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Biometria transformou mercado de segurança

Biometria transformou mercado de segurança

03/05/2017 Phil Scarfo

Em anos recentes, houve um expressivo avanço da tecnologia biométrica em termos de segurança.

Especialmente em relação aos sensores de impressão digital – que estão muito mais sofisticados, embora simples de usar. Hoje, eles conseguem diferenciar o tecido humano de um indivíduo de impressões digitais fraudulentas, obtidas a partir de uma centena de materiais diferentes que tentam reproduzir o dedo humano.

Além disso, sensores biométricos com imagem multiespectral permitem constante atualização contra novas ameaças – ao contrário de outros sensores, que se tornam obsoletos rapidamente. Essa capacidade de “aprendizagem” é um grande diferencial para proteger a privacidade do usuário e tem transformado o mercado de segurança.

Há mais de cinco anos, o setor financeiro foi um dos primeiros, no Brasil, a investir na tecnologia de imagem multiespectral. Esses sensores oferecem um melhor desempenho na coleta de informações e no registro das impressões digitais.

Depois de ter cadastrado num banco de dados suas digitais, a pessoa poderá estar até mesmo com o dedo avariado, machucado ou sujo que ainda assim sua identificação será realizada imediatamente.

Além disso, os dispositivos biométricos são habilitados para criptografia e detecção de violação de hardware – que protegem não só a integridade do sensor, como também a comunicação entre o cliente e o sensor.

Essa é uma característica muito valorizada pelo mercado, sempre em busca de aumentar a segurança e melhorar a experiência do usuário. Por isso, a adoção dos sensores biométricos de imagem multiespectral tem se alastrado para muitos outros segmentos da economia.

Com relação aos módulos e sensores de impressão digital integrados da Lumidigm Série V, por exemplo, eles estão cinco vezes mais precisos e quatro vezes mais rápidos nos caixas eletrônicos e multibancos, com sensível redução de erros.

De modo geral, percebe-se um ganho em termos de desempenho e interoperabilidade. Por esse motivo, a nova linha de autenticação biométrica tem sido adotada nos sistemas de saúde, eleitoral e governamental – além do sistema financeiro.

Essa tecnologia emprega o que há de mais avançado para escanear e autenticar impressões digitais de dentro para fora. Ou seja, além da camada externa da pele, o sensor faz uma leitura de uma subcamada mais profunda, irrigada por vasos sanguíneos. Isso evita fraudes e permite rápida autenticação.

Trata-se de uma solução robusta e capaz de comprovadamente reduzir o custo total de propriedade em aplicações autônomas e de alto rendimento. Embora o foco seja sempre eficiência e segurança, nota-se um ganho de velocidade e, consequentemente, de conveniência – já que o cliente faz tudo mais rapidamente.

Recentemente, também os sensores da Lumidigm Série M passaram a contar com liveness detection. Com várias aplicações, incluindo controle do tempo, presença e acesso físico, esses sensores têm alta performance na prevenção de fraudes. Com isso, o roubo de informações ficou praticamente reduzido a zero.

Outra vantagem em relação à concorrência é o material com que os sensores são feitos. Enquanto a maioria pode ser facilmente danificada, eles contam com uma superfície de vidro bastante resistente e durável, operando sob quaisquer circunstâncias, tanto em ambientes fechados como ao ar livre ou até debaixo de chuva.

Todos sabem que, para oferecer uma autenticação totalmente segura, a evolução dos sensores passa pelo uso de uma autenticação multifatorial, através de uma combinação entre a autenticação da impressão digital do usuário e um código de barras, uma credencial de identificação, ou até mesmo uma credencial virtual ou código digital.

É fundamental, também, que a tecnologia seja adaptável, a fim de se provar confiável e eficiente ao longo do tempo. Com isso, os dados pessoais do usuário estarão sempre criptografados, podendo ser acessados apenas se o cliente autenticar sua impressão digital.

Ainda com relação à segurança, é necessário investir numa tecnologia capaz de ser constantemente melhorada para enfrentar novas ameaças.

* Phil Scarfo é vice-presidente comercial e de marketing da HID Biometrics, divisão da HID Global – empresa do grupo Assa Abloy.



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