxas malvadas que interferem na história sem pedir licença. A criança deveria acreditar no “final feliz” dos contos infantis e reinventar uma “Bela Adormecida” diferente, que, mesmo não sendo bela, consegue acesso igualitário à felicidade.

Toda criança tem direito de crescer num mundo que não precisaria ser encantado para ser do bem e da paz. Não deveria desejar a companhia de um super-herói invencível, com forças suficientes para vencer qualquer barreira, pois, nesse mundo feliz em que ela vive, este super-herói seria dispensável.

A criança deveria ter assegurado o direito de fazer criancice sem ser mal-interpretada, não se preocupando tanto assim com os bons modos impostos por uma sociedade que, infelizmente, perdeu sua conexão com a própria infância. Criança deveria ter direito a conhecimentos de vida, não sendo incentivada a desrespeitar os mais velhos como os adolescentes e jovens de programas televisivos.

Direitos respeitados no hoje fazem um amanhã melhor, no qual não haverá a menor necessidade de uma “Fada Azul” para dar vida a um tipo de Pinóquio capaz de afastar a solidão. Aquele “Lobo feroz e faminto que derruba casas apenas com o sopro” não precisará ser temido por aqueles que habitam seguramente em corações que aprenderam a amar.

Criança tem direito a viver em companhia de outras crianças, diferente da Branca de Neve que, isolada no castelo, só descobriu os 7 Anões depois de passar por apertos e dificuldades. Criança tem direito a ser criança, tem direito de sonhar e realizar, de viver e ser feliz, de aprender a ler o seu mundo e a escrever as páginas de sua vida de um modo muito melhor.

Tem direito de saber que, mesmo que se viva 100 anos, a vida é um breve conto. Então, que o conto de vida de uma criança não seja limitado a apenas um final feliz, mas que o início e toda a sua vivência também sejam repletos de amor, alegria e paz. Assim, qualquer outro direito de criança já estará contemplado, pois nossas crianças estarão vivendo num mundo real, tendo asseguradas as melhores características do mais bondoso imaginário.

Feliz Dia das Crianças!

Erika de Souza Bueno é Coordenadora Pedagógica da Planeta Educação e Editora do Portal Planeta Educação.



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