Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Os gastos com o Congresso Nacional

Os gastos com o Congresso Nacional

26/02/2019 Julio César Cardoso

Aqui reside, no Congresso Nacional, um dos gastos da República, que precisam ser corrigidos.

Por exemplo, parlamentares federais em desempenho de mandato só poderiam se afastar de Brasília no recesso parlamentar ou em missão oficial. Qualquer trabalhador só se ausenta de sua sede de trabalho em época de férias ou a serviço da empresa.

Por que os parlamentares são tratados de forma diferente? Por que os parlamentares não prestam serviço em tempo integral, ou seja, de segunda à sexta-feira? Por que muitos parlamentares voltam para as suas cidades em pleno expediente da sexta-feira?

O Brasil – um país que precariamente garante  direitos sociais e onde gravitam mais de 13 milhões de cidadãos desempregados, sem casa para morar, sem comida e vivendo em lugares insalubres – não pode se dar ao luxo de continuar mantendo a ilha da fantasia Brasília corroendo o dinheiro da nação com despesas monumentais, como as do Congresso Nacional com 594 parlamentares, repletos de mordomias não existentes em categorias trabalhistas brasileiras.

Os parlamentares brasileiros são muito mimados com benesses que custam muito caro ao bolso de cada contribuinte. Deviam eles se espelhar no Parlamento sueco, onde o respeito ao gasto do dinheiro público é exemplo de moralidade, que deveria ser copiado no Brasil.

Por que o parlamentar federal tem de regressar todos os fins de semana aos seus estados, quando o mesmo já recebe moradia funcional para permanecer em Brasília? Por que ele tem direito a carro com motorista, quando deveria  pagar de seu próprio bolso a despesa de sua condução ao serviço e sentir na pele o mesmo problema de locomoção dos demais trabalhadores?

Por que o parlamentar não pode ir de ônibus ao trabalho? Por que da necessidade de tantos auxiliares e assessores de gabinetes, quando estes deveriam ser concursados e  providos em números reduzidos pelo próprio Legislativo? Por que o parlamentar tem o poder de aumentar o seu próprio salário?

A política não pode se transforar na arte de tirar proveito da coisa pública. O político é eleito para representar os interesses da sociedade como  um todo e não para se beneficiar.

É possível, sim, reduzir os gastos públicos, desde que os políticos se conscientizem de que foram eleitos para servir e não para se beneficiar.

Assim, não basta renunciar alguns benefícios do mandato. Os parlamentares deveriam se empenhar para que essas imoralidades fossem eliminadas no Congresso. Apenas renunciar alguns benefícios é jogar para a plateia eleitoral, quando o correto seria perseguir a sua extinção total.

* Júlio César Cardoso é servidor federal aposentado.

Fonte: Júlio César Cardoso



Quando resistir não é a solução

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, nos lembra que tudo a que resistimos, persiste.

Autor: Renata Nascimento


Um olhar cuidadoso para o universo do trabalho

A atividade laboral faz parte da vida dos seres humanos desde sua existência, seja na forma mais artesanal, seja na industrial.

Autor: Kethe de Oliveira Souza


Imprensa e inquietação

A palavra imprensa tem origem na prensa, máquina usada para imprimir jornais.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Violência não letal: um mal silencioso

A violência não letal, aquela que não culmina em morte, não para de crescer no Brasil.

Autor: Melissa Paula


Melhor ser disciplinado que motivado

A falta de produtividade, problema tão comum entre as equipes e os líderes, está ligada ao esforço sem alavanca, sem um impulsionador.

Autor: Paulo de Vilhena


O choque Executivo-Legislativo

O Congresso Nacional – reunião conjunta do Senado e da Câmara dos Deputados – vai analisar nesta quarta-feira (24/04), a partir das 19 horas, os 32 vetos pendentes a leis que deputados e senadores criaram ou modificaram e não receberam a concordância do Presidente da República.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


A medicina é para os humanos

O grande médico e pintor português Abel Salazar, que viveu entre 1889 e 1946, dizia que “o médico que só sabe de medicina, nem de medicina sabe”.

Autor: Felipe Villaça


Dia de Ogum, sincretismo religioso e a resistência da umbanda no Brasil

Os Orixás ocupam um lugar central na espiritualidade umbandista, reverenciados e cultuados de forma a manter viva a conexão com as divindades africanas, além de representar forças da natureza e aspectos da vida humana.

Autor: Marlidia Teixeira e Alan Kardec Marques


O legado de Mário Covas ainda vive entre nós

Neste domingo, dia 21 de abril, Mário Covas completaria 94 anos de vida. Relembrar sua vida é resgatar uma parte importante de nossa história.

Autor: Wilson Pedroso


Elon Musk, liberdade de expressão x TSE e STF

Recentemente, o ministro Gilmar Mendes, renomado constitucionalista e decano do Supremo Tribunal Federal, ao se manifestar sobre os 10 anos da operação Lava-jato, consignou “Acho que a Lava Jato fez um enorme mal às instituições.”

Autor: Bady Curi Neto


Senado e STF colidem sobre descriminalizar a maconha

O Senado aprovou, em dois turnos, a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) das Drogas, que classifica como crime a compra, guarda ou porte de entorpecentes.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


As histórias que o padre conta

“Até a metade vai parecer que irá dar errado, mas depois dá certo!”

Autor: Dimas Künsch