Portal O Debate
Grupo WhatsApp

HTML 5: ainda é o momento?

HTML 5: ainda é o momento?

19/11/2012 João Moretti

Quando falamos em desenvolvimento para web uma das primeiras linguagens na qual pensamos é o HyperText Markup Language, mais conhecido como HTML.

A última versão desta linguagem foi lançada em 2010 e, em princípio, imaginamos que o HTML 5 traria diversos recursos e inovação, e trouxe. Mas hoje, dois anos depois, deixa de atender muitas necessidades do mercado. Os dispositivos móveis estão (literalmente) por toda a parte.

A agência de pesquisa digital Flurry divulgou um estudo que mostra que o Brasil está em terceiro lugar no ranking de países com o maior número de dispositivos móveis com o iOS, da Apple, ou Android, do Google. Os dados mostram que a taxa de crescimento dos sistemas operacionais no país no período de 12 meses, compreendido entre julho de 2011 e o mesmo mês deste ano, foi de 220%.

Com o aumento do uso dos dispositivos móveis houve também um crescimento da demanda por aplicações para esses aparelhos. E, por consequência, há a necessidade de profissionais no setor. Recentemente, a Gartner listou três implicações que devemos ficar de olho nesta era pós-PC na qual estamos.

A primeira é sobre a importância de as empresas evoluírem rapidamente suas aplicações e as interfaces para uma abordagem multicanal; a segunda diz que os desenvolvedores precisam se readaptar, pois as aplicações focadas em dispositivos móveis vão substituir o desenvolvimento para desktops; e o último alerta que os projetos voltados para smartphones e tablets vão superar os projetos para PCs na razão de quatro para um até 2015.

Ou seja, dispositivos móveis e aplicações para estes aparelhos são o presente e o futuro. Este setor só tende a crescer e requer uma linguagem de desenvolvimento que atenda estas necessidades e é nesta hora que o HTML 5 deixa a desejar. Apesar de ser uma boa ferramenta para desenvolvimento de conteúdo multimídia, não é a mais indicada para o desenvolvimento mobile corporativo.

Digo isso porque falta aderência de alguns recursos nativos nos browsers das plataformas móveis. As aplicações desenvolvidas com HTML 5 não permitem o uso off-line de maneira robusta, o que é muito importante. Podemos exemplificar com as soluções utilizadas pelas empresas para o gerenciamento força de trabalho. O técnico que vai atender uma solicitação, precisa manter sincronizado o banco de dados no cartão de memória, precisa capturar uma foto, acessar outros dispositivos, ter serviços em background para monitoramento.

Como ele fará para resolver isso? Utilizando uma solução nativa mais algumas funcionalidades em HTML 5. O HTML 5 é uma linguagem multiplataforma, o que cria uma expectativa de escrever um código compatível com todas as plataformas. É claro que todas as tecnologias têm suas restrições, mas no momento atual não podemos pensar em uma linguagem sem aderência total das features nas principais plataformas móveis.

A questão da usabilidade ainda é fortemente depende de framework de terceiros que nem sempre mantém a identidade e as características da plataforma e o desempenho fica a desejar (inclusive o próprio Facebook trocou recentemente HTML 5 por código nativo), as limitações para armazenamento local de dados e os desafios de sincronização. A atualização que resultou no HTML 5 foi necessária, mas não atende às necessidades que temos hoje.

Por isso, as empresas devem optar por uma linguagem que permita o desenvolvimento de aplicações nativas com algumas funcionalidades em HTML 5; que transmita dados através de qualquer plataforma móvel; que permita a utilização de diversos meios de comunicação, como cabos de conexão de celulares, infravermelho, bluetooth ou redes Wi-Fi; que faça o gerenciamento dos dispositivos, como nível de bateria, memória disponível; entre outros itens.

Os desenvolvedores também não pode esquecer que o desenvolvimento mobile está em alta e vale a pena investir neste nicho, já que a área está carente de bons profissionais. Para isso, o mais indicado é se especializar em linguagens mais modernas.

*João Moretti, diretor geral da MobilePeople – empresa especializada em soluções móveis corporativas.



Imprensa e inquietação

A palavra imprensa tem origem na prensa, máquina usada para imprimir jornais.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Violência não letal: um mal silencioso

A violência não letal, aquela que não culmina em morte, não para de crescer no Brasil.

Autor: Melissa Paula


Melhor ser disciplinado que motivado

A falta de produtividade, problema tão comum entre as equipes e os líderes, está ligada ao esforço sem alavanca, sem um impulsionador.

Autor: Paulo de Vilhena


O choque Executivo-Legislativo

O Congresso Nacional – reunião conjunta do Senado e da Câmara dos Deputados – vai analisar nesta quarta-feira (24/04), a partir das 19 horas, os 32 vetos pendentes a leis que deputados e senadores criaram ou modificaram e não receberam a concordância do Presidente da República.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


A medicina é para os humanos

O grande médico e pintor português Abel Salazar, que viveu entre 1889 e 1946, dizia que “o médico que só sabe de medicina, nem de medicina sabe”.

Autor: Felipe Villaça


Dia de Ogum, sincretismo religioso e a resistência da umbanda no Brasil

Os Orixás ocupam um lugar central na espiritualidade umbandista, reverenciados e cultuados de forma a manter viva a conexão com as divindades africanas, além de representar forças da natureza e aspectos da vida humana.

Autor: Marlidia Teixeira e Alan Kardec Marques


O legado de Mário Covas ainda vive entre nós

Neste domingo, dia 21 de abril, Mário Covas completaria 94 anos de vida. Relembrar sua vida é resgatar uma parte importante de nossa história.

Autor: Wilson Pedroso


Elon Musk, liberdade de expressão x TSE e STF

Recentemente, o ministro Gilmar Mendes, renomado constitucionalista e decano do Supremo Tribunal Federal, ao se manifestar sobre os 10 anos da operação Lava-jato, consignou “Acho que a Lava Jato fez um enorme mal às instituições.”

Autor: Bady Curi Neto


Senado e STF colidem sobre descriminalizar a maconha

O Senado aprovou, em dois turnos, a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) das Drogas, que classifica como crime a compra, guarda ou porte de entorpecentes.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


As histórias que o padre conta

“Até a metade vai parecer que irá dar errado, mas depois dá certo!”

Autor: Dimas Künsch


Vulnerabilidades masculinas: o tema proibido

É desafiador para mim escrever sobre este tema, já que sou um gênero feminino ainda que com certa energia masculina dentro de mim, aliás como todos os seres, que tem ambas as energias dentro de si, feminina e masculina.

Autor: Viviane Gago


Entre o barril de petróleo e o de pólvora

O mundo começou a semana preocupado com o Oriente Médio.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves