Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Como identificar um funcionário improdutivo?

Como identificar um funcionário improdutivo?

21/09/2016 Christian Barbosa

O primeiro passo é entender que podemos tornar qualquer pessoa mais produtiva.

Como identificar um funcionário improdutivo?

Frequentemente sou questionado sobre como identificar um profissional com problemas de produtividade e de que maneira é possível resolver isso.

Essa pergunta tem várias respostas e diversas abordagens, porém sempre ressalto que o primeiro passo é entender que podemos tornar qualquer pessoa mais produtiva.

Isso ocorre porque, da mesma maneira que conseguimos transformar o planejamento das atividades e renovar a energia diária, podemos interferir na forma como uma pessoa produz.

Basta identificar o problema e investir em técnicas que ajudem a estimular o desenvolvimento profissional. Para auxiliar nessa tarefa, selecionei algumas maneiras de identificar um profissional improdutivo e destaquei ações que vão corrigir esse problema. Confira:

Mais desculpas do que resultados – As pessoas produtivas dão um jeito de fazer as coisas acontecerem, diferentemente daquelas que não fazem e procuram desculpas, culpam os outros ou, simplesmente, deixam passar. Essa é a grande diferença entre os profissionais.

Tendência a ser medroso - O funcionário improdutivo é muito medroso. Geralmente, ele tem o hábito de dizer que não realizou determinada tarefa por conta de inúmeros problemas ou que achou melhor fazer diferente. No entanto, em grande parte das vezes, esse medo é um perfeccionismo, uma forma de não querer errar, o que prejudica a produtividade. Por isso, é papel do líder definir o caminho que o profissional deve seguir, às vezes esse medo surge porque o gestor não ajuda a criar confiança.

Faz hora extra muitas vezes – O profissional que não consegue realizar suas atividades no horário de expediente acaba fazendo hora extra. No entanto, existe uma linha tênue entre a falta de horas e a falta de produtividade. É difícil entender isso, a recomendação é fazer uma análise básica de quanto tempo você demoraria para realizar determinado trabalho, acrescentar mais 30% ao tempo total e avaliar se o profissional está dentro dessa linha base.

Converse e encoraje a melhora - Ao entender os pontos que levam o profissional à improdutividade, chame para uma conversa e dê argumentos para ele performar melhor no ambiente de trabalho. Entenda que é preciso dar mais confiança, delegar melhor as tarefas e deixar claro como as coisas devem acontecer.

Dê um treinamento de produtividade – Essa é uma iniciativa que ajudará o profissional a criar um modelo produtivo. Um curso de produtividade mostrará ao profissional como é possível tornar todas as tarefas viáveis e, consequentemente, resultará em uma melhora na execução diária.

Dê chances para essa pessoa – Antes de desligar o profissional da equipe, converse com ele uma, duas, três vezes. Chamo isso de regra tríade da admissão e da demissão: quando a pessoa tem muitos problemas, dê três feedbacks. Caso isso não resolva, aí sim é hora de demitir. Essa é uma ação importante para não prejudicar os demais, pois, ao manter um funcionário que não apresenta resultados eficientes, você favorece aquele que não é produtivo e desamina os bons profissionais.

Essas são apenas algumas dicas para avaliar o seu profissional e entender como é possível acabar com a improdutividade. Claro que o assunto é extenso e existem inúmeras estratégias, no entanto, é importante identificar quem são aqueles que não apresentam resultados eficientes na sua equipe e trabalhar na solução disso, evitando que os demais sejam contaminados pelo baixo rendimento.

*Christian Barbosa é especialista no Brasil em administração de tempo e produtividade.



Um País em busca de equilíbrio e paz

O ambiente político-institucional brasileiro não poderia passar por um tempo mais complicado do que o atual.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Nem Nem: retratos do Brasil

Um recente relatório da OCDE coloca o Brasil em segundo lugar entre os países com maior número de jovens que não trabalham e nem estudam.

Autor: Daniel Medeiros


Michael Shellenberger expôs que o rei está nu

Existe um ditado que diz: “não é possível comer o bolo e tê-lo.”

Autor: Roberto Rachewsky


Liberdade política sem liberdade econômica é ilusão

O filósofo, cientista político e escritor norte-americano John Kenneth Galbraith (1908-2006), um dos mais influentes economistas liberais do Século XX, imortalizou um pensamento que merece ser revivido no Brasil de hoje.

Autor: Samuel Hanan


Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses, principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios.

Autor: Víktor Waewell


A importância de uma economia ajustada e em rota de crescimento

Não é segredo para ninguém e temos defendido há anos que um parque industrial mais novo, que suporte um processo de neoindustrialização, é capaz de produzir mais e melhor, incrementando a produtividade da economia como um todo, com menor consumo de energia e melhor sustentabilidade.

Autor: Gino Paulucci Jr.


O fim da excessiva judicialização da política

O projeto também propõe diminuir as decisões monocráticas do STF ao mínimo indispensável.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O inesperado e o sem precedentes

Na segunda-feira, 1º de abril, supostos aviões militares de Israel bombardearam o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Crédito consignado e mais um golpe de milhões de reais

No mundo das fraudes financeiras, é sabido que os mais diversos métodos de operação são utilizados para o mesmo objetivo: atrair o maior número possível de vítimas e o máximo volume de dinheiro delas.

Autor: Jorge Calazans


Quando resistir não é a solução

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, nos lembra que tudo a que resistimos, persiste.

Autor: Renata Nascimento


Um olhar cuidadoso para o universo do trabalho

A atividade laboral faz parte da vida dos seres humanos desde sua existência, seja na forma mais artesanal, seja na industrial.

Autor: Kethe de Oliveira Souza


Imprensa e inquietação

A palavra imprensa tem origem na prensa, máquina usada para imprimir jornais.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra