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Mônica, Cebolinha, Cascão e o hábito de leitura das crianças

Mônica, Cebolinha, Cascão e o hábito de leitura das crianças

22/09/2013 Antonio Luiz Rios

Numerosos estudos demonstram que as crianças que leem têm mais facilidade de aprendizagem e melhor rendimento escolar.

Ante tal constatação e a certeza de que os livros são caminhos obrigatórios na busca do conhecimento e formação dos indivíduos, é fundamental toda iniciativa que estimule o hábito de leitura na população infantojuvenil. Nesse sentido, as feiras de livros cumprem missão importante, ao desenvolverem atrações lúdicas para as crianças que as visitam, seja em companhia das famílias ou nos programas coletivos organizados pelas escolas.

Há toda uma magia nesse contato tão próximo entre os leitores mirins, as obras e os autores, cuja presença, autógrafos e interação com o público são fatores estimulantes ao ingresso dos pequenos no universo fascinante da leitura. Corroborou minha crença sobre a importância para as crianças dessa integração de autores e leitores, a XVI Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro, de 29 de agosto a 8 de setembro de 2013. No evento, foi possível testemunhar, em numerosas oportunidades, o encantamento que o livro pode causar no público infantil, quando apresentado como algo que instrui, educa, diverte e ensina de modo atrativo e instigante.

De modo mais especial, observei esse fenômeno ao lançarmos a coleção “Biblioteca da Turma”, série com seis livros multidisciplinares, voltada ao apoio didático, que trata de civilizações antigas, animais pré-históricos, esportes olímpicos, Floresta Amazônica, crianças no mundo e arte nos museus brasileiros. A alegria e a energia do contato entre o público mirim e o autor, Maurício de Souza, eram sintomas inequívocos de queMônica, Cascão e Cebolinha estavam conquistando novos e perenes leitores.

Esse caráter lúdico também reforça a importância do e-book, em suas distintas formas, como fator indutor da leitura no público infantil. Também foi possível verificar isso na Bienal do Rio de Janeiro, ao lançarmos plataformas e aplicativos. Esses livros “conversam” com a criança do Século XXI numa linguagem que ela entende e gosta desde os primeiros impulsos da consciência. Enfatizada a importância das feiras, não podemos, contudo, subestimar o insubstituível e crucial papel das escolas e das famílias no estímulo das crianças.

A última edição da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, elaborada pelo Instituto Pró-Livro (IPL), com apoio da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares (Abrelivros) e Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), mostra algo interessante: os professores são, hoje, os principais incentivadores da leitura, ultrapassando as mães, que figuram em segundo lugar.

O mesmo estudo mostra que esse processo de estímulo tem funcionado, pois no universo dos estudantes (64% da população ou 114 milhões de pessoas), o nível de leitura atingiu 3,41 exemplares per capita nos três meses anteriores à realização da pesquisa. Desse total, 2,21 livros são indicados pelas escolas, divididos em didáticos (1,72) e literatura (0,49).

Com certeza, podemos e devemos avançar ainda mais, conduzindo nossas crianças e jovens ao universo do livro. Este é o caminho mais seguro para a definitiva conquista de nosso desenvolvimento; é o nosso melhor legado às presentes e futuras gerações.

*Antonio Luiz Rios, economista, é o diretor-superintendente da Editora FTD.



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