Portal O Debate
Grupo WhatsApp

5 dicas para seu pé sobreviver ao Rock in Rio 2017

5 dicas para seu pé sobreviver ao Rock in Rio 2017

16/09/2017 Dr. Bernardo de Souza Costa

Para atenuar dores e estar melhor preparado para os shows, podemos buscar a ajuda da Osteopatia.

Mais uma edição do Rock in Rio se aproxima e com isso temos que ter alguns cuidados com a preparação do nosso corpo para a maratona de shows. São aproximadamente 12 horas de espetáculo intenso, com abertura dos portões às 2 da tarde e o último show por volta das 2 da manhã.

No meu primeiro Rock in Rio, em 2001, me lembro de que a caminhada até os portões foi longa e, apesar da empolgação, quando chegou a hora do último show, eu já não sentia os meus pés e minhas panturrilhas estavam muito doloridas. Para atenuar dores e estar melhor preparado para os shows, podemos buscar a ajuda da Osteopatia.

A Osteopatia é uma especialidade da fisioterapia que também atua com a posturologia, área que estuda a relação entre a postura e outras patologias crónicas. Segundo ela, os pés fazem parte de um sistema de captores posturais, ou seja, a pisada pode interferir no modo como o corpo reage ao solo, afetando o equilíbrio e outras estruturas.

Com base na Osteopatia, veja 5 dicas importantes para saúde dos seus pés antes, durante e depois do Rock In Rio 2017:

1- Calçado apropriado: nada mais adequado para enfrentar uma maratona que um bom par de tênis. Conforto em primeiro lugar, portanto, nada de salto alto, sapatos de bico fino, que peguem no calcanhar ou muito apertados. O ideal é comprar um tênis meio número acima do seu. Essa folga poderá ser preenchida caso seus pés inchem – o que é bem comum. Cuidado com calçados novos! Vale testá-los previamente com uma caminhada no shopping ou em uma corrida na esteira.

2- Preparação é tudo: ninguém vai para uma maratona sem se preparar, por isso, se você é um roqueiro sedentário, dou uma dica básica: movimente-se! Sair da inércia por algumas semanas antes dos shows ajudará a diminuir o impacto sentido pelo seu corpo. Assim você poderá aproveitar os shows com o fôlego em dia.

3- Hora do descanso: aproveite intervalos para descansar. Entre um show e outro, vale a pena sentar, tirar o calçado e alongar os dedos e fazer uma boa massagem. Além de permitir que o pé respire, eles irão agradecer e garantir que a diversão continue.

4- Primeiros socorros: não se esqueça de levar um curativo. Depois de tanto tempo em pé, pulando e andando, o pé poderá apresentar bolhas ou regiões mais sensíveis. Para quem tem problemas específicos, como joanetes ou calos, existem curativos próprios para evitar que a dor acabe com o seu Rock in Rio.

5- Segue o baile: se você é daqueles que não se contenta com apenas um dia de show, o seu cuidado terá que ser ainda maior. Capriche nos alongamentos antes e depois da maratona – não esqueça os pés e dedos. Faça um escalda pés numa bacia com água entre 38°C e 46°C e aproveite para massagear – isso alivia dores e os efeitos dos impactos sobre eles.

Se, ao final dos sete dias de atrações você ainda estiver com dores, procure um Osteopata. Esse profissional poderá realizar um diagnóstico preciso e baseado na posturologia, identificando as causas das dores e aplicando técnicas sem intervenção cirúrgica e medicamentosa.

* Dr. Bernardo de Souza Costa é osteopata, especialista em posturologia osteopática e monitor da Escuela de Osteopatía de Madrid Brasil, no Rio de Janeiro.



Nem Nem: retratos do Brasil

Um recente relatório da OCDE coloca o Brasil em segundo lugar entre os países com maior número de jovens que não trabalham e nem estudam.

Autor: Daniel Medeiros


Michael Shellenberger expôs que o rei está nu

Existe um ditado que diz: “não é possível comer o bolo e tê-lo.”

Autor: Roberto Rachewsky


Liberdade política sem liberdade econômica é ilusão

O filósofo, cientista político e escritor norte-americano John Kenneth Galbraith (1908-2006), um dos mais influentes economistas liberais do Século XX, imortalizou um pensamento que merece ser revivido no Brasil de hoje.

Autor: Samuel Hanan


Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses, principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios.

Autor: Víktor Waewell


A importância de uma economia ajustada e em rota de crescimento

Não é segredo para ninguém e temos defendido há anos que um parque industrial mais novo, que suporte um processo de neoindustrialização, é capaz de produzir mais e melhor, incrementando a produtividade da economia como um todo, com menor consumo de energia e melhor sustentabilidade.

Autor: Gino Paulucci Jr.


O fim da excessiva judicialização da política

O projeto também propõe diminuir as decisões monocráticas do STF ao mínimo indispensável.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O inesperado e o sem precedentes

Na segunda-feira, 1º de abril, supostos aviões militares de Israel bombardearam o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Crédito consignado e mais um golpe de milhões de reais

No mundo das fraudes financeiras, é sabido que os mais diversos métodos de operação são utilizados para o mesmo objetivo: atrair o maior número possível de vítimas e o máximo volume de dinheiro delas.

Autor: Jorge Calazans


Quando resistir não é a solução

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, nos lembra que tudo a que resistimos, persiste.

Autor: Renata Nascimento


Um olhar cuidadoso para o universo do trabalho

A atividade laboral faz parte da vida dos seres humanos desde sua existência, seja na forma mais artesanal, seja na industrial.

Autor: Kethe de Oliveira Souza


Imprensa e inquietação

A palavra imprensa tem origem na prensa, máquina usada para imprimir jornais.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Violência não letal: um mal silencioso

A violência não letal, aquela que não culmina em morte, não para de crescer no Brasil.

Autor: Melissa Paula