Portal O Debate
Grupo WhatsApp

As 13 razões do Bullying

As 13 razões do Bullying

21/04/2017 Ana Regina Caminha Braga

O bullying é um problema sério, que pode levar a graves consequências e precisa ser extinto.

O bullying é uma ação cada dia mais comum no meio escolar, porém, o que a grande maioria não se dá conta, é que ela pode ter consequências graves em todas as instâncias da vida da pessoa.

Recentemente, a Netflix lançou uma série que trata sobre o tema: 13 reasons why. A grande discussão entorno da série é a pratica do bullying no meio escolar, os danos que ele pode causar e o papel da sociedade e escola no combate e conscientização do ato.

Hanna Beker é uma adolescente recém-chegada em uma pequena escola no interior, que sofre as mais variadas ações e agressões por parte dos novos colegas. Sem a ajuda e acompanhamento adequado, ela toma uma decisão extrema: o suicídio.

Para alguns, pode até parecer exagero, mas o fato é que esses casos vem se tornando mais e mais comuns entre crianças e adolescentes. Na série em questão, a escola nega conhecimento dos casos de bullying e essa é uma consequência grave.

Mas afinal, qual o papel da escola nesse caso? Como nós educadores podemos prevenir e conscientizar pais e alunos sobre tal ação? Nosso papel é entender esse conceito e lutar para o combate de sua progressão no meio escolar. Como mestre e pesquisadora da Educação, é possível compreender que a escola precisa trabalhar e se desenvolver para que a tomada de consciência aconteça de modo geral, desde a equipe pedagógica, o administrativo até os discentes.

Devemos sim estar sempre atentos para detectar o processo e trabalhar em prol dos alunos vitimizados pelo bullying. Fechar os olhos para o que acontece em nosso dia a dia é um erro, devemos prestar atenção e ao menor sinal de bullying, tomar as devidas providências. Só essa mobilização pode diminuir tal sofrimento. Cabe ao núcleo escolar deixar esses alunos amparados e mais à vontade no meio.

Da mesma maneira, a prevenção e tratamento devem ser multidisciplinar e incluir vários profissionais. É de extrema importância a intervenção na família e na escola, com planos que possam melhorar a vida daquela criança ou adolescente.

Na grande maioria das vezes, como no caso de Hanna na série, sabemos que esses jovens não terão atendimento adequado, e, em alguns casos, nem o reconhecimento da situação.

Diante disso, a principal forma de lutar para evitar o bullying, é investir em prevenção e estimular a discussão aberta com todos os atores da cena escolar, incluindo pais e alunos. Orientar os pais para que possam ajudar, pois os mesmos devem estar sempre alertas para o problema, seja o filho vítima ou agressor, ambos precisam de ajuda e apoio psicológico.

Em muitos casos é esquecida a prática de cuidar do agressor, este também pede socorro. O bullying é um problema sério, que pode levar a graves consequências e precisa ser extinto.

Em meio a era digital e a tantas mudanças sociais e culturais, nós, como pais e educadores devemos estar ainda mais atentos para o que está acontecendo. E a reversão desses casos só será possível com o apoio da escola, pais e próprios alunos.

* Ana Regina Caminha Braga é escritora, psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar.



Um País em busca de equilíbrio e paz

O ambiente político-institucional brasileiro não poderia passar por um tempo mais complicado do que o atual.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Nem Nem: retratos do Brasil

Um recente relatório da OCDE coloca o Brasil em segundo lugar entre os países com maior número de jovens que não trabalham e nem estudam.

Autor: Daniel Medeiros


Michael Shellenberger expôs que o rei está nu

Existe um ditado que diz: “não é possível comer o bolo e tê-lo.”

Autor: Roberto Rachewsky


Liberdade política sem liberdade econômica é ilusão

O filósofo, cientista político e escritor norte-americano John Kenneth Galbraith (1908-2006), um dos mais influentes economistas liberais do Século XX, imortalizou um pensamento que merece ser revivido no Brasil de hoje.

Autor: Samuel Hanan


Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses, principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios.

Autor: Víktor Waewell


A importância de uma economia ajustada e em rota de crescimento

Não é segredo para ninguém e temos defendido há anos que um parque industrial mais novo, que suporte um processo de neoindustrialização, é capaz de produzir mais e melhor, incrementando a produtividade da economia como um todo, com menor consumo de energia e melhor sustentabilidade.

Autor: Gino Paulucci Jr.


O fim da excessiva judicialização da política

O projeto também propõe diminuir as decisões monocráticas do STF ao mínimo indispensável.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O inesperado e o sem precedentes

Na segunda-feira, 1º de abril, supostos aviões militares de Israel bombardearam o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Crédito consignado e mais um golpe de milhões de reais

No mundo das fraudes financeiras, é sabido que os mais diversos métodos de operação são utilizados para o mesmo objetivo: atrair o maior número possível de vítimas e o máximo volume de dinheiro delas.

Autor: Jorge Calazans


Quando resistir não é a solução

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, nos lembra que tudo a que resistimos, persiste.

Autor: Renata Nascimento


Um olhar cuidadoso para o universo do trabalho

A atividade laboral faz parte da vida dos seres humanos desde sua existência, seja na forma mais artesanal, seja na industrial.

Autor: Kethe de Oliveira Souza


Imprensa e inquietação

A palavra imprensa tem origem na prensa, máquina usada para imprimir jornais.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra