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Não se trata de antagonismo

Não se trata de antagonismo

12/10/2018 Benedicto Ismael Camargo Dutra

O futuro do Brasil está em suspense.

Classificar o que se passa no Brasil de antagonismo ou polarização política é uma simplificação grosseira de uma situação muito complexa. O antagonismo seria a oposição de ideias dentro de um processo lógico e coerente, em que o conceito lógico e natural seria o aceito pelos seres humanos conscientes e com raciocínio lúcido.

Ao alcançar o poder, os tiranos tratam de eliminar qualquer possibilidade de resistência, passando por cima de cadáveres se não houver outra forma de convencimento. Ao mesmo tempo introduzem invasão no cérebro dos estudantes semeando ódio e ideias antinaturais de preponderância do Estado sobre tudo e sobre todos, mas por trás eles estão manobrando ocultamente ou ostensivamente como se eles fossem o Estado. Estabelecem a ditadura e passam a interferir no processo eleitoral para aparentar legitimidade de eleições manipuladas como se fala sobre a Venezuela.

É absurdo querer classificar de fascista um candidato patriota que prega ordem e disciplina num país tão contaminado pelas evasivas; pelas interpretações de texto legal por conveniências de momento; por querer que os recursos naturais existentes sejam utilizados para o bem e melhora das condições gerais de vida da população local em vez de continuar sendo drenados para terras estranhas; por desejar uma educação sadia para os jovens sem destruir suas individualidades e o fortalecimento da família para o progresso do Brasil. No fascismo, o ditador se serve de conceitos nacionalistas para se perpetuar no poder com despotismo.

Pelo mundo todo, a humanidade tem visto que sem liberdade as individualidades se perdem, mas o progresso depende da diversidade, por isso existem as capacitações individuais. Se fosse para serem todos iguais, os seres humanos já nasceriam assim sem a necessidade da manipulação que começa desde a infância e avança pelas escolas até aos cursos superiores, semeando o descontentamento e o ódio pelas condições de vida em que cada pessoa nasceu. O futuro do Brasil está em suspense. Agitam-se as correntezas turvas, sempre visando a discórdia entre os seres humanos e a destruição da força de vontade para o bem.

A igualdade tem de existir no respeito e consideração ao próximo. Para o bom andamento do relacionamento humano há um mandamento básico indicado por Jesus: “ama ao próximo como a ti mesmo”, isto é, não faça a ele o que não faria a si mesmo, ou o que não quer que façam contigo.

Na Mensagem do Graal, Abdruschin explicou esse mandamento: “Concedido vos é peregrinar através da Criação! Caminhai de tal maneira, que não causeis sofrimento a outrem, a fim de satisfazer com isso qualquer cobiça!”. O desrespeito a esse mandamento, de forma velada ou explícita, acarretou as funestas consequências que estão transformando o viver numa impiedosa luta pela sobrevivência, reduzindo a vida a um vale de lágrimas.

O Brasil se apresenta hoje como terra arrasada com lixo, entulho e ervas daninhas para todos os lados. Há que se limpar e construir beneficiadoramente. Temos permanecido acomodados diante da decadência visível nas músicas, nas telenovelas e filmes, na corrupção e falta de caráter nobre. A devassa Sodoma ganha espaço na agenda cultural.

Como sempre, em primeira linha o ataque é dirigido contra a feminilidade. As mulheres, mantidas à força em nível inferior à prepotência dos homens, se veem agora incitadas a contra-atacar indo na direção da masculinização, pondo de lado a sua grande força feminina capaz de mover montanhas moldando com nobreza o caráter dos filhos.

O homem consegue destruir com facilidade o trabalho harmonioso feito com o reconhecimento das leis naturais da Criação. Para edificar com nobreza, tem de se voltar para elas com o emprego de sua força de vontade para o bem, pois só assim poderá receber o apoio da natureza.

Lamentavelmente, tem predominado os materialistas com seus planos mirabolantes de conquista e perpetuação do poder, e anulação das individualidades para facilitar a manipulação e domínio. Não será escolha difícil para os eleitores de bom senso que querem preservar a liberdade natural e pôr um basta a essa decadência a que o Brasil vem sendo submetido. A hora é essa, a rota da insensatez para os abismos do embrutecimento humano tem de ser interrompida antes que seja tarde demais.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP.

Fonte: Silvia Giurlani



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