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Um Arcebispo Santo

Um Arcebispo Santo

29/07/2019 Humberto Pinho da Silva

A canonização de Frei D. Bartolomeu dos Mártires.

Muito se fala, nos nossos dias, de sacerdotes (padres e pastores,) que, em vez de servirem a comunidade, servem-se dela, levando vida folgada, e, quantas vezes, desbragada.

Infelizmente, ainda há “sacerdotes”, que “tosquiam” suas ovelhas, em benefício próprio e dos seus.

Cai aqui bem, o que disse D. Frei Bartolomeu dos Mártires, sobre o dinheiro da igreja: “Do casal que herdei de meu pai, posso dispor à minha vontade. Enriquecer o meu sangue, com o alheio, que são bens da Igreja, deputados somente pelas obras pias, não sei Teologia que o aconselhe nem consinta.” - “Vida de Frei Bartolomeu dos Mártires” de Frei Luís de Sousa, Vol. II, pág. 174, Ed. Sá da Costa, 1948.

Felizmente, poucos usam o altar, para levar vida desbragada, e promoção social. A maioria – e muitos em segredo, – seguem vida humilde e santa.

Mas, voltemos ao propósito desta crônica: a cura miraculosa da Paulinha, que levou o Vaticano, a beatificar o bondoso Arcebispo de Braga, que se encontra sepultado, na igreja de S. Domingos, em Viana do Castelo:

D. Olímpia Madeiro Lopes, mãe de três meninas, casada com o Dr. Carlos Madeiro Lopes, médico no Caramulo, andava preocupadíssima.

A Paulinha, de sete meses, fora vacinada contra a varíola, mas adoecera gravemente. O pai, aflito, recorrera aos colegas, médicos do hospital do Caramulo; mas, a menina, definhava-se a olhos vistos, a ponto do corpo clínico perder a esperança de a salvar.

D. Olímpia, no dia 14 de Setembro de 1964, pela manhã, dirigiu-se à igreja. Sentiu, dentro de si, vontade imperiosa de contar a angústia em que vivia. Conturbada, encaminhou-se para o confessionário.

Atendeu-a padre dominicano, que estava de passagem. Lavada em lágrimas, entre soluços, desabafou, contando o lastimoso estado da filhinha querida.

Comovido, o sacerdote, confortou-a com santas palavras, lembrando-lhe que houvera Arcebispo, em Braga, que vivera para aliviar as dores dos mais desprotegidos e aflitos; e prometeu-lhe, que durante a missa, que ia celebrar, pediria a intercessão, para aliviar o sofrimento da menina.

Terminado o culto, D. Olímpia, saiu mais desoprimida, esperançado e confiante, que o bom Bartolomeu dos Mártires, que tantos milagres fizeram, se lembraria da Paulinha, rogando a Deus, sua cura.

Já em casa, ao deparar com a empregada, soube: que a menina, dormia… como um anjinho…

Pouco depois, chegou o pai, com remédios. Ao receber a notícia, ficou estupefacto, pois as análises, obtidas durante a manhã, revelavam funesto final.

Examinada, pelo pai, e pelo corpo clínico do hospital, constataram que a menina estava completamente curada. A Medicina não podia explicar tão repentina cura. O taumaturgo Frei Bartolomeu dos Mártires, condoera-se da Paulinha, e do sofrimento da mãe.

A Paulinha, cresceu… casou… e foi mãe de duas meninas. Vive em Coimbra, e é professora de Matemática.
Devido a este milagre, o Vaticano, resolveu beatificar o Santo Arcebispo.

Dentro de meses, Frei D. Bartolomeu dos Mártires, será canonizado. É, para nós, uma enorme alegria…; mas, há muito, que o bom povo de Braga e Viana do Castelo, o venera, como santo.

* Humberto Pinho da Silva

Fonte: Humberto Pinho da Silva



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