Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Rio: o golpe certeiro da polícia nos terroristas urbanos

Rio: o golpe certeiro da polícia nos terroristas urbanos

19/10/2013 Milton Corrêa da Costa

Será que pais e responsáveis dos integrantes do Black Bloc têm ciência de que seus filhos fazem parte de tal organização criminosa?

Quem faz uso de material incendiário atacando tropas policiais, de instrumentos perfuro-cortantes e perfuro-contundentes, pedras, martelos, serrotes, galões com substâncias inflamáveis, estilingue, paus com pregos, coquetéis molotov, soco-inglês, máscaras, rostos encobertos, símbolos de anarquismo, tinta para efetuar pichações, depreda e incendeia veículos, inclusive viaturas policiais, grita palavras incentivando a desordem, utiliza-se de barricadas, algumas incendiárias, para confrontar com a polícia, provoca agentes da autoridade, cospe e atira dejetos contra agentes da lei, afronta o poder constituído, depreda e destrói o patrimônio público e privado, saqueia lojas,tenta subverter a ordem, incita a violência, utiliza-se de redes sociais para difundir táticas e técnicas de guerrilha urbana (Grupo Anonymous), desacata policias, resiste agressivamente à ordem de prisão, afronta a ordem pública, impede o direito de rir e vir da maioria, sabota meios de transporte, destrói lixeiras, orelhões públicos, pontos de ônibus, quebra vidraças, ataca prédios históricos, ameaça a incolumidade de cidadãos ordeiros, etc..etc... que outra qualificação pode ter senão a de terroristas urbanos e que outro lugar devem estar senão a cadeia?

Assim é, que a ação legal e conjunta das polícias Civil e Militar, do Rio de Janeiro, em que cerca de 190 baderneiros foram detidos, na noite da última terça-feira, no centro do Rio, e conduzidos a diversas delegacias policiais, onde boa parte dos vândalos arruaceiros foi autuada por diferentes crimes (danos ao patrimônio, formação de quadrilha, desacato, desobediência, posse de material explosivo, aliciamento de menores), com destaque no enquadramento, pela primeira vez, desde o início dos protestos violentos, em junho, na Lei Federal 12.850/13, a que tipifica organização criminosa (reclusão de três a oito anos), constitui, sem dúvida, uma vitória da democracia e da lei contra a anarquia e a desordem.

Quanto aos que incentivaram até aqui a organização criminosa Black Bloc, em apoio "incondicional" a tais baderneiros ( radicais anárquicos), utilizados como meio de pressão e intimidação contra os governos legitimamente constituídos, num ato inconsequente, de falta absoluta de bom senso, é bom que repensem suas estratégias reivindicatórias, só permitidas dentre dos limites constitucionais próprios do estado democrático de direito.

A ação do aparelho policial do estado, contra a desordem e em nome da ordem pública deve servir, pois, a partir de agora, de exemplo para outros estados-membros onde o quebra-quebra e a violência (vejam o vandalismo protagonizado por torcidas de futebol), virou moda, num perigoso desafio á paz social. Lugar de baderneiro é na cadeia. Ponto para a polícia do Rio. A vitória foi da sociedade.

Resta agora apenas duas perguntas que não querem calar: será que pais e responsáveis dos integrantes do Black Bloc têm ciência de que seus filhos fazem parte de tal organização criminosa? E os integrantes do grupo anárquico? Também depredam e incendeiam suas residências? São respostas que a sociedade desejaria saber, sem dúvida.

* Milton Corrêa da Costa é tenente coronel da reserva da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.



Um País em busca de equilíbrio e paz

O ambiente político-institucional brasileiro não poderia passar por um tempo mais complicado do que o atual.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Nem Nem: retratos do Brasil

Um recente relatório da OCDE coloca o Brasil em segundo lugar entre os países com maior número de jovens que não trabalham e nem estudam.

Autor: Daniel Medeiros


Michael Shellenberger expôs que o rei está nu

Existe um ditado que diz: “não é possível comer o bolo e tê-lo.”

Autor: Roberto Rachewsky


Liberdade política sem liberdade econômica é ilusão

O filósofo, cientista político e escritor norte-americano John Kenneth Galbraith (1908-2006), um dos mais influentes economistas liberais do Século XX, imortalizou um pensamento que merece ser revivido no Brasil de hoje.

Autor: Samuel Hanan


Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses, principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios.

Autor: Víktor Waewell


A importância de uma economia ajustada e em rota de crescimento

Não é segredo para ninguém e temos defendido há anos que um parque industrial mais novo, que suporte um processo de neoindustrialização, é capaz de produzir mais e melhor, incrementando a produtividade da economia como um todo, com menor consumo de energia e melhor sustentabilidade.

Autor: Gino Paulucci Jr.


O fim da excessiva judicialização da política

O projeto também propõe diminuir as decisões monocráticas do STF ao mínimo indispensável.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O inesperado e o sem precedentes

Na segunda-feira, 1º de abril, supostos aviões militares de Israel bombardearam o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Crédito consignado e mais um golpe de milhões de reais

No mundo das fraudes financeiras, é sabido que os mais diversos métodos de operação são utilizados para o mesmo objetivo: atrair o maior número possível de vítimas e o máximo volume de dinheiro delas.

Autor: Jorge Calazans


Quando resistir não é a solução

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, nos lembra que tudo a que resistimos, persiste.

Autor: Renata Nascimento


Um olhar cuidadoso para o universo do trabalho

A atividade laboral faz parte da vida dos seres humanos desde sua existência, seja na forma mais artesanal, seja na industrial.

Autor: Kethe de Oliveira Souza


Imprensa e inquietação

A palavra imprensa tem origem na prensa, máquina usada para imprimir jornais.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra