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Defeitos que não existem mais

Defeitos que não existem mais

08/04/2013 Denis Marum

A Indústria Automobilística se desenvolveu muito nos últimos vinte anos depois da famosa abertura do mercado pelo ex-presidente Fernando Collor de Mello.

A indústria nacional teve que se atualizar, melhorou em qualidade, importou tecnologia e se modernizou. Não havia muita escolha, ou se atualizava ou desapareceria. Nas décadas de setenta e oitenta, e início dos anos noventa, os veículos saíam de fábrica com vários problemas crônicos.

Talvez as pessoas não saibam, mas os motores dos Opalas, da GM, vazavam óleo do motor, as latarias das Brasílias, da VW, enferrujavam e os motores dos Corceis, da Ford, superaqueciam. Era um verdadeiro festival de carros retornando às concessionárias depois de alguns dias de uso. Toda segunda-feira, formavam-se filas na porta das oficinas, todos em busca de atendimento em garantia.

Além dos defeitos mencionados, tínhamos portas desreguladas, entrada de água pelo para-brisa, guarnições deformadas, carburadores com boia defeituosa e, acreditem se quiserem, alguns carros saíam de fábrica com falta de tinta. Nesta época, as concessionárias mais cotadas eram aquelas que tinham as melhores equipes nos respectivos departamentos de serviço, o que alavancava as vendas de carro zero.

As montadoras, por sua vez, eram mais maleáveis no trato com seus clientes: os atendimentos se estendiam mesmo depois dos prazos de garantia e havia uma tolerância maior de ambos os lados. Não foram poucas as vezes que presenciei a troca de carro durante a garantia, consequência de uma produção equivocada e sem controle de qualidade. São veículos que jamais deveriam ter saído da fábrica. Geralmente, os defeitos repetitivos eram descobertos primeiro pelas concessionárias, pois a fábrica não fazia testes de longa duração.

Quando uma montadora lançava um novo modelo, todos queriam adquiri-lo porque as mudanças mais significativas levavam anos para serem implementadas. Mesmo assim, muitos compravam para ser um dos primeiros a terem a novidade e, infelizmente, os “apressadinhos” pagavam por incansáveis retornos até que seu carro estivesse em boas condições de uso. Até hoje quando se fala em comprar um Monza ou Opala, os mais bem cotados, são aqueles produzidos nos dois últimos anos de fabricação. Portanto se seu carro zero tem algum problema, não fique irritado, pois seu avô e seu pai já se aborreceram muito mais do que você.

*Denis Marum é engenheiro mecânico e diretor da Chevy Auto Center.



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